Para
iniciar nossa aula peso a todos vocês um pouco de compreensão. Esta atitude de
se dispor de SI para um entendimento mais sincero de Sua natureza, desta forma
tão singular que te faz e é Você. Iniciaremos a partir de hoje uma serie de
INTIMIDADES. Isto mesmo, O Íntimo, O SEU INTIMO. Está na hora de dispormos mais
do que no nosso interior habita, sem reservas, sem medo, sem vergonha, se
RECONHECER em SI.
Estou
falando de um tempo! Hoje, amanhã, depois de amanhã fica a Sua disposição. Só
lhe pergunta uma coisa se me permitem: Você pode se dá Tempo?
VOCÊ
PERMITE? É o que você deve-se perguntar. A mim dou o direito de
perguntar e a Vocês de SI RESPONDEREM. Parece simples, eu sei, mas requer como
falei no início compreensão. Escutem com cuidado e carinho cada
instrução a seguir, e se Permitam RECONHECER A VIVÊNCIA DE VOCÊS.
Então
para começarmos, vamos relaxar!!!
Relaxem
o corpo;
Feche
os olhos;
Calmamente
respire, somente respire e expire quantas vezes Necessite, e lentamente sinta o
seu corpo, concentrem-se em Si;
Esse
momento é Seu; do Seu Corpo; da Sua Mente; do Seu Eu;
Este
é o Momento;
Sinta!
Sinta suas mãos, os dedos, sinta o toque macio ou calejado de sua pele;
Perceba! Sem Presa, perceba-se; O que suas mãos dizem a você? Quais suas
impressões ao se sentir? O que se Recorda? Que se Apresenta?
Pela
MÃO, registramos em nossa consciência muitas impressões. Reflete, por muitas
vezes o carinho, apoio, amizade, o sustento, em outros sentimos através dela
dores, magoas, revoltas, inconformações. Como em tudo, nela encontramos a
dualidade. Em memórias podemos reviver as marcas revoltantes de uma surra na infância,
que ainda são vívidas, nas dores de difíceis trabalhos onde se sentiu
humilhado, explorado, na culpa aonde poderia ter servido de auxílio e não fora,
na magoa de ter sido você que tenha infligido a dor em outrem. Pode nos mostrar
a lembrança do sentimento grato da amizade, o carinho e o afeto, a gentileza de
um gesto. São tantas as perspectivas, mas todas relevantes para a consciência. Se
lembrem, nada se dispersa tudo se registra!
Sinta!
Sinta seu rosto, se sinta ao toca-lo; perceba quais expressões se registram em
sua pele; o que você sente? Quem você percebe, ao toca-se? Perceba, quem está
sobre o toque de Seus dedos; quem Você Encontra; Perceba! Seus pensamentos e
sentimentos por SI mesmo. Qual relacionamento está sendo estabelecido CONSIGO?
O que você Sente de ONTEM e quem você sente HOJE? Como foi o passar do tempo?
Como foi chegar até esse momento?
O
ROSTO é parte mais nítida da ação do tempo, e com ela podemos refletir sobre
escolhas, atitudes, aceitações e o estabelecimentos de nossas relações consigo
e com o outro. Arrependimento, alegrias, culpas, dores, agradecimentos,
realizações e sonhos. É o mais preciso momento que nos traz em REALIDADE – O
tempo ele passa, e para ele só se conhece o RECOMEÇO.
Sinta!
Sinta seus ombros, abrace-se; Sinta o toque de Seu Abraço; Do Seu carinho; Sinta
seus ombros; Se Sinta; O que Eles dizem a Você? Se perceba ao Senti-los; Toda a
rigidez, ou a leveza; A suavidade, ou a dores; as certezas ou as duras
incertezas; Perceba, como Ele está Ti sentido. Perceba-se! Sinta o que Você
necessita.
O
OMBRO nos remete a abraço, por mais que sejam os brações os autores do ato,
mais são nos ombros a sua maior aceitação do toque, por isso ele nos reflete
aceitação, o que abraçamos da vida, das pessoas, o que recebemos e
estabelecemos conectados. O que sustentamos e carregamos conosco em nosso
íntimo de modo empregando a forma que nos doamos ao mundo. O sustento de nossa ideias e percepções. Nele
está o reflexo da vida.
Sinta!
Sinta seu tórax, sinta-o a respirar; Como Ele Está? Perceba, a força ou a fragilidade
da Sua estrutura de Proteção Vital; Como você está se Protegendo? Sente dores,
pressões, desconfortos ou a calma, a suavidade? Seu coração acelera? Machuca? O
que Você está Protegendo? De quem você protege o que Sente? Sente-se aberto? Ou
está preso? Qual o seu relacionamento íntimo?
