segunda-feira, 24 de junho de 2019

O trabalhador espirita e a necessidade de refletir sobre si mesmo


O TRABALHADOR ESPÍRITA E A NECESSIDADE DE REFLETIR SOBRE SI MESMO.

No texto do Evangelho Segundo o Espiritismo no capítulo XX intitulado como OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA, Kardec nos esclarece qual é a verdadeira missão do espírita afirmando que precisamos ir e pregar; semear na terra que já está pronta. Sim, pois a charrua nos espera.
Há mais de 150 anos esses ensinamentos foram escritos para que alguns de nós, espíritas, deturpemos, nem que seja intimamente, a mensagem do Evangelho, ou pior, consideramos uma parte do ensinamento e outras não.
Alguns espírita chegam no plano espiritual exigindo regalias por que pregou a doutrina durante vinte anos. Sem dúvida, não podemos tirar o seu mérito em estudar, sua preocupação na realização de palestras elucidativas para os visitantes da casa, só que nestes casos como em alguns outros, eles cometem um grande erro: pensam em ensinar os visitantes e esquecem de si próprio. Precisamos realmente ir e pregar, mas, em nenhum momento podemos nos esquecer de nós mesmos, da nossa reforma íntima.
Alguns então pensam: são muitas exigências para os espíritas! Quem vos falou que ser um bom espírita não era semelhante a ter uma tarefa árdua para si próprio? Nossa missão está, sem dúvida, em ajudar ao próximo, fazer a caridade, pregar os ensinamentos cristãos, mas durante esse processo precisamos estudar, nos melhorar intimamente, para que quando nossos olhos se voltem para o nosso irmão em Cristo possamos estar a cada dia mais capacitados para os auxiliar. A reforma íntima do espírita, jamais esqueçam meus amigos, é o melhor de propagação da doutrina.
Precisamos colocar a nossa frente um espelho que visualize a nossa alma. Este espelho chama-se autoconhecimento. Quem sou eu? Quais os meus defeitos? Quais são as minhas qualidades? Onde estão as minhas dores, as minhas mágoas? Por que eu sou assim? Será que o meu amigo leitor tem essas respostas? Provavelmente não. Alguns, talvez tenham pelo menos uma vista panorâmica das respostas para essas perguntas, mas nada além disso. Vocês não conseguiram já se reformar por que ainda não conhecem os redutos mais escondidos de sua alma. E os pontos que já conhecem buscam reformas superficiais ainda. É como pintar uma parede sem tirar o salitre. Vocês já entraram na casa, já não buscam mais só o seu exterior, porém ainda falta muito e não podemos parar.
Conscientizem-se amigos das lides espíritas esta reforma é longa e não podemos pagar serventes e pedreiros parados por que é muito caro não é verdade? Seremos cobrados por cada minuto perdido, por cada chance perdida. A todos vocês foi ensinado teoricamente a reformar esta casa Divina, agora paguem os pedreiros e não desistam da obra.
Esqueçam do ser presidente, ser vice presidente, esqueçam do orgulho. Deixem isso para trás. Espírita não rima com institucionalismo. Não somos empresas, pois, o que vocês venderiam e ficariam para vocês, os supostos donos? Os ensinamentos do Cristo? Vossas mediunidades? Ou pior ainda, os textos e livros que são dos espíritos? Não estamos querendo dizer amigo leitor que organização não é fundamental, pelo contrário é um pré-requisito da base de uma casa espírita, porém não podemos nos assemelhar a empresas com seus fundamentos materialistas, pois com certeza nos perderemos no caminho da Seara Bendita.
Apesar de são sermos empresas precisamos ter compromisso diante os nossos trabalhos no centro kardecista. Todas as exigências para um trabalho bem efetuado deve começar a ser pensada na noite do dia anterior, para que durante o dia seguinte a alimentação seja balanceada, a “fardinha” esteja limpa e pronta, se for estudos, as apostilas estejam separadas, para que nada disso atrapalhe vocês, fazendo com que saiam em um horário que permita a chegada no centro pelo menos, com meia hora de antecedência do limiar da reunião.
Se o amigo leitor observar deixamos claro no parágrafo anterior que o estudo é também um trabalho da casa e sabem por quê? Por que é através dele que o trabalhador reflete, debate, dialoga e depois interioriza essas informações, obtendo a condição de coloca-las em prática a qualquer momento que se faça necessário, seja na sua vida ou na busca de ajudar ao próximo.
Como espíritas devemos sempre estar abertos a novos horizontes, a novos olhares, e  todos eles devem passar pelo crivo da análise e do raciocínio lógico, porém devemos buscar sempre. Novas informações vem através de livros, de apostilas ou como vocês sempre fazem através da internet, mas existem outros meios. Valorizem o outro, o conhecimento alheio, que seja ele semelhante ao espírita ou que divirja dele, e não se preocupem passando pelos crivos acima jamais vocês serão ludibriados e ao final, terão novos conhecimentos, novos argumentos para se utilizar contra ou a favor da nova descoberta feita por vocês.
Como trabalhadores da Seara cristã/espírita, não podemos esquecer que temos o nosso livre arbítrio. Podemos achar o que queremos, pensar como queremos, formular os nossos próprios conceitos e, temos que respeitar a todos. A doutrina espírita foi a nossa escolha, ela nos orienta, nos aponta o caminho do bem, no qual devemos seguir, mas ela foi a nossa opção, não significa que precisa ser a do outro. A melhor religião é aquela que te reforma, jamais esqueçamos.


