domingo, 1 de setembro de 2019

Aulas sobre sentimentos


Com a finalidade de promover a instrução a todos os nossos irmãos, disponibilizaremos algumas de nossas pequenas aulas de nossa 1° apostila, baseadas em nossos estudos em conjunto com a nossa espiritualidade, como também auxiliados por livros espíritas.

Materialismo



O Espiritismo por ser uma doutrina filosófica científica de consequências morais ou religiosas não vê outras concepções filosóficas ou religiosas como adversárias, nem promove proselitismo a fim de arregimentas adeptos para suas fileiras. Entretanto a doutrina espírita possui um adversário que deve ser ferozmente combatido e diante do qual espíritas devem empenhar-se para frear seu crescimento. A afirmação do espiritismo é a do materialismo em suas mais variadas concepções.
Ao analisar e admitir a realidade da matéria, o espiritismo encontra nas modernas concepções científicas o reforço para suas teses. Muitas concepções da religião tradicional já caíram por terra, diante da averiguação científica, mas o espiritismo não tem teses ainda refutadas pela ciência, e se tivermos essa refutação o próprio Kardec nos sugere que fiquemos com a ciência.
Ao contrário de refutar a realidade da matéria, o espiritismo alia investigações convencionais da ciência com as forças dos fenômenos e informações das espiritualidades.



Sentimento de Culpa

O sentimento de culpa forma um campo vibratório dinâmico e receptivo na criatura. As ações que colidem com a nossa consciência, especialmente aquelas que são praticadas em milênios de repetição, consolidam tumores energéticos na vida mental que irradiam por todo corpo físico e perispiritual em forma de ondas potentes de atração e retenção. Semelhante teor de energia desenvolve o sistema ecológico vibracional do homem, agasalhando forma de vida correspondente à natureza de suas emissões. A análise microscópica do corpo humano revela bilhões de seres vivendo em um regime de coabitação, um autêntico ecossistema na massa corporal. Bactérias, fungos, vírus, milhares de microrganismos trabalham incessantemente formando uma extensa fauna e flora celulares. O perispírito igualmente é um sistema organizado que reflete a vida mental da criatura.
A origem das provas está em vidas pregressas nas sucessivas e impiedosas atitudes: crimes, abortos, suicídios, vícios...
Na verdade não precisamos pedir isso ou aquilo. É clausula da lei natural. O homem é o único animal pensante, portanto com capacidade de escolher. Sua escolha, porém, implica igualmente responsabilidade pelos seus atos. Pode optar pela vida livre ou pelos regimes da escravidão, jungindo-se aos processos retardatários do sofrimento para crescer. Ao decidir-se pelo caminho em desacordo com a lei Divina esta automaticamente assumindo para si os efeitos naturais de seu livre arbítrio, mesmos nos caminhos inferiores da leviandade ou do mal, pulsam os status da cooperação iniludível e da evolução em sinergia.
Cada criatura, por deliberação consciente ou por injunções decorrentes de sua insanidade, vive em regime de troca e apoio, submetendo-se aos imperativos da natureza.

A Força do Perdão...
A Força do Amor...

Com os avanços da ciência, o homem e seus arroubos de grandeza, gasta valiosos recursos tentando ampliar seu domínio ao espaço cósmico, sem ao menos ter aprendido a viver no diminuto espaço que ocupa.
Cada presídio construído comprova essa realidade, atestando o grau de ignorância em que ainda se encontra o homem na terra.
A tecnologia encurtou a distância e ampliou as comunicações, proporcionando ao homem tomar conhecimento de tudo que acontece em poucos instantes. Entretanto a grande maioria dos homens continua ignorante da sua real natureza e da verdadeira finalidade da vida.
Se analisarmos o problema da criminalidade, vamos descobrir que não existe criminosos, o que existe são dois tipos de vítimas dessa ignorância, a vítimas passiva e a ativa.
Os violentos, os desonestos, os corruptos e os criminosos são as ativas, que não compreendem o sentido da vida, e tomam para si o que não conseguiram conquistar pelos meios justos. Por outro lado nossos irmãos que sucumbiram como vítimas passivas provavelmente criminosos de outras vidas que retornaram para resgatarem a consciência atormentada pelos crimes cometidos em encarnações passadas.
Analisando as duas situações, percebe-se que o ser humano em qualquer circunstância é sempre uma vítima de si mesmo e da sua ignorância não querendo isentar da culpa aqueles que escolheram enveredar pelo caminho do crime. Não podemos generalizar e nem tão pouco esquecer de que há menos de 150 anos atrás, as leis humanas permitiram a muitos de nós, reencarnados naquela época, darmos os filhos recém nascidos dos nossos escravos como alimento aos cães e aos porcos e até matar adultos nos troncos, sob chibatadas, além de nos permitir praticar abusos inconfessáveis contra as mulheres cativas e, por esses motivos nunca devemos julgar e condenar quem quer que seja.
As pessoas habituadas ao perdão sofrem menos que aquelas que ainda não sabem perdoar.