O
TÓRAX reflete nossa armadura, nossa proteção, através de nossa escolha
poderemos nos perceber de forma mais clara em objetivo, nela se encontra os
nossos segredos, por meio dele nos revelamos, está nossa força, nossa
liberdade, nossas amarras. Nele estão todas as impressões que da vida sentimos,
todas as nossas resoluções, todas as nossas verdades e aprendizados. É a chave
de SI mesmo.
Sinta!
Sinta a coluna, a Sua base. O que Você sustenta? Quem você sustenta? Uma
imagem, uma atitude, uma resistência. O que Você Resiste na Sua vida? A Quem
Você Resiste?
A
COLUNA nos reflete mais precisamente a decisão. As firmezas ou fragilidades das
escolhas, a uma conduta e postura de SI e diante o outro. Remete a resistência,
a sustentação de ideias e atitudes, inflexibilidade, força e confianças.
Pelo
Seu Corpo, sinta Sua Alma!!!
Que
tudo é Seu!!!
Seu
Corpo é só seu; E tudo que dele se faz é de tua CONSCIÊNCIA a Origem;
Se
torne íntimo de Si! Aproxime, não tenha medo; seja se amigo, acompanhe-se,
perceba todas as alterações por ti vividas; é hora de Abraça-se, do olhar FRATERNO
de ti por Ti; Assuma-se. Assuma suas dores, suas fragilidades, suas
inseguranças, seu anseios, as cicatrizes de sua alma que seu corpo somatizou em
dores e doenças. Assuma toda a força, a garra, a luta, o amor e bondade por Ti
vivido. Assuma-se.
E não
se esqueça: Você permite? É o que você deve-se perguntar.
E
para compreendermos a intimidade de nossas consciências, e portanto, acessar os
nossos peculiares registros, precisamos desenvolver um processo – Voltar-se
a si mesmo. Logicamente esta proposta não lhes remetem estranheza alguma,
porém, para o hoje uma ideia diferente se faz necessário. Propomos uma condição
inversa da que anteriormente foi ensinado - do corpo nos voltemos a alma.
Geralmente, no processo de autoconhecimento iniciarmos averiguando os
pensamentos, as emoções que sentimos e por fim o nosso corpo (essa perspectiva
sobre si, já as tem, visto que Eros por esses dias assim propões a vocês a está
atividade). Pensamos sobre as impressões que ficam da negatividade, das tensões
mentais e emocionais, a tontura, as náuseas, dores, enfim, as disposições (ou
origem) das doenças. Sempre nos voltamos ao corpo como o “fim”, logo nos foi
ensinado que tudo começa na mente, se perpetua nas emoções e se fixam no corpo.
Em
verdade, antes CORPO, SOMOS ESPÍRITO, SOMOS ENERGIA. Porém temos em nós a trava
do materialismo em nossa frente que paralisa a disposição de voltar-se ao
espirito. Por ele nos revestimos de reversas, de passos lentos e cansados, de
limitações e desistência. E assim, dificilmente temos uma percepção mental e
emocional nítida. Nossa concentração no ato da vigília ainda é muito limitada,
uma vez, que não exercitamos a autobservação ou a meditação em frequência.
Porquanto se fixar na mente, provocar uma calmaria e assim uma percepção mais
clara de sua consciência é um PROCESSO lento e de dedicação continua, que por
muito ao nosso vê se torna cansativo ao ponto de desistimos do exercício antes
mesmo de obter uma melhor disposição á pratica. E o pouco que conseguimos
alcançar em todas as tentativas se estagnam no descompromisso consigo mesmo.
Por
quanto, ao adquirimos a postura materialista, esta mesma nos impede de certo, a
sentir a intimidade de nossa alma, tendendo aos bloqueios e distanciamento do
REAL efeitos de Suas vivências. Pelo corpo camuflamos o que pensamos e
sentimos, nossas cicatrizes e impressões de nossos registros mentais e
emocionais, os resguardamos em segredo, mas não se esconde o que se emana.