Sheila Guerreiro

Breve História da Bíblia


   BREVE HISTÓRIA DA BÍBLIA


                Uma síntese da criação, significados e influencia do livro mais lido no mundo, mostra que seu conhecimento ultrapassa os limites da fé e do tempo.
                Grande parte das criaturas, desde a sua mais tenra idade, ouve-se falar da Bíblia. Com o transcorrer do tempo ficam sabendo que é o livro mais editado em todo o mundo e que ele é a base de várias religiões: uma chamada judaica e as outras denominadas cristãs. Ela é compostas de duas partes: o velho e o novo testamento. Com  o tempo, a maioria das pessoas terão a curiosidade ou a necessidade de lê-la, contudo, poucas vezes elas têm oportunidade de saber algo sobre a sua origem e sobre a sua história.


BIBLE   
                “Constitui os escritos sagrados do judaísmo e do cristianismo e provavelmente da mais influente coleção da historia humana. Para os adeptos do cristianismo e do judaísmo a função primaria da bíblia é religiosa. A bíblia é o deposito da revelação Divina. Ela conta a historia dos eventos nos quais as comunidades judaicas e cristãs vêem as fontes de suas existências. Ela contém as prescrições e as proibições que os crentes seguem para regular as suas vidas. Da bíblia são derivados os temas e símbolos que denominam os cultos, formais e pessoais, tanto do judaísmo como do cristianismo, hino, preces e liturgias.
                Quando os judeus e cristãos precisam encontrar as fontes de sua fé para uma crise pessoal freqüentemente apelam para a bíblia. Seus ensinamentos, bem como  sua terminologia, tenderam a gerar muitas controversas que surgiram entre os teologistas e religiosos na historia judia e cristã. Mesmo as controvérsias religiosas acontecidas são medidas da importância da bíblia na vida íntima do judaísmo e do cristianismo.
                É um erro crer que apenas os adeptos formais do judaísmo e do cristianismo estão interessados na bíblia, ou que apenas os religiosos lêem. O estudo da bíblia como literatura é parte do currículo de muitas universidades. Suas frases e sentenças passaram para linguagem comum de muitos países, apesar de sua origem ter sido muitas vezes esquecidas nesse processo.
O conhecimento da linguagem bíblica e sua história é útil para o entendimento das mais importantes palavras da literatura em muitos países ocidentais, como nas obras Divina Comedia E Paraíso Perdido, onde tais conhecimentos são indispensáveis, fator este evidente para os escritores que não o possuem.
                Certamente muitas partes da bíblia não são de alta literatura. Seu estilo é comum e sua linguagem é repetitiva, mais o poder literário de algumas seções a marcam como clássico. Para muitos, que a lêem sem fé bíblica, sua beleza e seu poder ainda a fazem uma fonte de inspiração e intuição.

ORIGEM DA PALAVRA
Vamos agora a uma explicação sintetizada do historiador Ambrogio Donini:
Uma antiguíssima cidade da Síria, Biblo, empório comercial fenício e centro de distribuição do papiro, deram nome ao papel de importação egípcio e às folhas que se conservavam unidas e enroladas para leitura.
No início de nossa era bíblica (que significa o plural: “os livros”) já indicava uma coleção qualquer de textos, uma biblioteca, mais logo foi limitado pelos cristãos como apenas a coleção de seus textos sagrados. No latim popular, o plural tornou-se um feminino singular: Bíblia. E assim passou para quase todos os línguas modernas.
Consequentemente, a Bíblia é, em primeiro lugar, os complexos textos sagrados do judaísmo e, em seguida, com a edição de uma serie de novos documentos, do cristianismo. Por isso referimo-nos  ao velho testamento, comum e ambas as religiões, e a uma parte mais recente, o Novo Testamento, só reconhecida pelos cristãos
Neste momento abro um espaço para comentar sobre o significado e a origem do termo Testamento.

