CORPO
ASTRAL: Uma análise científica e espiritualista
Sinônimos: Kama
Rupa (em sânscrito: Kama = desejo; rupa = corpo), ou seja, Corpo dos Desejos;
Corpo Emocional, Corpo da Alma, Perispírito, Invólucro Espiritual, Segundo Corpo,
Psicossoma, Metassoma, Modelador do Corpo Físico, Corpo Sutil, Corpo Invisível,
Corpo Oculto, Corpo Luminoso, Corpo Flutuante, Corpo Gêmeo, Cópia, Corpo Egóico,
Duplicata, Corpo de Energia, Eu Astral, Segundo Eu, Corpo Extrafísico, Corpo
Brilhante, Corpo da Ressurreição, Corpo Espiritual, Corpo Fluídico, Aerossoma
II, Paracorpo, Ser Natural e tantos outros...
SENSIBILIDADE
GERAL – INSTINTOS – EMOÇÕES PASSIONAIS ANIMALIZADAS E GROSSEIRAS – VÍCIOS –
PAIXÕES E SENTIMENTOS NEGATIVOS. SEDE DA EMOÇÃO E DOS DESEJOS - AO
REENCARNAR-SE COM MUTILAÇÕES, PLASMAR-SE-Á UM CORPO FÍSICO DEFICIENTE.
Tem a forma humana. Primeiro invólucro espiritual mais próximo da matéria, que
pode ser visto pelos médiuns clarividentes. Esta estrutura corpórea sutil, de
matéria rarefeita, todos os espíritos a possuem. Assim como o corpo para os
humanos é tão necessário, para os espíritos é também necessária para a sua
manifestação, na dimensão em que se encontram no Astral. O corpo astral não
possui a mesma densidade em todas as criaturas humanas. Varia muito de massa,
de tal modo que o homem desencarnado possui verdadeiro peso específico.
Luminosidade variável, branca argêntea, azulada, etc. É o MOB (Modelo Organizador Biológico), é o molde que
estrutura o Corpo Físico. Observável por fotografias,
vidência, moldagens, impressões digitais, tácteis e aparições fantasmagóricas.
É com este corpo que os espíritos vivem no mundo astral.
Quando as pessoas se apaixonam, podem se ver belos arcos de
luz rósea entre os seus corações, e uma bela cor rósea adiciona-se às pulsações
áureas normais na glândula pituitária. Quando as pessoas estabelecem relações
umas com as outras, criam cordões, a partir dos chackras, que se ligam. Tais
cordões existem em muitos níveis do campo áurico em adição do astral. Quanto
mais longa e profunda for à relação, mais numerosos e fortes serão os cordões.
Quando as relações terminam esses cordões se dilaceram, causando, não raro,
grande sofrimento.
A sua forma pode ser modificada pela vontade ou pela ação
de energias negativas auto-induzidas. O corpo astral sofre moléstias e
deformações decorrentes de viciações, sexo desregrado, prática persistente do
mal, da magia negra e outras ações "pecaminosas", que agregam todo
tipo de substâncias astrais negativas e energias pesadas que lesam, deformam
este corpo podendo implodir e desaparecer por um tempo. São espíritos que estão
na forma ovóide, que se apresentam sem a forma humana, mas que na realidade não
perderam o Corpo Astral, eles implodiram-o. Afirmamos
isso em virtude de termos conseguido incorporá-los, restabelecendo a sua forma
humana, o que seria impossível caso realmente tivessem perdido o corpo astral.
O astral tem facilidade de separar-se do corpo físico
durante o sono natural ou induzido, pela ação de traumatismos ou fortes
comoções, e também pela vontade da mente. Imaterial de natureza magnética, não
tem constituição fluídica como o duplo etérico; não se condensa e tampouco
forma objetos materializados, pois é de natureza completamente diversa da
matéria existente na dimensão física. No entanto, pode ser modelado pela ação da
força mental, com relativa facilidade. Desta propriedade nos servimos em
técnica de tratamento de espíritos enfermos, aleijados, mutilados ou feridos,
que ainda sentem os sofrimentos das enfermidades que lhes provocaram a morte.
