segunda-feira, 22 de junho de 2020

Gênesis sob a ótica Espírita Parte 2

Esta será uma série de textos que iremos publicar baseados nos estudos e traduções que nosso amado Haroldo Dutra está realizando, enriquecendo grandemente a literatura espírita. Peço de antemão, que tenham a mente aberta para a leitura, e abracem com o coração estes ensinamentos aqui descritos. Boa Leitura!!





* Processo da criação

Inicialmente, torna-se imperioso destacar que o relato do livro de Gênesis sobre a criação eliminou do pensamento humano a ideia da idolatria, embora levasse tempo até prevalecer.  O livro de Gênesis se traduz na linha divisória entre a inteligência contemporânea e a confusão primitiva no domínio das coisas primeiras e últimas.
O livro de Gênesis aponta uma visão mística da origem das coisas, expressada através das palavras mais cristalinas e incisivas, acessíveis à mente infantil e inspiradoras à inteligência adultas, suficientemente claras para subsistir em eras primitivas, e profundas o bastante para desafiar culturas desenvolvidas. (Severino Celestino, Bereshit, pag. 24).
O relato da criação está descrito no capítulo 1 até o capítulo 2, versículo 4. A primeira observação que se destaca, nesse relato, é que a criação tem um processo, segue em padrão.
O padrão adotado pelo narrador segue a seguinte ordem: anuncio, ordem, separação, informação, nomeação, avaliação e depois uma estrutura cronológica.
Assim, constata-se que todas as vezes que Deus cria algo, o texto inicia-se com um anúncio: E disse Deus
No princípio criou Deus o céu e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.

E disse Deus (anúncio): Haja luz (ordem); e houve luz (informação).
E viu Deus que era boa a luz (avaliação) e fez Deus separação entre a luz e as trevas (separação)
E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite (nomeação). E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro (estrutura cronológica).

E disse Deus (anúncio): Faça-se um firmamento entre as águas (ordem), e haja separação entre águas, separando uma das outras (separação).
E Deus fez o firmamento (informação). Separou as águas debaixo do firmamento, das águas acima do firmamento. E assim se fez. Ao firmamento Deus chamou céu (nomeação). Houve uma tarde e uma manhã: o segundo dia. (estrutura cronológica).

E, assim, toda a narrativa da criação segue esse padrão, dentro de uma ordem cronológica, porquanto Deus não cria no tempo, mas com o tempo.

* E disse Deus (anúncio)


E disse Deus é o termo empregado pelo autor do texto para descrever a criação de algo, objetivando transmitir a ideia de criação pela palavra.
Ao preferir a expressão E disse Deus, quando poderia usar a expressão Deus criou, o autor demonstra que basta a vontade de Deus para que algo se verifique no universo.
No entanto, é curioso notar a esse respeito, vários outros textos do velho testamento, em que há referência a palavra de Deus, como se a palavra de Deus fosse uma entidade, um ser, e não uma emissão sonora.
Exemplo
E veio a mim a palavra de Deus, dizendo Filho do homem, dirige o teu rosto para os montes de Israel, e profetiza contra eles. (Ezequiel 6:1 e 2).
E veio a palavra do SENHOR segunda vez a Jonas, dizendo (Jonas 3:1).
Enviou a sua palavra, e os sarou; e os livrou da sua destruição. (Salmos 107:20).

A narrativa de João, no Novo Testamento, inicia-se com referência a palavra, empregada agora como Verbo (Logos, no grego, significava inicialmente palavra escrita ou falada - Verbo).
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. João 1:1
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

Segundo João, Jesus era o Verbo. Neste sentido, compreende-se a narrativa do primeiro capítulo, do livro Genesis, onde está escrito: E disse Deus… (criação do  planeta, todas as espécies aqui existentes, o sol, as águas, o céu, e tudo que existe) no sentido de que Deus opera por meio de seus executores, os Cristos do universo cósmico.
Então, a frase “E disse Deus”, corresponde ao comando divino dirigido aos espíritos que estão no grau evolutivo dos Cristos, para a execução de seus planos, de seus desígnios, de sua vontade. Assim, Deus determina - E disse Deus, faça-se - e os espíritos executores, do mais alto escalão espiritual cumprem a vontade do Pai- e se fez o céu, a terra, os animais, o homem...-.
No livro Evolução em Dois Mundos, o espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, no capítulo primeiro, descreve a criação do mundo por espíritos que estão em comunhão indescritível[1]com Deus:
Essas Inteligências Gloriosas [2]tomam o plasma divino e convertem-no em habitações cósmicas, de múltiplas expressões, radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis predeterminadas, quais moradias que perduram por milênios e milênios, mas que se desgastam e se transformam, por fim, de vez que o Espírito Criado pode formar ou co-criar, mas só Deus é o Criador de Toda a Eternidade.