Quanto mais buscamos NOS esconder, mais dificuldade em se REVELAR temos. E
assim vivemos nos faz de conta da REFORMA INTIMA. É preciso pois, se REVELAR,
desfaça deste conceito materialista, o corpo não esconde, porém nos revela o
somatismo do que geras. É chagada a HORA de olhar –se de forma mais honesta não
se desfaça do que pensa, não desmereça suas dores e revoltas, não minimize os
ATOS que GERAM a VIDA, a TUA. Nada é irrelevante quando se trata de SI mesmo,
tenham consciência disso, não diminua os efeitos positivos e não engrandeça os
defeitos, tudo lhe faz parte, tudo é um processo. Prestem-se bem atenção! Em estudos
anteriores foi dito que tudo que vivenciamos se registra, nada se
dispersa, pelo menos, o que intimamente não foi resolvido. O nosso corpo é o
que podemos chamar de PORTADOR. Através dele temos acesso as impressões por
nós experimentadas, uma vez, que reporta as sintonias que na mente já foram
estabelecidas (quando digo estabelecidas, quero remeter as Ideias fixas
estudas). Visto que, só se empregam em nossos corpos, o que da mente se dá
sequência emocional. Nos atentamos ao que o corpo nos chama atenção (as
somatizações) mais não nos processos derivados, pois bem assim seguiremos nesta
atividade, o objetivo inicial é nos tornar íntimo de nossos corpos e através
dele estimular um contato mais íntimo e real consigo mesmo, de forma a serem
mais conscientes em realidade dos efeitos de SI mesmos. Podemos pelas
dores da carne sentir a do espirito, e assim reconhecer em SI mesmo de
onde tudo parte. Sem tentar para os pensamentos ou controlar as emoções, o
objetivo é que vocês percebam o que não foi disperso, mas somente guardado e
assegurado, o que não foi compreendido, como também o que foi resolvido. Nessa
etapa é para foi desperta e se encontrar, e dá de SI, não tenha medo e
nem vergonha, aceite o que HOJE habita em você e só liberte-se.
O que sentimos
sobre o que vemos é aquilo que, de fato, somos.
O olhar para fora nos revela o mundo inconsciente desconhecido de nós mesmos,
razão pela qual se torna fonte fecunda de autoconhecimento. (Livro Diferenças
não são Defeitos, cap. 6, pag. 76/77 - A importância do olhar).
E quando tudo estiver mais calmo se permita
pergunta-se:
Para o
que você está RENASCENDO?
E se em sua reposta se sentir aberta, inicie essa
nossa etapa. Escolha um ou mais momentos e os reavalie revivendo-os, mas
seguindo os passos abaixo:
Relembre.
Se lembre! O que em memoria se viveu. O que está vivendo? Quais são as marcas
deixadas? Quais aprendizados? Analise os fatos, e se perceba como atuante.
Observe suas escolhas sinta os seus pensamentos, atitude corporal, sua
expressão, sua fala, seu sentimento, se veja de fora, mas se sinta presente no
momento. E agora consciente co-crie uma nova imagem, novas atitudes, sinta,
perceba,
tudo tomando uma nova resolução. Impregne uma nova forma de vida ao fato. SE
CRIE a partir desse fato. Pense e idealize interiorizando suas novas atitudes,
sua atual forma de consciência. Crie uma nova perspectiva de SI MESMO. Tudo faz
parte de você, vem de você, MUDE-SE EM REALIDADE.
Deixamos sempre os
ambientes impregnados do que cultivamos no coração, provocando encontros e reencontros
orquestrados por leis magnéticas determinantes e ainda pouco conhecidas. (Livro
Diferenças não são Defeitos, cap. 6, pag. 76/77 - A importância do olhar).
“Teus
olhos são a candeia do corpo” (Mateus, 6:22)
A
visão é o sentido físico que mais processa informações para o cérebro.
Estima-se que nove décimos dos estímulos captados do exterior sejam veiculados
pelos olhos, enquanto um décimo seria dividido entre os outros quatros sentidos.
Uma
cor, um movimento, uma paisagem, uma frase, um minúsculo episódio, tudo isso
captado pela visão pode alterar o campo psíquico e emocional com mudanças
instantâneas.
A
forma como vemos a vida, as pessoas e tudo o que acontece à nossa volta tem
decisivo valor sobre o mundo íntimo, no que diz respeito a mantê-lo afinado ou
desafinado com as propostas de crescimento e libertação espiritual.
Sabendo
disso, vigiemos e estudemos com atenção os olhares, sobretudo aqueles que
lançamos uns sobre os outros na vida interpessoal. Cuidemos de estabelecer uma análise
rigorosa e sem temores sobre os sentimentos movimentados em nosso íntimo ante
as estimulações provocadas pela presença alheia em nossa vida.
Essa
atividade lhe auxilia (exercita) para uma futura meditação, por hora ela nos
possibilita um preparo para a concentração e um estimulo para mais próximo de
SI.
O momento, no entanto, chama-nos
a ampliar conceitos e a aprofundar a meditação.
Aula retirada de nossa apostila de estudos de Reforma Íntima.
Imagem: Google.
Nenhum comentário:
Postar um comentário