OS PACTOS
A palavra testamento jamais é encontrada, no original, como titulo de toda coleção; nem no grego, que é a língua exclusiva da parte cristã. Logo, de onde provém esta denominação?

Os hebreus possuem um termo, berth, que denota um contrato, um pacto e também, nas relações entre os povos, uma “aliança”. A concepção essencial da velha religião hebraica era de que o Deus do grupo tinha firmado um solene tratado com o seu povo através da mediação com os chefes da nação.
Os hebreus da língua grega, especialmente aqueles que viviam na cidade de Alexandria, fundada por Alexandre Magno no Egito em 331a.c, traduziram o termo berith  como o diatheke, palavra que alem de significar pacto, aliança, tinha também o sentido de um legado unilateral, de uma herança testamentária: em latim testamentum.
Do ponto de vista do conteúdo, o velho testamento abrange uma coletânea de documentos cujo número variou no segundo século, até que um concílio de rabinos realizado na Palestina, entre os anos de 90 a 100 d.c, quando a nação já tinha sido duramente batida pelos romanos, foi definitivamente fixado em 22, tantos quanto são as letras do alfabeto hebraico, ou com algumas outras ordenações na divisão dos livros, em 27, isto é, as mesmas letras mais os cinco sinais finais, que têm na escrita corrente diversa.
Esse cômputo já faz pensar em manipulações  de caráter mágico ou simbólico; tanto mais ao se verificar que também os textos do novo testamento atingem a mesma cifra alegórica 27.

VELHO TESTAMENTO
Agora vamos os títulos dos livros, realizando uma análise bastante interessante, principalmente para aqueles que querem conhecer mais sobre o assunto histórico. Vamos a ele:
TORÁH: A lei conhecida como Pentateuco, e formada pelos livros da Gênese, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
NEBIIM: Os profetas. Divididos em profetas anteriores: Josué, Juízes, Ruth,I,II, Samuel, I, II Reis, Posteriores:Isaias, Jeremias, Ezequiel e os profetas menores recolhidos em um só rolo.
KETUBIM: Os escritos sagrados ou hagiógrafos. Biografias e escritos  a cerca dos santos: Salmos, Provérbios, Jó, Cânticos dos Cânticos, lamentações, Eclesiastes,Ester,Daniel, I-II Esdras, (Esdras e Neemias), I-II Crônicas. Mas além desses haviam muitos escritos que os Israelitas de língua hebraica a partir do primeiro século, não quiseram mais reconhecer. Os Samaritanos descendentes dos habitantes do Reino de Israel, ou Reino do Norte, admitiam como inspirados, apenas o Pentateuco, excluindo os Escritos Proféticos e as biografias. Nos tempos de Jesus, os samaritanos eram desprezados e considerados hereges, sendo por isso evitados e alcunhados de impuros_ Daí o sentido real dos episódios do bom samaritano no poço nos evangelhos de Lucas e de Marcos, os mais polêmicos em relação à ortodoxia.
                Esses textos foram acunhados de apócrifos, ou textos secretos, e continuaram a ser incluídos no fim da coleção pelos israelitas de língua grega e pelos cristãos. São 12: Tobias, Judite, Sapiêcia, III-IV Esdras, Baruc, Epístolas de Jeremias, Prece de Manassés, Eclesiático, I-II Macabeus, mais alguns trechos dos livros de Daniel e de Esdras em Língua Aramaica.
                O critério hebraico para inspiração era o que Deus só poderia ter falado em hebraico; jamais em aramaico, dialeto popular, e muito menos em grego, língua de profanos.
                Os católicos continuam a aceitá-los como inspirados; os hebreus e os protestantes ao contrário excluíram-nos.