Na revista espírita de 1868, página 48, o espírito Lacordaire, afirma que os espíritos que chegaram ao mais alto grau de evolução, na hierarquia celeste, os Messias, são espíritos infalíveis, mesmo quando encarnados, e recebem diretamente a palavra de Deus que ficam encarregados de transmitir e fazer cumprir.
No próprio livro Genesis é possível constatar essa afirmação pela leitura do versículo 26, do capitulo 1, onde o narrador emprega verbo FAZER na segunda pessoa do plural: Façamos o homem a nossa imagem e semelhança. Essa frase transmite a ideia de que Deus não estava operando sozinho.
Outro detalhe interessante, a respeito deste versículo 26, do Capitulo I,   é que em Hebraico a palavra Deus é escrita pelas letras: EL. No entanto, o original do texto gênesis escrito em hebraico, traz a palavra escrita no plural, pois usa a expressão ELOHIM (em Hebraico) = El + Iah + im (im é indicação de plural).
Seguindo a padronização do texto, após o anuncio, segue a ordem, o mandamento:
Após o anuncio E DISSE DEUS…. Haja Luz.... etc....houve luz.

Impossível de se descrever, ou seja, nem mesmo o maior de todos os sábios humanos, nem mesmo a maior ciência ou filosofia que conhecemos é possível descrever essa comunhão. Trata-se de algo completamente incompreensível pela nossa consciência.
 As inteligências divinas são aquelas que entraram em comunhão indescritível com Deus. Este processo torna o espírito UM com o PAI. Por isso Jesus dizia eu e o Pai somos um. O objetivo da doutrina espírita é estimular a todos nós a intensificar a nossa comunhão com Deus.


* A execução da vontade divina


Compreendendo que os espíritos da ordem dos Cristos são os executores da vontade divina, não há dúvida de que seu cumprimento segue uma lei universal, que rege todas as coisas do universo. A lei divina é única. A lei que rege o mundo subatômico é a mesma que rege as galáxias, o núcleo celular e orienta todos os planos da criação. A lei que rege o mundo superior é a mesma lei que rege o mundo inferior, que será, no futuro, igualmente superior. A criação se desdobra segundo uma ordem: o principio das leis divinas.
A lei de amor está em tudo. No átomo é a lei de atração. A força que atrai o elétron ao núcleo, força que atrai o próton e o nêutron ao núcleo, são expressões da lei de amor, com o nome força eletromagnética, força forte e forca fraca. A energia (Força de Atração da Gravidade) que faz com que o planeta seja atraído pelo sol e os planetas atraídos uns aos outros é também lei de amor, com o nome de Força de Atração da Gravidade.
Assim, a força que atrai dois seres, nas mais variadas expressões de amor, decorre da mesma lei, porque embora a diversidade seja infinita, só há um Autor, um só Compositor, e em tudo está o traço de Deus.
Para a compreensão da narrativa do livro Gênesis a doutrina espírita contribui ao revelar que dois seriam os elementos gerais do Universo: a matéria e o espírito, e acima de tudo, Deus, o Criador, o Pai de todas as coisas.
Deus, espírito e matéria constituem, portanto, o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas - lembram os imortais - ao elemento material é preciso juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, que é por demais grosseira para que o espírito possa exercer ação sobre ela.
O Fluido cósmico é abordado pelo espírito André Luiz, no livro Evolução em Dois Mundos, psicografia Chico Xavier, oportunidade em que o benfeitor usa três simbologias para tentar definir fluido cósmico universal: plasma, hausto do criador, força nervosa do todo sábio.
Simplificando toda essa complexidade, é possível dizer que:
plasma é, atualmente, considerado o quarto estado da matéria, ou seja, está além do estado gasoso. Pode-se considerar, assim, que esse plasma mencionado pelo espírito André Luiz se refere a um estado sutilíssimo da matéria do qual o universo é composto.
O outro termo utilizado, na referida obra, é hausto, cujo significado trazido pelo dicionário comum é aspiração. Assim, ao definir fluido cósmico como hausto do criador, André Luiz objetiva dar a ideia de que o fluido cósmico é a respiração divina, o meio onde tudo na natureza vive e se movimenta.
Por fim, com o termo força nervosa do Todo Sábio, André Luiz, por meio de analogia, tece considerações sobre a rede nervosa que conecta todo o corpo físico, por onde circula impulsos elétricos que são emitidos e captados pelo cérebro, de forma que o cérebro capta tudo o que acontece em qualquer extremidade do corpo. É possível considerar, analogicamente, o universo como um corpo físico e o fluido cósmico como uma rede neural que conecta todas as criaturas ao criador. Assim, tudo o que acontece em qualquer lugar do universo infinito é de conhecimento de Deus.
Paulo de Tarso, quando falava aos atenienses, afirmou que em Deus vivemos, nos movemos e existimos (Atos dos Apóstolos,17:28).


