segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

O que é Holismo?



A holística ou ciência holística – do grego hólos: total, completo, inteiro – é uma multidisciplina nascida da fusão, do desenvolvimento progressivo e sistemático de outras disciplinas, tendo como objetivo principal o estudo de uma cadeia de elementos que envolve universo-homem-energia.
As pesquisas dessas novas ciências têm como foco fatos de natureza não-física – extrafísica, extracerebral, transcendente, metafísica ou energética. Para a ciência holística, a energia é o denominador comum de todos os fenômenos, ainda que escapem de seu raio de investigação.
Convém lembrar que a realidade energética não é invenção de um grupo de pseudocientistas; ao contrário, desde a Antiguidade essa matéria já interessava às diversas escolas e era do conhecimento dos sábios e seus aprendizes, religiosos ou não.
Todas as ciências avançam a cada dia, tendo como base teorias e hipóteses formuladas e testadas por pensadores de várias épocas, e não é diferente com relação à ciência holística. Estruturada nas chamadas paraciências e nas manifestações da energia, porém sem desprezar os avanços científicos e descobertas laboratoriais, a psicobioenergética ou holística emerge como um campo merecedor de crédito. O sentido dessa disciplina, que nasce inspirada numa nova visão de humanidade, encontra no modelo humano parafísico grande manancial de possibilidades: a metodologia psíquica.
Quando se analisa o ser humano sob a ótica da ciência holística, ele é considerado uma unidade biológico-energética e psicológico-espiritual. Portanto, a mais relevante informação ou contribuição da holística é o fato de o ser humano ser visto e estudado como consciência inserida num contexto energético e biodinâmico. Ou seja, ela é acima de tudo, transpessoal em suas múltiplas manifestações e aplicações. O holismo toma o conhecimento de diversas disciplinas e o sintetiza numa abordagem unificada, desaparecendo as fronteiras e divisões entre normal e paranormal, anímico e mediúnico, natural e sobrenatural. Na holística, a dualidade e as diferenças perdem força, pois que considera o todo, o cosmos, como uma síntese de todas as manifestações da vida.
Quando se examina determinado objeto sob o ponto de vista holístico é que se nota, com clareza, a diferença básica entre essas disciplinas e as escolas de pensamento ortodoxas, acadêmicas. Tomemos, por exemplo, uma barra de ferro. Ao considerá-la como objeto material, vê-se que é rija, consistente, de uma matéria totalmente intransponível ao homem comum. Porém, sob as luzes de uma nova física, sabemos que a barra de ferro tem apenas uma forma ilusória, pois ela é constituída de uma infinidade de moléculas e átomos que conferem à estrutura física do objeto a aparência de concretude. Ensina a ciência contemporânea que, na área compreendida entre as moléculas e átomos, predomina... O espaço vazio! Como pode o espaço vazio ser concreto e intransponível?
Segundo as ciências extrafísicas, o espaço existente é preenchido por formas fluídicas ou energias que mal podemos enumerar ou conhecer. Sob esse ponto de vista, muitos dos objetos que vemos ao redor, de aparência estática, são, na realidade, associação de milhões e milhões de moléculas, de átomos e energias em movimento incessante, perfeitamente influenciáveis por outras energias, que poderão interferir em sua estrutura atômica e modificar por completo nosso acanhado senso de observação e a referência acerca de muitas coisas ditas materiais.
Também no campo da psique, da psicologia, tudo é permeado pela energia e pode ser modificado por emissão e manipulação dessa energia primordial, primitiva, da qual tudo no universo se origina e dentro da qual tudo vive, vibra e se movimenta. Enfim, tudo é energia.
Apesar de a energia imanente não ser algo conhecido em suas minúcias e poder parecer abstrata, é impossível negar-lhe a realidade, quando o indivíduo se dispõe a apreciar seus efeitos palpáveis. Aliás, esse é rigorosamente o mesmo método pelo qual estudamos a energia elétrica, por exemplo. É fato que ninguém jamais “viu” a eletricidade; concluímos que ela existe observando seus efeitos: a luminosidade da lâmpada, a resistência que se aquece, o choque na tomada, o motor que se move...
A aura humana, de natureza eletromagnética, é amplamente estudada e catalogada por diversos pesquisadores e cientistas, que abordam o chamado bioplasma e os eflúvios bioenergéticos por meio do estudo da fotografia eletrônica. Todo ser humano, assim como os demais seres vivos do planeta, emite constantemente energias magnéticas e térmicas.
Manifestações de energias bioelétricas e ondas psicoelétricas, por exemplo, as quais têm origem no pensamento e na consciência por meio do cérebro, podem ser observadas utilizando-se o eletroencefalograma. Ocorre algo semelhante com determinados exames, como o eletrocardiograma, e com outros recursos da bioeletrônica.
No estudo da consciência, podem-se citar ao menos dois tipos de transmissão bioenergética, Primeiramente, o passe magnético, composto de energias orgânicas, neurológicas, humanas, fisiológicas e ectoplásmicas. Depois, o passe misto, humano-espiritual, com elementos biomagnéticos e outros de origem extrafísica e parafisiológica. Assim, eminentes pesquisadores e cientistas têm-se curvado diante dos resultados obtidos com a aplicação dessas energias na restauração da saúde humana.
