Com a finalidade de promover a instrução a todos os nossos irmãos, disponibilizaremos algumas de nossas pequenas aulas de nossa 1° apostila, baseadas em nossos estudos em conjunto com a nossa espiritualidade, como também auxiliados por livros espíritas.
O Espiritismo por ser uma doutrina
filosófica científica de consequências morais ou religiosas não vê outras
concepções filosóficas ou religiosas como adversárias, nem promove proselitismo a fim de arregimentas adeptos
para suas fileiras. Entretanto a doutrina espírita possui um adversário que
deve ser ferozmente combatido e diante do qual espíritas devem empenhar-se para
frear seu crescimento. A afirmação do espiritismo é a do materialismo em suas
mais variadas concepções.
Ao analisar e admitir a realidade da
matéria, o espiritismo encontra nas modernas concepções científicas o reforço
para suas teses. Muitas concepções da religião tradicional já caíram por terra,
diante da averiguação científica, mas o espiritismo não tem teses ainda
refutadas pela ciência, e se tivermos essa refutação o próprio Kardec nos
sugere que fiquemos com a ciência.
Ao contrário de refutar a realidade
da matéria, o espiritismo alia investigações convencionais da ciência com as
forças dos fenômenos e informações das espiritualidades.
Sentimento de Culpa
O sentimento de culpa forma um campo
vibratório dinâmico e receptivo na criatura. As ações que colidem com a nossa
consciência, especialmente aquelas que são praticadas em milênios de repetição,
consolidam tumores energéticos na vida mental que irradiam por todo corpo
físico e perispiritual em forma de ondas potentes de atração e retenção.
Semelhante teor de energia desenvolve o sistema ecológico vibracional do homem,
agasalhando forma de vida correspondente à natureza de suas emissões. A análise
microscópica do corpo humano revela bilhões de seres vivendo em um regime de
coabitação, um autêntico ecossistema na massa corporal. Bactérias, fungos,
vírus, milhares de microrganismos trabalham incessantemente formando uma
extensa fauna e flora celulares. O perispírito igualmente é um sistema
organizado que reflete a vida mental da criatura.
A origem das provas está em vidas
pregressas nas sucessivas e impiedosas atitudes: crimes, abortos, suicídios,
vícios...
Na verdade não precisamos pedir isso
ou aquilo. É clausula da lei natural. O homem é o único animal pensante,
portanto com capacidade de escolher. Sua escolha, porém, implica igualmente
responsabilidade pelos seus atos. Pode optar pela vida livre ou pelos regimes
da escravidão, jungindo-se aos processos retardatários do sofrimento para
crescer. Ao decidir-se pelo caminho em desacordo com a lei Divina esta automaticamente
assumindo para si os efeitos naturais de seu livre arbítrio, mesmos nos
caminhos inferiores da leviandade ou do mal, pulsam os status da cooperação
iniludível e da evolução em sinergia.
Cada criatura, por deliberação consciente
ou por injunções decorrentes de sua insanidade, vive em regime de troca e
apoio, submetendo-se aos imperativos da natureza.
A Força do Perdão...
A Força do Amor...
Com os avanços da ciência, o homem e
seus arroubos de grandeza, gasta valiosos recursos tentando ampliar seu domínio
ao espaço cósmico, sem ao menos ter aprendido a viver no diminuto espaço que
ocupa.
Cada presídio construído comprova
essa realidade, atestando o grau de ignorância em que ainda se encontra o homem
na terra.
A tecnologia encurtou a distância e
ampliou as comunicações, proporcionando ao homem tomar conhecimento de tudo que
acontece em poucos instantes. Entretanto a grande maioria dos homens continua
ignorante da sua real natureza e da verdadeira finalidade da vida.
Se analisarmos o problema da
criminalidade, vamos descobrir que não existe criminosos, o que existe são dois
tipos de vítimas dessa ignorância, a vítimas passiva e a ativa.
Os violentos, os desonestos, os
corruptos e os criminosos são as ativas, que não compreendem o sentido da vida,
e tomam para si o que não conseguiram conquistar pelos meios justos. Por outro
lado nossos irmãos que sucumbiram como vítimas passivas provavelmente
criminosos de outras vidas que retornaram para resgatarem a consciência
atormentada pelos crimes cometidos em encarnações passadas.
Analisando as duas situações,
percebe-se que o ser humano em qualquer circunstância é sempre uma vítima de si
mesmo e da sua ignorância não querendo isentar da culpa aqueles que escolheram
enveredar pelo caminho do crime. Não podemos generalizar e nem tão pouco
esquecer de que há menos de 150 anos atrás, as leis humanas permitiram a muitos
de nós, reencarnados naquela época, darmos os filhos recém nascidos dos nossos
escravos como alimento aos cães e aos porcos e até matar adultos nos troncos,
sob chibatadas, além de nos permitir praticar abusos inconfessáveis contra as
mulheres cativas e, por esses motivos nunca devemos julgar e condenar quem quer
que seja.
As pessoas habituadas ao perdão
sofrem menos que aquelas que ainda não sabem perdoar.