Estudo baseado nas traduções de Haroldo Dutra que estão disponíveis em formato de vídeo no youtube.

Imagem: Google.

Gênesis sob a ótica Espírita Parte 1


Esta será uma série de textos que iremos publicar baseados nos estudos e traduções que nosso amado Haroldo Dutra está realizando, enriquecendo grandemente a literatura espírita. Peço de antemão, que tenham a mente aberta para a leitura, e abracem com o coração estes ensinamentos aqui descritos. Boa Leitura!!


                       
* Estudos sobre a Gênesis

A narrativa bíblica referente a queda de Adão e Eva e a consequente expulsão do Paraíso está inserta no livro de Gênesis, capítulo 3.
É preciso considerar, inicialmente, que o texto bíblico é, por natureza, ambíguo, admitindo várias possibilidades, o que exige do leitor um olhar perscrutador sobre a narrativa que descreve a história de um casal que se deixou persuadir por uma proposta, simbolizada pela serpente.
Desta forma, as figuras Adão e Eva podem estar representando um casal, mas nada impede que estejam representando, também, dois agrupamentos espirituais, ao lado de um terceiro agrupamento espiritual, representado pela figura da serpente, os quais remontariam, numa perspectiva espiritual, aos exilados de capela.
No livro A Caminho da Luz, Francisco Cândico Xavier, na página 18, o espírito Emanuel destaca que, no seu entendimento, Adão e Eva constituem uma lembrança dos Espíritos degredados na paisagem obscura da Terra, e, às fls. 22, esclarece o benfeitor espiritual que:
As raças adâmicas guardavam vaga lembrança da sua situação pregressa, tecendo o hino sagrado das reminiscências. As tradições do paraíso perdido passaram de gerações a gerações, até que ficassem arquivadas nas páginas da Bíblia. Aqueles seres decaídos e degradados, a maneira de suas vidas passadas no mundo distante de Capela, com o transcurso dos anos reuniram-se em quatro grandes grupos que se fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais e linguísticas que os associavam na constelação do Cocheiro. Unidos, novamente, na esteira do Tempo, formaram desse modo o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.

A narrativa bíblica a respeito da queda foi escrita quando os últimos capelinos, os egípcios, já haviam retornado à Capela, depois de cumprir o necessário estágio na Terra.  Sendo quatro as raças que vieram de Capela, pode-se considerar que as outras três raças, muito resistentes ao mal, representadas pela simbologia Adão, Eva e a serpente, seriam os hindus, os arianos e os hebreus.
Novamente, Emmanuel, no livro A Caminho da Luz, destaca como que esses três grupos, resistentes ao mal, se movimentaram na terra e influenciaram as demais populações do planeta, até os dias atuais.
Por outro lado, o texto também autoriza a abordagem do assunto sob o ponto de vista psicológico. Adão, Eva e a serpente, simbolizariam padrões mentais, partes do psiquismo humano e suas potencialidades.
Lamentavelmente, a narrativa bíblica da queda de Adão e Eva do Paraíso sofreu, com a cultura ocidental, graves erros de interpretação ao ser popularizada, desde a introdução da maça, na função do fruto proibido, já que o texto original não diz qual era o fruto, até a eleição da mulher como a responsável pela queda do homem.
É importante destacar que a cultura hebraica se manifesta por símbolos e metáforas, com o objetivo de abordar um tema de forma indireta.
Enquanto a cultura grega se utiliza da arte para transmitir seus ensinamentos, a hebraica os faz pela literatura, pois os hebreus entendiam que toda imagem religiosa configura idolatria, por isso concentra todo o seu potencial simbólico na literatura bíblica.
Assim, a serpente é um símbolo utilizado para representar uma característica, que é própria da natureza animal de uma serpente. Neste prisma, Eva não está representando uma mulher do sexo feminino, mas uma força, um fato psíquico, um comportamento.
O símbolo é utilizado pela cultura hebraica para descrever um fato abstrato; por isso, o elemento concreto no texto não pode ser interpretado literalmente.
 Destaca-se, que a tendência para a interpretação literal de textos é uma característica do povo ocidental, que, por isso, prejudicou por milênios a correta interpretação do texto bíblico. Os personagens descritos neste capitulo são símbolos. O símbolo se afigura a uma ponte que conduz o aprendiz a uma reflexão.
O texto bíblico não está tão preocupado em descrever acontecimentos, mas sim padrões evolutivos. Ex. a serpente de gênese, no decorrer dos textos bíblicos, se torna mais complexa e mais robusta e dá origem ao dragão das profecias, tornando-se, ainda, mais complexa, dá origem a besta apolítica que é uma colagem de diversos animais. A serpente, para os hebreus, é aquela que semeia discórdia, que induz a criatura à ilusão, ao erro, à queda. Atualmente, se vê muito sobre isso. Quantas pessoas não induzem outros ao erro, à queda? Jesus muitas vezes chamou os fariseus de “raça de víboras”, conforme está em Mateus 3:7; 12:34, 23:33.
Ë possível considerar, portanto, estar o texto fazendo referência a padrões evolutivos, e, neste aspecto, as imagens Maria e Eva, Jesus e Adão, representam consciências conectadas com o bem ou com o mal. São padrões com os quais os seres humanos podem se identificar.  São arquétipos.
Maria se conecta com espíritos evoluídos e Eva com a serpente. Maria é o padrão evolutivo de quem exerce a plenitude do terceiro andar da casa mental. Eva, por sua vez, age impelida pelo cérebro reptiliano. Maria é transcendental, Eva é só instinto e desejo. Maria é a resignação: Eis aqui a tua serva.... Eva, o impulso primário.
Paulo escreveu em Corintos. Primeiro Adão, alma vivente. Segundo Adão, Jesus, espirito vivificante.