Mas desde já, podemos adiantar que todos eles são recompostos em sua forma
normal e estado fisiológico hígido, pela projeção de energia curativa
mentalmente emitida pelo operador (pulsos energéticos comandados por contagem
pausada, geralmente até sete).
Quando dormimos, isto é, quando o nosso ser físico
adormece, nós abandonamos o nosso corpo temporariamente e parcialmente,
passando a atuar, de posse do corpo astral, nos sub-planos desta dimensão. A
consciência das atividades astrais está condicionada ao nosso estado evolutivo.
É a matriz do corpo físico, assim como sua real imagem,
pois reflete o estado de saúde, paixões, emoções e sentimentos do ser humano.
Tudo que o homem sente, emoções ou sentimentos, servem para formar o seu corpo
astral, da mesma forma que o colorem. Ou seja, os bons sentimentos e boas
emoções mostrarão um corpo astral com cores vivas e brilhantes, da mesma forma
que maus sentimentos e más emoções, mostrarão um corpo astral escuro, com cores
pardacentas.
O corpo Astral tem ainda a função da
sensibilidade geral (uma
das mais importantes), emocional, instinto, dor ou prazer,
desejos, vícios, impulsos instintivos e animais como sede, fome, desejos
sexuais, até os sentimentos elevados como amor ao próximo, solidariedade,
amizade, afeto, ternura, etc., ou as desenfreadas paixões de posse, poder
(vícios – de natureza psíquica e por isso mesmo sua origem está no astral). A
luta maior que travamos, contra nós mesmos em favor da nossa evolução, consiste
precisamente em refrear, policiar e dominar desejos e sentimentos,
principalmente as paixões. Desse corpo, e por evolução, os sentimentos se
elevam e passam a outros níveis de consciência, próprios de espíritos
superiores.
O corpo físico apenas transmite estímulos recebidos, mas é
o astral que sente. Por esta razão, levamos conosco os nossos vícios e paixões,
ao morrermos; se fosse de modo diverso, não haveria motivo para desencarnados
continuarem sofrendo dores de natureza física, nem serem portadores de
deformações dolorosas, como se constata, em reuniões espíritas.
A sensação é a mais grosseira forma de sentimento.
Primária, instintiva. Já a emoção tem mais complexidade, ligando-se ao desejo;
pode ser exacerbada até atingir a anormalidade da paixão, porém tanto sensações
como emoções são estados muito importantes de consciência, pois dão colorido e
força aos nossos atos.
Este corpo é utilizado no mundo espiritual para incorporar
espíritos já desprovidos dele, tal como nossas incorporações mediúnicas. Muitos
sensitivos podem se ausentar do corpo com certa facilidade, em transe
espontâneo. Mas isso pode ocorrer também a pessoas comuns, em circunstâncias
patológicas ou especiais: o Corpo Astral pode desencaixar (desdobrar) do Físico
por anestesia, coma alcoólico, droga, choque emotivo, enfraquecimento por
moléstias prolongadas, hemorragias volumosas, choques cirúrgicos e outros
estados anômalos, ou pelo desdobramento apométrico da mesma forma que o Duplo
Etérico. É com ele que, nos trabalhos com a técnica da Apometria, em projeções
astrais conscientes ou por sonho, viajamos e atuamos no tempo e no espaço.
Pessoas vão a lugares distantes, podem descrevê-los, avaliar seus atos e os
alheios, ter sensações físicas, tudo isso no pleno gozo da consciência - graças
à ligação com o cérebro físico, através do cordão de prata.
Todos os espíritos que incorporam em médiuns, possuem esta
estrutura corpórea sutil, necessária à sua manutenção no mundo astral. A forma
normal de perder este corpo, é por evolução; assim como se perde o corpo físico
pela morte, perde-se também o astral. Estes espíritos se comunicam com médiuns
via intuição mental.
Os médiuns que se recusam sistematicamente a educar sua
mediunidade e colocá-la a serviço do semelhante no trabalho do bem, acumulam
energias nesse corpo e no Duplo, deformando-os e prejudicando-os.
A densidade do corpo astral (psicossoma) varia de indivíduo para
indivíduo; em Espíritos moralmente adiantados, é mais sutil e se aproxima da
dos Espíritos elevados; nos espíritos inferiores, ao contrário, se aproxima da
matéria, e é o que faz os Espíritos inferiores de baixa condição conservarem
por muito tempo as ilusões da vida terrestre. Quanto menor a densidade do corpo
astral, menor seu peso e maior a luminosidade.