NOVO TESTAMENTO
                A bíblia possui um abundante material sobre a vida e a economia da velha sociedade hebraica; sobre as suas antigas leis incompreendidas – e por isso mesmo interpretada de forma fantástica – e sobre a história dos povos com os quais Israel sempre manteve relações, também a poesia e os documentos da piedade religiosa dos profetas tem um notável valor literário e social. Sob o título de Novo Testamento, ao contrário, foram coletados, depois de um grande processo de seleção e de exclusão, que durou quase 300 anos; do fim do 2° século à época do imperador Justiniano (482-565), 27 textos referentes aos ensinamentos de Jesus e dos seus primeiros apóstolos e discípulos.
A)     Os 4 evangelhos-> da palavra grega “evanghelium”, a boa nova, o bom anúncio, qu contém quatro versões diferentes e muitas vezes contraditórias da vida do Cristo ou do Messias tão esperado pelo povo hebraico. São os livros de Mateus, Marcos, Lucas e João.
B)      Os Atos-> Ou melhor, como no original grego, os fatos dos apóstolos.
C)      As Epístolas-> São as cartas. Delas, treze atribuídas a Paulo, uma a Tiago, uma a Pedro, três a João, uma a Judas (Não o da traição),e a epístola aos hebreus.
D)     Apocalipse-> Isto é, a revelação dos grandiosos eventos que os cristãos esperavam de um momento para outro, com descrição do fim do mundo e do advento de uma nova sociedade sobre a terra, a “Jerusalém Celeste”.

ALLAN KARDEC
Não poderíamos terminar este assunto sem acrescentar Allan Kardec encontrado na introdução de O evangelho Segundo o Espiritismo. Apesar de ele se referir ao evangelho suas colocações pode muito bem ser estendidas à Bíblia como um todo. O ensino moral conservou-se inatacável. Diante deste código divino, a própria incredulidade se cura. É terreno em que todos os cultos podem se reunir, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam as crenças, porquanto ele jamais constituiu matéria das disputas religiosas que sempre e por toda parte se originaram das questões dogmáticas.
Para os homens, em particular, constitui àquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública; o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É finalmente, mais acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura.
Toda gente admira a moral evangélica; todos lhe proclamam a sublimidade e a necessidade; muitos, porém assim se pronunciam por fé, confiados no ouviram dizer, ou firmados em certas máximas que se tornaram proverbiais. Poucos, no entanto a conhecem a fundo e menos ainda são os que a compreendem e lhe sabe deduzir as conseqüências. A razão, por muito na dificuldade que apresenta o entendimento do evangelho que, para maiores números de seus leitores, é ininteligível. A forma alegórica e o intencional misticismo de linguagem fazem que a maioria o leia por desencargo de consciência e por dever, como lêem as preces, sem as entender, isto é, sem proveito. Passam-lhes despercebidos os preceitos morais, disseminados aqui e ali, intercalados na massa das narrativas. Impossível então apanhar-se-lhes o conjunto  e tomá-los para o objeto de leitura e meditações especiais.
É certo que tratados já se hão escrito de moral evangélica, mas, arranjo em moderno estilo literário lhe tira a primitiva simplicidade que, ao mesmo lhe constitui o encanto e a autenticidade. Outro tanto cabe dizer-se das máximas destacadas e reduzidas a sua mais simples expressão proverbial. Desde logo, já não passam aforismo, privados de uma parte de seus valos e interesse, pela ausência dos acessórios e das circunstâncias em que foram anunciadas.
Vocês sabem? Na bíblia pode se encontrar a referência que a terra é redonda: em Isaías 40:22 está escrito: “ E Ele que está sentado sobre o círculo da Terra cujos moradores são para Ele como gafanhotos.”