* Civilização hebraica: breve abordagem histórica e espírita
           

Os hebreus eram um povo de origem semita[1]que habitava, por volta de 1800 AC, uma região às margens do rio Eufrates. Aliás, o termo hebreu significa "gente do outro lado do rio”, assim designado pelos demais povos que lhe foram contemporâneos. O monoteísmo, que orientou a religiosidade do povo hebreu, influenciou as três grandes religiões monoteístas do mundo, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo, todas com raízes semitas.
As informações a respeito desse povo decorrem dos relatos bíblicos, especialmente do Antigo Testamento, das pesquisas arqueológicas[2] e das obras de historiadores judeus.
O livro do Gênesis narra a epopeia do povo hebreu e de seus patriarcas. O primeiro patriarca, Abrão, em 1800 A.C., sob a inspiração de Deus, conduziu o povo da cidade de Ur, na Caldéia[3], até Canaã, terra prometida (Gn 11, 31), onde mana leite e mel (Ex 3, 8.17; 13,5; 33, 3). A Palestina representa essa terra abençoada, porquanto comparada com os desertos da Arábia, apresentava-se como um verdadeiro paraíso.
Na Palestina, os hebreus viveram por dois séculos, dedicando-se à agricultura e ao pastoreio. Com a morte de Abraão, seu filho Isaac (Gn 25, 11) assumiu a responsabilidade perante o povo, sendo substituído, mais tarde, por Jacó, que teve seu nome alterado para Israel (Gn 35, 10). Jacó teve 12 filhos, originando as 12 tribos de Israel. José, um dos filhos de Jacó, foi vendido, por seus irmãos, aos egípcios (Gn 37, 28). No Egito, José ocupou posição de destaque junto ao faraó (Gn 41, 40) e usou de sua influência para permitir que lá entrassem os seus compatriotas, quando a seca e a fome assolavam a Palestina (Gn 47, 5).
Os hebreus viveram no Egito pelo período de 300 e 400 anos, aproximadamente, multiplicando-se de tal forma que se tornaram numerosos e poderosos, de modo que o país ficou repleto deles (Êxodo 1,7). Na época, o atual rei do Egito, que não conhecera José, ficou preocupado com o crescimento desse povo e decidiu limitar o seu poder e crescimento, impondo-lhes severos tributos e trabalhos, e dura servidão (Êxodo 1:14). Além da escravidão pelo trabalho, o Faraó determinou as parteiras matassem os recém-nascidos, deixando sobreviver apenas as meninas (Êxodo1:17). A história do povo hebreu começa a ganhar destaque a partir do momento em que resolvem sair do Egito e, sob a liderança de Moisés, voltar a Canaã.
Esse retorno é conhecido como êxodo, e durou cerca de 40 anos. Ainda, de acordo com esse relato, teria sido durante essa viagem que Moisés, no alto do monte Sinai, recebera de Iahweh a tábua dos dez mandamentos (Ex 20, 1s), para guiar o comportamento do seu povo.
Os hebreus chegaram à Palestina sob a liderança de Josué, ante a morte de Moisés, no meio do caminho. Depois de alguns embates com os povos que ocupavam o território (a terra prometida), os israelitas se estabelecem na Palestina.
O povo hebreu estava dividido, nessa época, em 12 tribos, e viviam em clãs sob o comando de um patriarca. Posteriormente, por ocasião dos combates pela conquista da terra prometida, sentiram a necessidade de ter o poder e o comando sob a responsabilidade de chefes militares, os quais passaram a ser conhecidos como Juízes. As principais lideranças deste período foram os juízes Sansão, Otoniel, Gideão e Samuel, todos considerados enviados de Jeová, para comandar os Hebreus.
Posteriormente, a divisão política entre as tribos levou a necessidade e se estabelecer uma unidade política, com a centralização do poder nas mãos de um monarca – Rei -, que exercia as funções de chefe político, militar e religioso. Saul foi o primeiro rei dos Hebreus, seguido por Salomão e Davi, sendo esses os principais reis.
           