O perispírito se molda de acordo com o pensamento, no caso do encarnado
com a memória molecular do corpo físico. Porém nos espíritos desencarnados,
nota-se que este passa a ser controlado pela emoção, quer consciente ou
inconsciente, no caso de alguns espíritos se apresentarem rejuvenescidos, após
desencarnarem.
Contudo, a possibilidade de alterar a indumentária psicossomática é limitada
ao padrão evolutivo, próprio de cada alma. Nos casos de MONODEÍSMO, (ideia
fixa), causa um processo involutivo, chegando à gravidade da ovoidização. Casos
de ZOANTROPIA, é a capacidade da ideoplastização do corpo astral, em
transformar-se em animais, ou formas animalescas. Muitos espíritos moldam-se de
acordo com o meio ambiente em que vivem, como autodefesa, em figuras
horripilantes, e outros, o são até por produzirem emoções pesadas, de ódio,
vingança, rancor, ideias destrutivas.
Sob os aspectos físicos, este corpo em si, não apresentaria um peso
possível de ser detectado, porém na dimensão espiritual, cada organização
psicossomática tem seu peso específico, que varia de acordo com sua densidade,
ditada, sobretudo pelo estado de moralidade do Espírito. Nossa posição
determina o peso específico do nosso envoltório espiritual e, consequentemente,
o habitat que lhe compete. Significa que, embora possa parecer fisicamente
imponderável - porque não é matéria densa - não deixa de apresentar certo peso.
Este é variável em cada região ou esfera, uma vez que, sendo matéria (ainda que
tênue), se submete aos princípios gravitacionais que imperam no
meio em que se situa e do qual se nutre.
Quanto mais evoluído o espírito, maior será sua frequência vibracional e,
por conseguinte, maior será sua luminosidade, consequentemente, uma entidade
com pouca evolução, terá uma menor frequência vibracional e uma menor
luminosidade.
Note-se que a luz espiritual nada tem com a luz conhecida em física, a
radiação eletromagnética. A luz emitida por lâmpadas fluorescentes ou de
mercúrio, por exemplo, diante de uma presença espiritual, chega a parecer a
mera claridade emitida por uma vela.
O Espírito com as necessárias condições mentais, atravessa qualquer
barreira física, pois matéria alguma lhe opõe obstáculo; ele atravessa a todos,
assim como a luz atravessa os corpos transparentes. Todavia, existem Espíritos
que não conseguem atravessar alguns obstáculos, pelo simples motivo de não
saberem que podem fazê-lo. A ignorância, ou até mesmo a incerteza, diminuem
suas aptidões, potenciais e, consequentemente, seu poder de ação nas mais
diversas áreas.
Aos olhos físicos, o corpo astral é totalmente invisível; todavia, não o
é para os Espíritos. No caso dos menos evoluídos, só percebem os seus pares,
captando-lhes o aspecto geral. Já os Espíritos superiores, podem perscrutar a
intimidade perispiritual de encarnados e desencarnados de menor grau de
elevação, observando-lhes as desarmonias e as necessidades, como por exemplo,
os trabalhos de esclarecimento espiritual, conhecendo a realidade do sofredor,
conduzindo ao entendimento, e também nas sessões de cura, em que os médicos
espirituais detectam os sinais patológicos presentes no psicossoma do enfermo.
Sendo o corpo astral também matéria, com o ectoplasma, poderá se tornar
materialmente tangível, no todo ou em parte. Fenômeno chamado de teleplastia;
nele o corpo astral do desencarnado ou encarnado se envolve, por assim dizer,
com as condições energéticas do ambiente e de algum médium capaz de emprestar
recursos energéticos através do duplo etérico, promovendo matéria necessária para
revestir o corpo astral com a energia necessária para o aparecimento.