A transmissão e absorção das bioenergias alteram substancialmente o movimento molecular, causando impacto na estrutura orgânica. A respiração realizada correta e pausadamente, com ritmo adequado, influencia desde o batimento cardíaco até o fluxo sanguíneo. Além de vitalizar o organismo de modo intenso e manter a ordem no sistema biológico humano, a respiração é capaz de interferir fortemente nos estados de consciência, chegando até a determinar o humor daquele que administra ou se submete à bioenergética. Também a água, quando submetida a emissões de bioenergia, ganha coloração e odor, sofrendo alterações em suas propriedades elétricas; assim, ao ser ingerida corretamente, o indivíduo alcançará ótimos benefícios.
Em experimentos realizados em laboratório, constatou-se que a bioenergia, ao ser ministrada por um doador em outro ser humano, pode alterar sensivelmente a qualidade da saúde e deter, diminuir ou extinguir sintomas mórbidos que porventura estejam a agredir o receptor. É notável, porém que em certos casos esses experimentos mencionados, obtêm-se resultados mais ou menos satisfatórios; mas essa oscilação é motivo para rejeitar a bioenergia como terapia? Acaso os medicamentos alopáticos e os tratamentos mais sofisticados têm eficácia 100% garantida? Acaso não obtêm efeitos bastante distintos entre os pacientes? Os severos limites da quimioterapia, por exemplo, sem falar nos seus graves efeitos colaterais, constituem razão para descarta-la como procedimento médico em certos casos de câncer?
A realidade da bioenergia, segundo os paradigmas da teoria holística, e sua atuação no organismo humano já são aceitas em diversos países do mundo, alguns dos quais já regulamentaram as chamadas terapias naturais, como por exemplo, a acupuntura, entre outros. Enfim, essa realidade é a cada dia mais reconhecida por diversas escolas, em diversas latitudes do planeta, até mesmo por expoentes da medicina tradicional, tanto quanto nos tratamentos das ciências emergentes.
Dentre os paradigmas adotados pela holística, destacamos três:
1. Multidimensionalidade:
O ser humano é um complexo de energias que vibra e existe em diversas dimensões além da física. O universo não se resume à parte visível ou material. E mesmo a realidade material não se restringe ao que se vê. Além dessa “camada” tangível, há dimensões, planos ou vibrações que transcendem aquelas que os cinco sentidos humanos podem captar. A natureza humana é, portanto, multidimensional, como o próprio cosmos ou universo.
Apenas como exemplo, além da dimensão física, podemos citar a dimensão etérica, onde existem e vibram energias bioplasmáticas, etéricas ou ectoplásmicas – todas pertencentes à realidade material, transitória, mas ligada invariavelmente ao componente além-físico do mundo etérico. Neste campo, perfeitamente perceptível por meio de instrumentos, como a câmera kirlian, os equipamentos radiônicos e outros tantos, desenvolvidos nos últimos 60 anos.
2. Holossomática:
A estrutura física não é a única componente do ser humano. O próprio sistema físico traz em si uma matéria intermediária, menos densa, embora ainda considerada de natureza material: é a matéria etérica. O corpo etérico ou duplo etérico, duplicata do corpo físico, é o elo que liga a consciência às energias próprias desse campo.
Além do âmbito etérico, temos o corpo astral, também conhecido como psicossoma ou corpo emocional; mais além dos domínios do corpo psicossomático, adentramos na dimensão mental: de um lado, o corpo mental inferior ou concreto; de outro, o mental superior ou abstrato. Após a dimensão mental, existem outros corpos mais, sempre de natureza superior e, portanto de terreno ainda pouco conhecido.
A holossomática, ou a existência de vários corpos, de constituição energética diversificada, abre amplo leque de temas para estudo e realizações, e oferece grandes possibilidades de abordar as dificuldades humanas sem confundir efeitos e causas. Ao conhecer a disfunção e as características dos corpos energéticos, não se poderá confundir o efeito, no físico, com a causa, que está, muitas vezes, radicada numa dimensão extrafísica.
Assim, podemos entender por que diversos medicamentos não surtem o efeito esperado em determinadas pessoas, ou tampouco produzem qualquer efeito. É que, frequentemente, no tratamento, o médico ou o terapeuta enfocam apenas a realidade física, desconhecendo ou menosprezando a realidade energética e a existência dos demais corpos, que podem estar adoecidos e que reclamam por uma abordagem diferente daquela condicionada pela visão estritamente materialista e academicista.
3. Bioenergética:
Existem diversas formas de manifestação das energias da vida. O mundo moderno é baseado no uso e na transformação das energias da natureza, que são manipuladas pelo ser humano. A energia original, primitiva, cósmica, ao entrar em sintonia com o organismo humano, transforma-se em bioenergia, ou energia biodinâmica, biológica e vital.
A manipulação da bioenergia e de suas diversas formas de manifestação é passível de ser realizada com extrema eficácia. Também conhecida como magnetismo, magnetismo animal, energia consciencial ou fluido vital, o descenso vibratório da energia original ou cósmica para a realidade humana é algo amplamente conhecido desde a Antiguidade, mas só recentemente admitido, no contexto do mundo moderno.
Texto retirado da nossa apostila de Apometria.

Foto: unasapientia.com

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