[1] O termo semita tem como principal designação o conjunto linguístico composto por uma família de vários povos, entre os quais se destacam os árabes e hebreus, que compartilham as mesmas origens culturais. A origem da palavra semita vem de uma expressão no Gênesis e referia-se a linhagem de descendentes de Sem filho de Noé.
[2] No ano de 1947 foram descobertos pergaminhos em cavernas às margens do Mar Morto (os Manuscritos do Mar Morto), possibilitando a coleta de maiores informações sobre os hebreus. Esses pergaminhos foram deixados por uma comunidade que viveu ali por volta do século I A.C
[3] Segundo a Wikipédia, Ur dos Caldeus foi uma cidade da Mesopotâmia localizada a cerca de 160 Km da grande Babilônia, junto ao rio Eufrates, habitada na Antiguidade pelos caldeus e que, de acordo com o livro de Gênesis, foi a terra natal do patriarca dos hebreus Abraão, considerada também a maior cidade de sua época. Durante o reinado de Hamurabi, Babilônia, vivendo em Ur os hebreus eram agrupados em clã sendo dirigidos por um patriarca.

* OS EXILADOS DE CAPELA
                                                
O livro A Caminho da Luz, do espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ao abordar o aparecimento da raça branca no planeta, faz referência expressa, no capitulo 03, ao surgimento daqueles que formariam o povo hebreu, nesse plano terreno.
Segundo Emmanuel, na Constelação do Cocheiro, há uma estrela que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. Um dos orbes de Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos. Todavia, alguns milhões de espíritos rebeldes daquele orbe dificultavam a consolidação das conquistas daqueles povos. Deliberaram-se, então, as grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, degredar, aquelas entidades que se tornaram pertinazes no crime, para este planeta, onde aprenderiam a realizar, na dor dos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração, além de impulsionar, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores aqui residentes.
Os capelinos, reencarnando no planeta Terra, aperfeiçoaram os caracteres biológicos das raças humanas, antes ignorantes e primitivas, dando origem aos ascendentes das raças brancas. Inicialmente, se estabeleceram na Ásia, partindo para a África, na região do Egito, seguindo, posteriormente, para a longínqua Atlântida. Vieram em quatro grandes grupos e originaram os arianos, os egípcios, os hindus e o povo de Israel.
Os arianos ocuparam a região da Europa em torno de 10 milênios antes da vinda do Cristo, formando o grupo dos espíritos mais revoltados com as determinações da ordem divina que os degredou e, por isso, não cultivavam qualquer religiosidade, como faziam os grupos dos indianos, dos egípcios e dos judeus. Embora houvessem ocupado o continente europeu há dez mil anos AC, não deixaram vestígios de sua caminhada por aquelas terras, pois o culto à divindade era o único caminho por meio do qual uma raça poderia assinalar sua passagem na terra ou deixar registro de que houvera passado pelo planeta.
Somente muito mais tarde, com a contribuição dos milênios, aqueles degredados - os arianos - formando a civilização celta, germana e outras que habitaram a Europa, retomaram o culto divino, venerando as forças da natureza ou rendendo sacrifícios aos seus numerosos deuses.
Considerando os quatro grupos de espíritos degredados na terra, foram os hebreus que constituíram a raça mais forte, mais homogênea, mantendo inalterados seus caracteres através de todas as mutações. Moisés, médium extraordinário, na qualidade de mensageiro do divino Mestre, antes de abandonar o planeta, legou à posteridade suas tradições no Pentateuco, iniciando a construção da mais elevada ciência religiosa de todos os tempos para as coletividades porvindouras.