Quando encarnado, o Espírito registra impressões exteriores por meio de
vias especializadas, identificadas no corpo somático, e que compõem os órgãos
dos sentidos; sem o corpo físico, sua capacidade de perceber se amplia
extraordinariamente, pois livre das peias somáticas, a percepção já não depende
dos canais nervosos materiais. O que acontece é uma espécie de registro global
do corpo astral, ou seja, uma percepção: vê, ouve e sente com o corpo
espiritual inteiro; uma vez que as sedes dos sentidos não se encontram numa
localização específica e limitada, que se observa no estado de encarnação, os
sentidos e capacidades se ampliam.
Os fenômenos chamados transposição de sentidos, mostram a
possibilidade de algumas pessoas mais sensíveis perceberem os estímulos por
vias físicas totalmente impróprias para isso, explicando, assim, que a
sensibilidade global do corpo astral pode se exteriorizar mesmo estando o
Espírito encarnado, ainda que em casos excepcionais.
Somos criados pela mesma matéria, no seu sentido original; é essa
matéria, que, em diferentes estados, dá origem a tudo, é energia pura. Sendo o
corpo astral também oriundo dessa matéria, que é o Fluido Cósmico Universal
(FCU), o Espírito se torna suscetível às influências da energia ambiental que o
envolve (psicosfera), e é essa propriedade que lhe permite absorver, assimilar
e também transmitir a energia espiritual que capta ou recebe. A exemplo disso,
temos o precioso processo do passe: o Espírito, acumulando energias e
estimulando a sensibilidade do médium, une suas forças com a deste, psíquicas e
vitais, para a transmissão dos recursos de cura.
Conforme suas condições o corpo astral pode se expandir, inclusive
aumentando o campo de percepção sensorial. Essa expansibilidade faculta o
processo de libertação da alma. Expandindo-se, o corpo astral pode chegar a um
estado inicial de desprendimento, em que a percepção se torna acentuadamente
mais aguda, podendo, a partir daí, se for o caso, evoluir para o desdobramento,
envolvendo outra propriedade do corpo astral, que é a biocorporeidade.
A expansibilidade psicossomática, aliás, está na base dos principais
processos mediúnicos; por exemplo, é a exteriorização do Astral que permite ao
vidente a captação da realidade espiritual; graças a essa propriedade, se torna
possível o contato corpo astral a corpo astral, que marca o fenômeno chamado de
incorporação, seja psicofonia ou psicografia.
A biocorporeidade, termo criado pelo grande codificador Kardec, relacionando-o ao fenômeno de desdobramento. Define-se particularmente
como uma notável faculdade do corpo astral que possibilita, em condições
especiais, o seu desdobramento. Poderíamos dizer, com muita cautela,
"fazer-se em dois", no mesmo lugar ou em lugares diferentes.
É um processo que ainda chegaremos a descobrir com mais claridade. Mas
graças a essa propriedade o corpo astral pode se apresentar biocorpóreo, ou
seja, com um corpo igual ao físico da atualidade, fluídico, com maior ou menor
densidade, mas suscetível de ser visto e até tocado, como acontece em muitos
casos.
O psicossoma, como reflexo da alma que é, não é igual a outro corpo
astral, como a rigor não existem almas idênticas.Obviamente, no decorrer do
processo evolutivo, diminuem as diferenças e cresce a harmonização entre as
almas, sem que, entretanto, a individualidade deixe de ser preservada.
"A ideia do grande todo não implica,
necessariamente, a fusão dos seres em um só. Um soldado que volta ao seu
regimento entra em um todo coletivo, mas não deixa, por isso, de conservar sua
individualidade. O mesmo se dá com as almas que entram no mundo dos Espíritos,
que, para elas, é igualmente um todo coletivo: o todo universal" (Kardec, Allan. Iniciação Espírita).
Ele é suscetível de se modificar com relação à sua estrutura íntima e
sua forma. Sabemos que, por meio da ação plastizante, o Espírito pode mudar seu
aspecto, por exemplo; porém, tal fenômeno envolve apenas modificação
transitória e superficial, sustentada transitoriamente pela mente.
Desde as formas dos seres antigos, até o homem e o anjo, uma longa
escala é percorrida. E quanto mais progride a alma, através das sucessivas
transformações, mais apurado vai se tornando seu veículo espiritual e, consequentemente,
mais delicada a sua forma.O tempo, pois, constrói, com a evolução da alma neste
e em outros mundos, a própria eterização do corpo astral.