Pelo espírito de Artur

sábado, 15 de junho de 2019

Consequências do Aborto e Sexualidade


Consequências Do Aborto E Sexualidade
         
 Vamos refletir sobre os dias atuais e a escolha de algumas mulheres que apesar de não desejarem a maternidade, já possuem em seu ventre uma vida em desenvolvimento, vida que resolvem  interromper.
            Quais são as conseqüências espirituais que podem advir de um aborto cometido de forma intencional?
            Cometer aborto é interromper a possibilidade de vida de um espírito, sabemos que esta transgressão as leis Divinas tem conseqüências espirituais, para mãe, o pai, o futuro ser, e até para equipe que ajudou a realizar o delito. Existem dois acontecimentos de importâncias  fundamental face a lei do progresso para o espírito em evolução: a encarnação, ingresso na matéria, a uma existência de provas, expiações, reajustes, visando a educação  dos  sentimentos , pensamentos e ação, face as  lei s Divinas; e a desencarnação, momento em que retorna a vida espiritual.
            Fazemos parte de uma humanidade de provas e expiações, caracterizada principalmente, de ignorância em relação aos desígnios de Deus em face de imortalidade; e principalmente quando a vida material é influenciada pelos valores estabelecidos com função da matéria, até para aqueles que seguem uma determinada religião.
            A ignorância nos leva a evitar o nascimento do ser através do aborto. Da mesma forma que nas leis humanas, existem os agravantes e atenuantes de um crime, não poderia ser diferente no processo da lei Divina de ação e reação, já que tais circunstâncias derivam da vontade daqueles que praticam.
            Segundo o espiritismo, os efeitos do ato virão para aqueles que participam diretamente (ação) e para aqueles que poderiam ter evitado (omissão), sempre de acordo com as circunstâncias citadas acima. Entendemos que o importante no meio espírita é a educação que leva ao planejamento familiar, através de métodos anticoncepcionais não abortivos, para que possamos trazer para o nosso círculo familiar aqueles espíritos que de acordo com os recursos espirituais e materiais, já conseguimos encaminhar para o bem e para o amor, despertando neles a consciência da imortalidade e da fé raciocinada.
            A educação deve ser direcionada para o planejamento que possa evitar as decisões de não ter filhos por razões egoístas, ainda que disfarçadas em motivos aparentes como a preservação de um planeta super povoado (algo que se ouve muito ultimamente), ou não colocar novas vidas em um mundo cheio de problemas. Enfim, motivos que não reconhecem que neste mundo estão os elementos que favorecem e aceleram o nosso processo de evolução.
            A obsessão e a depressão são duas das mais comuns conseqüências desencadeadas pelo aborto.
            A depressão é citada por alguns médicos como uma doença da alma, pois seu mecanismo primeiro se encontra no campo do sentir do espírito. Nos sentimentos encontramos  as  causas dos desequilíbrios emocionais que se refletem  no cérebro e no organismo em geral. No processo  depressivo são os sentimentos que exteriorizamos nos pensamentos e nas ações, os encadeadores  da criação em todos os planos da vida.
            O aborto gera desequilíbrio, pois é sempre o produto de um sentimento egoísta, negativo, trazendo a reação respectiva: a perturbação. O sentimento de culpa está sempre presente porque na memória espiritual que reflete inconscientemente, existe a idéia do bem, eterno e imutável, que buscamos através da educação. O desequilíbrio maior ou menor esta associado aos agravantes:abortos para preservação da beleza do corpo, para evitar que uma criança prejudique a vida material e seus gozos, evitar a responsabilidade de ter uma criança sob os teus cuidados,etc; ou atenuantes: ignorância, pressão familiar, dependência familiar,etc...
            O desequilíbrio, processo de autobsessão pela culpa ao ato praticado, pode gerar obsessão por terceiros; são os casos em que o espírito  teve a encarnação frustrada  pelo o aborto. Há outros que ocorrem por associações mentais, decorrente da lei de sintonia com espíritos dentro da mesma faixa de vibrações negativas.
            A orientação é sempre ensinar as pessoas a aprender com os erros que não podem ser corrigidos, construindo através da prática do bem, no presente e no futuro, a própria existência com a consciência e responsabilidade perante a vida.
            No meio espírita, a assistência espiritual através de palestras, passes, e desobsessão com piscofonia são fundamentais  para o reequilíbrio necessário, evitando processos negativos de acusações e previsões de conseqüências terríveis que somente gerarão o medo, dificultando ainda mais a re-harmonização dos sentimentos.
Abordar o tema é essencial, convidando todos a valorizar a presente existência e a vida que se desenvolve a partir da concepção como oportunidade que Deus dá para a construção da própria felicidade através da educação do espírito.
Temos que ter um trabalho direcionado para família em que o assistido, através de várias palestras específicas, recebe esclarecimento de importância fundamental para a preservação da família, a harmonização e acima de tudo, o que falta neste momento: espiritualização.