* Bíblia: patrimônio cultural do povo hebreu

Os livros que compõem o velho testamento constituem patrimônio[1]espiritual do povo Hebreu que, inclusive, os guardou por três mil anos.
Era costume entre as civilizações antigas imprimir seus conhecimentos em obras monumentais. Neste sentido, os egípcios, por exemplo, deixaram sua sabedoria representada nas pirâmides. Os hebreus, por sua vez, deixaram nas palavras do velho testamento, sua sabedoria, seus conhecimentos, desde os mais simples ao mais espiritual e profundo, os quais desafiam o pensamento e o raciocínio comum, exigindo do estudioso uma extrema sensibilidade a símbolos, metáforas e parábolas, para poder penetrar nos segredos do monoteísmo hebreu.
A linguagem do antigo testamento, a Torá, para os judeus, tem “profundidade e níveis de significados insuspeitos”, não sendo possível extrair da literalidade dos textos, tomando-os apenas superficialmente, o “esplendor e a glória que oculta” [2].
Para os sábios judeus - os rabinos - a compreensão dessa literatura antiga, repleta de misticismo, permeada por conteúdos ocultos que se encontram latentes e insuspeitos em suas palavras, exige o emprego de uma técnica de abordagem denominada PaRDeS[3], iniciais das palavras que  representam as quatro formas de explorar e extrair seus tesouros e significados, partindo da compreensão literal, passando por níveis intermediários, para atingir a compreensão intima e profunda do texto, somente possível de ser extraídos por meio dos conhecimentos da mística judaica, contidos na Kabbalah.
Assim, Emmanuel, a respeito desse monumental legado deixado pelo povo hebreu, no livro a Caminho da Luz, acentua que “o Antigo Testamento é um repositório de conhecimentos secretos dos iniciados do povo judeu e que somente os grandes mestres da raça poderiam interpretá-lo fielmente, nas épocas mais remotas. Os livros dos profetas israelitas estão saturados de palavras enigmáticas e simbólicas, constituindo um monumento parcialmente decifrado da ciência secreta dos hebreus. Contudo, e não obstante a sua feição esfingética, é no conjunto um poema de eternas claridades. Seus cânticos de amor e de esperança atravessam as eras com o mesmo sabor indestrutível de crença e de beleza. É por isso que, a par do Evangelho, está o Velho Testamento tocado de clarões imortais, para a visão espiritual de todos os corações. Uma perfeita conexão reúne as duas Leis, que representam duas etapas diferentes do progresso humano. Moisés, com a expressão rude da sua palavra primitiva, recebe do mundo espiritual as leis básicas do Sinai, construindo desse modo o grande alicerce do aperfeiçoamento moral do mundo; e Jesus, no Tabor, ensina a Humanidade a desferir, das sombras da Terra, o seu voo divino para as luzes do Céu. ” (Pag. 37).



[1] Paulo de Tarso afirma que aos hebreus foram confiados os oráculos de Deus (Carta de São Paulo aos Romanos, Capítulo III, Versos I e III).
[2] Irving M. Bunim. A ética do Sinai. Ensinamentos dos Sábios do Talmud.pag. V da Introdução. Ed. Sefer.
[3]Peshat (sentido literal, puro e simples). Rémez (sentido simbólico e metafísico). Derash (alusão e associação de textos). Sod (significado profundo, somente suscetível de ser compreendido pelos sábios eruditos iniciados na sabedoria da Cabalá).

* Divisão do Livro Gênesis

O livro Gênesis (Bereshit) está dividido em 03 partes:
Primeira parte – Capítulos 1 aos 11. Narra o início da história da criação do universo e da humanidade. Esta primeira parte tem o objetivo de fixar a crença em um Deus único, criador do Universo, a unificação da raça humana na origem de ADAM (Adão) e sua mulher HAVA (Eva). As histórias da criação tiveram como objetivo anular qualquer semelhança com as lendas e mitos existentes na época.
Segunda parte - Capítulos 12 aos 38. Contém a história dos patriarcas da Nação Israelita até a descida de José do Egito. Nessa parte, existem as explicações do porquê Deus escolher Abraão e sua descendência, prometendo-lhe a terra de Canaã. Narra, ainda, como Deus conduziu a vida do povo hebreu para realizar a promessa feita a Abraão.
Terceira parte - Capítulos 39 aos 50. Conta a história de Jacó e seus filhos, até a morte de José. Esta parte demonstra que Deus supervisionava e guiava aqueles que seriam o povo escolhido, apesar desse povo se encontrar fora da terra de Canaã. Os achados arqueológicos dos últimos anos[1], nas culturas egípcias e babilônicas, esclareceram os costumes e os modos de vida dos patriarcas que viveram no início do segundo Milênio antes de Cristo.



[1]Os Manuscritos do Mar Morto são uma coleção de centenas de textos e fragmentos de texto encontrados em cavernas de Qumran, no Mar Morto, no fim da década de 1940 e durante a década de 1950.

Esquema do conteúdo

Princípio 1.1—11.32
A criação do Universo e da raça humana 1.1—2.25
O começo do pecado e do sofrimento 3.1-24
De Adão a Noé 4.1—5.32
Noé e o dilúvio 6.1—10.32
A torre de Babel 11.1-9
De Sem até Abrão 11.10-32
Os patriarcas hebreus 12.1—50.26
Abraão 12.1—25.18
Isaque 25.19—26.35
Jacó 27.1—36.43
José e os seus irmãos 37.1—50.26

A primeira parte do livro Gênesis tem o objetivo de revelar a existência de
 um Deus criador do cosmos. A criação é ordenada e cada elemento tem a sua função, estabelecido em hierarquia, de forma que o mais complexo coordena o menos complexo. Assim, o homem coordena todos os demais seres da criação (Gênesis 1:28).
As duas últimas partes do livro revelam um Deus de amor, que cuida de toda a sua obra e que a tudo provê.