O corpo espiritual, extensão da alma que é, reflete contínua e
instantaneamente os estados mentais.O corpo astral é suscetível de refletir a
glória ou viciação da mente. Por isso, a atividade mental nos marca este corpo,
identificando nossa real posição evolutiva. Todo pensamento encontra imediata
ressonância na delicada organização perispiritual, produzindo dois tipos de
efeitos:
1) gera na aura a sua imagem, a forma-pensamento,
variável de acordo com a carga emocional.
2) dimensão física, influindo na fisiologia dos
centros vitais, repercute nos sistemas nervoso, endócrino, sanguíneo e demais
vias de sustentação do edifício celular, marcando-lhe o desempenho regular ou
não, na economia vital.
O corpo astral, a se refletir na aura, se caracteriza também por odor
particular, facilmente perceptível pelos Espíritos.A literatura mediúnica
contém - em especial as obras de André Luiz - descrição de regiões infestadas
de miasmas pestilentos, a exalarem odores tão fétidos que se tornam quase
insuportáveis para os Espíritos mais sensíveis. Tais odores brotariam da
podridão fluídica característica desses ambientes e, dos próprios corpos
astrais de seus habitantes.
Todas as criaturas vivem cercadas pelo seu próprio halo vital das
energias que lhes vibram no íntimo do ser. Esse halo é constituído por
partículas de força a se irradiarem por todos os lados e direções, de si para o
ambiente, impressionando-nos o olfato de modo agradável ou desagradável,
segundo a natureza do indivíduo que as irradia; cada criatura se caracteriza
pela vibração, exalação que lhe é peculiar, aqui e em todos os mundos.
Em atividade mediúnica, certos médiuns registram, por exemplo, uma
espécie de gélido torpor, com a avizinhação de algum espírito sofredor, como o
inverso, quando um espírito superior trás a sensação de bem-estar, junto uma
temperatura agradável se faz presente.
Durante o trabalho apométrico, o corpo astral é visualizado como o molde
do corpo físico. Entre a estrutura anatômica e fisiológica de ambos os corpos
são poucas as diferenças. Observamos que a energia que por ele circula é mais
leve, etérea, mas sua função é de reabastecer e revigorar os órgãos, efetuando
o mesmo trabalho que o sangue realiza no corpo físico.
O sistema nervoso periférico, as veias, artérias e capilares do corpo
físico são representados no corpo astral por estruturas denominadas de meridianos.
Estes tem suas variações, dependendo do que representam. Ficam semelhantes aos
nervos quando efetuam funções do SNP; quando assumem o caráter de irrigação
energética, semelhante às estruturas cardiovasculares físicas, variam na
largura. As artérias são mais largas, por elas passam um fluxo de energia
maior, e apresentam três camadas; quando representam as veias, os meridianos se
tornam mais finos e tem apenas duas camadas; quando efetuam as funções dos
capilares, os meridianos diminuem ainda mais seu diâmetro. Podemos observar
assim, que é fácil identificar as representações das estruturas físicas no
corpo astral.
Inicialmente, o médium que trabalha com o corpo astral visualiza somente
uma grande rede energética, que parecem as veias do corpo físico. Essa malha visualizada
é conhecida como MOB (micro organizador biológico). Com o tempo, estudos e o
aperfeiçoamento do trabalho anímico as diferenças acima citadas passam a ser
identificadas, tornando o trabalho com o corpo astral mais preciso.
O astral possui estruturas semelhantes aos chacras principais,
secundários e nádis, todos estes sediados no duplo etérico, quando o ser está
encarnado. Denominados neste corpo de centros de força, eles refletem as mesmas
atividades das estruturas acima citadas. No ser desencarnado, os centros de
força passam a assumir as funções dos chacras, já que o duplo etérico se desfaz
nas primeiras 72 horas após o desencarne.
O trabalho com o corpo astral, assim como, com qualquer outro corpo
exige uma grande reponsabilidade dos apômetras, que necessitam ter segurança
das ações que ali serão efetuadas. Lembremo-nos que qualquer erro na atividade
com este corpo reflete diretamente na estrutura física do ser, o que pode
comprometer a saúde do corpo físico.