O Amor

O amor não é uma teoria, mas sim, uma verdade comprovada por fatos por isso podemos afirmar que a grande maioria dos problemas que fazem o ser humano sofrer são sentimentos desequilibrados, não sentimentalismo, mas os verdadeiros sentimentos que o ser humano deve desenvolver. Sentir todos os sentimentos, porém, cada qual ao seu modo. O importante no sentir é saber o que sentimos.
Quando se pergunta: Por que você ama? Logo vem a resposta: não sei, o amor é cego. Esse conceito é errôneo; na verdade o amor não é cego, as pessoas que amam por impulso é que são cegas, e esse sentimento que diz ser amor nada mais é, que paixão. Esta sim é cega! Por isso cresce o número de divórcios e separações.
O verdadeiro amor é um conjunto de sentimentos que sobrevive a tudo, inclusive a paixão. O amor é perdão, compreensão e renúncia. Este é o amor que precisamos desenvolver.
Não perdoar os erros humanos cometidos pela ignorância, é o mesmo que não perdoar uma criança por não se comportar como adultos.
A vida é uma grande pedagogia!
Os desencontros, a ingratidão e as decepções são materiais didáticos que nos proporcionam a oportunidade de ensaiarmos esse amor. Não existe amor a primeira vista. Quando duas pessoas se encontram e imediatamente surge um amor verdadeiro, com certeza aquele amor nasceu algum dia no passado. Ao contrário da paixão, o verdadeiro amor transcende as aparências e supera os obstáculos, consolidando-se em uma convivência feliz apesar de toda adversidade que possam enfrentar.
O verdadeiro amor coloca acima dos próprios direitos, os da pessoa amada. O amor desse porte nada pode destruí-lo. Ele supera o orgulho e todas as paixões que possam prejudicá-lo, é esse amor que perpetua na eternidade. Supera os interesses materiais e físicos para consolidar-se no espírito eterno.
Estamos falando do amor entre um homem e uma mulher, mas, é esse mesmo amor que um dia vai prevalecer entre todas as criaturas, por isso podemos afirmar com segurança, que o casamento e a constituição da família compõem valioso laboratório para desenvolvê-lo.
É na convivência familiar que acontecem os reencontros mais importantes entre espíritos em evolução. Na maioria dos casos, são espíritos que se reúnem para exercitarem entre si o perdão, a fim de apagarem as marcas dos desencontros e conflitos, vividos em reencarnações passadas, e esse convívio pode levar o espírito a consolidação do verdadeiro amor.

A Perspicácia

A perspicácia é a habilidade extremamente útil. O problema é a nossa formação moral, nossos ímpetos. Uma pessoa perspicaz traz consigo uma bagagem inteligente de várias outras vidas. Todavia essa conquista desprovida de compaixão é facilitadora da vaidade, quiça do interesse pessoal regrada pela tolerância incondicional e pela ausência de preconceitos, é promotora do progresso, rompendo os densos véus da ilusão.
A maioria dos perspicazes adora se salientar. Precisam é aprender a transformá-la em virtude.
Quando a perspicácia é dosada de personalismo transforma-se em astúcia, prepotência e instrumento de domínio, características básicas da arrogância, e arrogância é o traço moral mais palpável do egoísmo humano.
Por outro lado essa habilidade incentiva a criatividade, a percepção de futuro e a síntese que, sob as lentes da moral, promove o avanço. Jesus dotado de excelente perspicácia preveniu a Pedro sobre a negação, alertou a Judas sobre a traição, e muitas outras como o apedrejamento da mulher adúltera que ele evitou.
Graças a sua incomparável compaixão acolheu Pedro diante da culpa, isentando-lhe de julgamentos, socorreu Judas nos umbrais da erraticidade, orientou a mulher adúltera.
Perspicácia - sem amor é corrosivo nas relações sinceras e nos projetos de realizações espirituais.
Os discípulos sinceros da verdade de Jesus hão de possuir abundante humildade, para aceitar em si mesmo que, por mais valoroso seja nosso esforço na senda do bem, inevitavelmente, em razão de reflexos milenares ainda guarda severo espírito de competição. A luz do espírito imortal. Quem se declara distante da atitude de arrogância demonstra desconhecimento ou prefere ignorar quanto ainda somos dominados por seus ímpetos, que assumem máscaras diversas, quais sejam: prepotência, autoritarismo, ciúme, controle, teimosia, julgamento, apropriação da verdade e inveja.
O amor que começamos a devotar ao bem não é capaz de excluir totalmente nossas tendências milenares. A luz e a treva digladiam em nossa intimidade. Não esqueçamos igualmente, podemos amar as atividades, no entanto a competição ocorre mesmo é nas relações uns com os outros.
As características psicológicas dessas enfermidades moral. A arrogância é a mais envelhecida. A revolta é o estágio em que estacionam os arrogantes quando percebem serem impotentes.


Textos de autoria do Grupo Espírita Luz Divina.

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