* Estrutura literária do texto bíblico


É imprescindível pontuar que o estudo da bíblia não deve ser feito a partir de uma abordagem meramente intelectual, impondo-se ao estudioso considerar também os aspectos espirituais, emocionais e artísticos das mensagens.
Acentua, Dias[1], neste prisma, que os autores bíblicos utilizavam as palavras com parcimônia, engenhosidade, estratégia, sem perder de vista os aspectos estéticos, lúdicos e artesanais, inerentes a qualquer obra de arte.
Originariamente, o livro Gênesis não fora escrito em capítulos e versículos, como os demais livros da bíblia também não foram escritos com a divisão que ora se apresenta. Somente no século XVIII é que os teólogos se reuniram e decidiram dividir toda bíblia em livros, capítulos e versículos. O texto original não tinha pontuação nem vogal, sendo escrito apenas com consoantes e letras maiúsculas. Somente após muito tempo é que foram introduzidos vogais e pontuação nos textos.

* A CRIAÇÃO - Considerações iniciais


O objetivo do estudo do livro de Gênesis está voltado para a compreensão dos ensinamentos contidos nos textos e que aparentemente se encontram velados pela simbologia empregada pelos seus autores.
Para o êxito do empreendimento utilizar-se-á os conteúdos ministrados pelo Evangelho de Jesus e pela Doutrina Espirita, e reflexões produzidas pela literatura cristã e rabínica.
O livro de Gênesis é considerado pelos estudiosos como uma literatura poética, uma vez que todo texto é rico em elementos literários, imagens, cadência e ritmo, evidenciando ter sido escrito por inspiração divina. O livro descreve experiência vivenciadas pelo ser humano com o Deus criador, cujo conteúdo não pode ser extraído por uma mera e simples interpretação literal.
Desta forma, o estudo do conteúdo do livro Gênesis exige, por parte de quem se propõe a conhecê-lo, silêncio interior para as questões íntimas, a fim de que a luz do evangelho altere o patamar psíquico do leitor. Essa postura difere daquela em que o evangelho é empregado para terapia da alma. Nesta, o evangelho vem até o leitor. Naquela, o leitor se eleva até o evangelho.
Necessário, pois, ter conhecimento da estrutura geral da obra, para uma leitura contextualizada, ante a sua complexidade. Segundo estudiosos, o livro Gênesis segue a seguinte sequência temática: criação, aliança, exílio, êxodo, redenção. Estes temas resumem a bíblia toda.
É por isso que o livro de Gênesis é considerado como o alicerce da bíblia, pois todos os demais livros, especialmente o Pentateuco, seguem a estrutura literária e temática do livro Gênesis. É, portanto, a pedra fundamental de toda a bíblia.
Ao apontar um Deus supremo e único, criador de tudo que há no universo, o narrador de Gênesis contraria a cultura milenar a respeito da criação adotada pela literatura dos povos da mesopotâmia e pela literatura egípcia. Dentre os mesopotâmios, cita-se, a título de ilustração, o poema da Criação, na literatura caldeia, que faz referência a Tiamat, um ser mitológico que governa os abismos, sendo o responsável pela criação do mundo. A cultura egípcia, à época, cultuava um panteão de deuses mitológicos, com formas de animais.
A lenda da criação do mundo, para as outras civilizações contemporâneas aos hebreus, baseava-se no entendimento de que os deuses nascem e procriam como todo ser humano. Deuses que amam e odeiam e que se envolvem em batalhas onde o vencedor se torna rei do panteão.
 No entanto, os hebreus, contra argumentando, apresentam um Deus sem história, porque Deus não tem história. Apresentam um Deus que está acima do abismo, e, sutilmente, esclarecem que tudo que existe foi criado por Deus. Todos os deuses cultuados pelas civilizações da época, como animais, elementos da natureza, fogo, vento, sol, etc., tudo, absolutamente tudo, está descrito no livro Gênesis como criação de Deus. O objetivo foi esclarecer que há um ser único, transcendente, criador de tudo.
No século XIX, o Livro dos Espíritos retoma o tema criação com uma linguagem filosófica e cientifica para esclarecer, na resposta formulada à primeira pergunta do livro, que Deus é a inteligência suprema, causa primaria de todas as coisas.
Assim, a terceira revelação, consubstanciada na doutrina espírita, mantém coesão com o conteúdo do livro de Gênesis, não somente no que tange ao Deus único, mas, também, a respeito da coparticipação dos seres humanos na obra da criação, conforme Gênesis 1, 28.
O livro dos espíritos, questão 132, faz esta referência quando aborda os objetivos da reencarnação, acentuando que a encarnação tem, ainda, outra finalidade, que é a de colocar o Espírito em condições de enfrentar a sua parte na obra da Criação.
A segunda mensagem contida no livro de Gênesis é afirmar que Deus é amor e cuida de toda a sua obra e que a tudo provê.