O Amor
O amor não é uma teoria, mas sim, uma
verdade comprovada por fatos por isso podemos afirmar que a grande maioria dos
problemas que fazem o ser humano sofrer são sentimentos desequilibrados, não
sentimentalismo, mas os verdadeiros sentimentos que o ser humano deve
desenvolver. Sentir todos os sentimentos, porém, cada qual ao seu modo. O
importante no sentir é saber o que sentimos.
Quando se pergunta: Por que você ama?
Logo vem a resposta: não sei, o amor é cego. Esse conceito é errôneo; na
verdade o amor não é cego, as pessoas que amam por impulso é que são cegas, e
esse sentimento que diz ser amor nada mais é, que paixão. Esta sim é cega! Por
isso cresce o número de divórcios e separações.
O verdadeiro amor é um conjunto de
sentimentos que sobrevive a tudo, inclusive a paixão. O amor é perdão,
compreensão e renúncia. Este é o amor que precisamos desenvolver.
Não perdoar os erros humanos
cometidos pela ignorância, é o mesmo que não perdoar uma criança por não se
comportar como adultos.
A vida é uma grande pedagogia!
Os desencontros, a ingratidão e as
decepções são materiais didáticos que nos proporcionam a oportunidade de
ensaiarmos esse amor. Não existe amor a primeira vista. Quando duas pessoas se
encontram e imediatamente surge um amor verdadeiro, com certeza aquele amor
nasceu algum dia no passado. Ao contrário da paixão, o verdadeiro amor
transcende as aparências e supera os obstáculos, consolidando-se em uma
convivência feliz apesar de toda adversidade que possam enfrentar.
O verdadeiro amor coloca acima dos
próprios direitos, os da pessoa amada. O amor desse porte nada pode destruí-lo.
Ele supera o orgulho e todas as paixões que possam prejudicá-lo, é esse amor
que perpetua na eternidade. Supera os interesses materiais e físicos para
consolidar-se no espírito eterno.
Estamos falando do amor entre um
homem e uma mulher, mas, é esse mesmo amor que um dia vai prevalecer entre
todas as criaturas, por isso podemos afirmar com segurança, que o casamento e a
constituição da família compõem valioso laboratório para desenvolvê-lo.
É na convivência familiar que
acontecem os reencontros mais importantes entre espíritos em evolução. Na
maioria dos casos, são espíritos que se reúnem para exercitarem entre si o
perdão, a fim de apagarem as marcas dos desencontros e conflitos, vividos em
reencarnações passadas, e esse convívio pode levar o espírito a consolidação do
verdadeiro amor.
A Perspicácia
A perspicácia é a habilidade
extremamente útil. O problema é a nossa formação moral, nossos ímpetos. Uma
pessoa perspicaz traz consigo uma bagagem inteligente de várias outras vidas.
Todavia essa conquista desprovida de compaixão é facilitadora da vaidade, quiça
do interesse pessoal regrada pela tolerância incondicional e pela ausência de
preconceitos, é promotora do progresso, rompendo os densos véus da ilusão.
A maioria dos perspicazes adora se
salientar. Precisam é aprender a transformá-la em virtude.
Quando a perspicácia é dosada de
personalismo transforma-se em astúcia, prepotência e instrumento de domínio,
características básicas da arrogância, e arrogância é o traço moral mais
palpável do egoísmo humano.
Por outro lado essa habilidade
incentiva a criatividade, a percepção de futuro e a síntese que, sob as lentes da
moral, promove o avanço. Jesus dotado de excelente perspicácia preveniu a Pedro
sobre a negação, alertou a Judas sobre a traição, e muitas outras como o
apedrejamento da mulher adúltera que ele evitou.
Graças a sua incomparável compaixão
acolheu Pedro diante da culpa, isentando-lhe de julgamentos, socorreu Judas nos
umbrais da erraticidade, orientou a mulher adúltera.
Perspicácia - sem amor é corrosivo
nas relações sinceras e nos projetos de realizações espirituais.
Os discípulos sinceros da verdade de
Jesus hão de possuir abundante humildade, para aceitar em si mesmo que, por
mais valoroso seja nosso esforço na senda do bem, inevitavelmente, em razão de
reflexos milenares ainda guarda severo espírito
de competição. A luz do espírito imortal. Quem se declara distante da atitude
de arrogância demonstra desconhecimento ou prefere ignorar quanto ainda somos
dominados por seus ímpetos, que assumem máscaras diversas, quais sejam:
prepotência, autoritarismo, ciúme, controle, teimosia, julgamento, apropriação
da verdade e inveja.
O amor que começamos a devotar ao bem
não é capaz de excluir totalmente nossas tendências milenares. A luz e a treva
digladiam em nossa intimidade. Não esqueçamos igualmente, podemos amar as
atividades, no entanto a competição ocorre mesmo é nas relações uns com os
outros.
As características psicológicas
dessas enfermidades moral. A arrogância é a mais envelhecida. A revolta é o
estágio em que estacionam os arrogantes quando percebem serem impotentes.
Textos de autoria do Grupo Espírita Luz Divina.
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