Estudo baseado nas traduções de Haroldo Dutra que estão disponíveis em formato de vídeo no youtube.
Imagem: Google.
CÂNCER: É um Carma? São Resgates?
👉Existem Espíritos que no planejamento antes de reencarnar, pedem para contraírem uma doença no corpo fisico durante a jornada terrena.
👉Numa das varias existências, podem ter cometido atos geradores de prejuízos à saúde de outras pessoas.
👉Muitos querem resgatar seus débitos do passado, e que precisam ser reparados através das sensações em seu corpo fisico. Sentir, sofrer no corpo a dor porque numa outra vida não tivemos a oportunidade de entender que fizemos sofrer aos outros, e que não fomos acolhedores, não perdoamos e não fomos caridosos com nossos próximos. A dor não somente como punição, mas como reparação.
🤔Câncer é uma enfermidade cármica?
👉Estamos submetidos a um mecanismo de causa e efeito, que nos premia com a saúde, ou corrige com a doença, de acordo com as nossas AÇÕES de hoje e das varias existências.
🤔O câncer seria então o resultado de um comportamento desajustado em vidas anteriores?
👉Nem sempre.
👉A causa pode estar nesta existência. Um exemplo:
Uma pessoa que fuma pode contrair a doença no pulmão.
🤔Será o seu carma? Seria uma provação?
👉Pode ser ou não. Mas não sendo carma, ela está trazendo pra ela sofrimentos nesta existência.
👉Não há inocentes na Terra, aqui é um planeta de provas e expiações.
👉O simples fato de aqui vivermos, significa que merecemos e necessitamos tudo o que nos acontece por aqui.
👉Se não merecêssemos, estaríamos morando em mundos mais saudáveis.
🤔A pessoa que sofre bastante, vitimada por um câncer, e resgatou seus débitos, está se habilitando a um futuro feliz na espiritualidade?
👉A doença sofrida com resignação, paciência e tolerância, elimina as sombras do passado, mas não elimina possíveis problemas para o futuro. Porque?
👉Tudo dependerá de nossas ações, da maneira como enfrentamos problemas e enfermidades na atual jornada reparatória. Quando o nosso comportamento diante da dor não oprime aqueles que nos rodeiam, estamos nos redimindo, e aí sim habilitados a um futuro glorioso.
🤔Como funciona isso?
👉Se o paciente tem câncer, suas dores implicarão em sofrimento para a família. Tudo bem. Faz parte das experiências humanas.
👉Mas dependendo da maneira como você enfrenta e lhe dá com os seus problemas e sofrimentos, você poderá gerar aflições bem maiores para todos ao seu redor, e é normalmente o que acontece com o paciente revoltado, inconformado e agressivo.
👉Se humilde e resignado, a família lidará melhor com a situação. Pacientes assim (resignados) estão “zerando o carma”.
Importante 👇👇
👉A dor, a luta, o resgate, e o acerto de contas, também nos impõe aprendizados. Não é o fato de estarmos sofrendo que diz que já resgatamos.
👉O que diz se já resgatamos, ou não, é o modo como estamos sofrendo. Há criaturas que sofrem revoltadas e de mal com Deus, aborrecidas com a vida, e as pessoas que passam pelo seu caminho, são alvos de ofensas e desrespeito.
Resumindo 👇👇
👉Por isso é que temos que entender que nossos sofrimentos, nossas dores e nossas crises, devem ser consideradas e vividas como um processo de crescimento e aprendizagem. Se passarmos delas com sabedoria, aceitação e amor próprio, estaremos evoluindo e quitando nossos débitos passados.
👉Muitas pessoas que contraem doenças graves se perguntam:
🤔Poxa, eu sou uma pessoa que faço o bem a todos, eu ajudo sempre quem precisa, eu acolho, sou paciente e compreensiva, e na minha família ninguém tem histórico de doenças, e então porque mereço passar por tanto sofrimento?
👉A doutrina espírita te faz compreender que somos espíritos velhos ocupando um corpo novo. Trazemos enfermidades, doenças e traumas da eternidade.
🤔Pra finalizar um conselho:
👉Aceite as dores e sofrimentos porque elas fazem parte do seu processo evolutivo.
👉O melhor tratamento é a vossa compreensão que nada que nos acontece é por acaso.
👉Não brigue com a doença.
👉Cuide dela com resignação.
👉Com coragem.
👉Com perseverança.
👉Com Fé.
🌺Toda enfermidade tem cura