Palestras justamente sobre o aborto. O tema tem que ser abordado de forma esclarecedora, não de forma agressiva, de forma educativa, não para construir sentimentos de culpa, mais sim um arrependimento de fé cristã. Para que aqueles que praticaram direta ou indiretamente, não mais praticarem, e prevenir a prática futura.
Trabalhando também casos graves de depressão. Cerca de 70% dos casos de depressão são em mulheres. Em algumas estatísticas, observa-se a maior incidência de depressão na gravidez do que após o parto.
Embora o aborto tenha sido apontado como um fato que pode desenvolver o processo depressivo nas mulheres, tanto o aborto natural como o provocado, são ocasionados no primeiro caso, pela frustração, a perspectiva de ter um filho; e no segundo, por sentimento de culpa ou até arrependimento. Mesmo sabendo disso, são poucos os casos revelados abertamente que tenha gerado depressão grave.
Entretanto como o aborto era bastante praticado no passado e geralmente não era revelado pela maioria das pessoas envolvidas acreditamos que o desenvolvimento do desequilíbrio de grandes números de mulheres seja por esse motivo.
Segundo estatísticas recentes, a cada dez gestantes, três cometem o aborto no Brasil. Além disso, sabe-se que, atualmente, atividade sexual, tem  sido iniciada numa faixa de idade entre doze, treze à quinze anos; ou seja cada dia mais meninas ficam grávidas, corre riscos de vida e tentam abortos. A educação sexual é fundamental na fase em que vivemos em que a sexualidade é direcionada para o físico do sexo, com muita liberalidade em relação a períodos anteriores. A sexualidade na visão espírita assume dimensões universais, pois define a força sexual como sendo a base de criação do espírito em todos os planos. Em O Livro dos Espíritos a questão duzentos: “Os espíritos têm sexo?” Esclarece os espíritos que: “Não como entendeis, por que o sexo depende da constituição orgânica..”. Referem-se os espíritos a concepção limitada de sexo que desenvolvemos quando encarnados, concentrada no ato biológico, tendo em vista assume preponderância devido a densidade da matéria, o erotismo parte das forças sexuais manifestadas no fluido vital.
Entretanto, a luz da Doutrina Espírita, a obra do universo é filha de Deus. O sexo, portanto, como qualidade positiva ou passiva dos princípios e dos seres, é manifestação cósmica em todos os circuitos evolutivos, até que atinjamos o campo de harmonia perfeita, onde essas qualidades equilibram-se no seio da divindade.
O condicionamento criado pela mídia leva-nos a situar o sexo exclusivamente nos órgãos sexuais. Entretanto, o sexo neste sentido restrito é apenas uma das inúmeras manifestações da energia sexual que, é princípio universal e acha-se inserido em toda manifestação do Universo. Fundamental é desmistificar o sexo que significa; o esforço para compreender a força sexual, a fim de usá-la com dignidade e proveito próprio. Significando que o equilíbrio virá quando conseguirmos finalmente exteriorizar através doa to sexual apenas o amor que já sentimos em relação ao parceiro ou parceira.
Na visão espírita o sexo define-se como atributo não apenas respeitável, mas profundamente santo da natureza, exigindo educação e controle. Educação e controle significam o exercício das energias sexuais entre as quais a biológica dentro do princípio moral básico do “amar ao próximo como a nós mesmos”, refreando os nossos impulsos e buscando os laços de afetividade e lealdade que devem estar presente em todas as relações humanas, e principalmente nas relações sexuais que estabelecemos no nosso campo de vida.
A manifestação da sexualidade, força criadora no ato sexual físico é a conseqüência dos pensamentos e ações, são sentimentos que encadeiam a atuação da lei de ação e reação, com suas características específicas que estabelecem os atenuantes e agravantes em todas as suas manifestações neste aspecto, todos os seres possíveis de cometer erros ou acertos no exercício da sua sexualidade, sejam heterossexuais,  homossexuais ou bissexuais de acordo com os sentimentos que os movam para a prática do sexo.
Em face de visão materialista da sexualidade entendemos importante o papel do espiritismo na educação sexual, principalmente em grupos de adolescentes e jovens, que é uma tarefa muito difícil, pois encontramos as imposições da mídia de desempenho em matéria do sexo e número de relações sexuais, até como sinal de auto-afirmação, principalmente no sexo masculino.
Os adolescentes e jovens do sexo masculino não usam preservativos necessários para evitar DST’s, para não prejudica o desempenho dos “super-homens”, que a maioria não atinge na relação sexual.
As adolescentes e as jovens não exigem pois,  temem prejudicar o prazer do parceiro; não usam anticoncepcional  pois, não tem orientação adequada.
A tarefa de conscientizar exige boa formação dos educadores e expositores espíritas para esta educação, fator este que muitas vezes também falta, tornando mais difícil este trabalho, inclusive entre os espíritas encontramos dificuldades de entendimento em relação ao trabalho.
A educação sexual cita Emanuel: É tarefa dos pais que infelizmente na sua maioria, não estão preparados para este trabalho, pois os mesmos desconhecem o assunto. Pesa ainda o “tabu” sobre o tema sexualidade, que gera a vergonha de abordar o assunto.
Vamos agora falar de um tema muito polemico, sobre o aborto. O “estupro”. Neste caso, e com a autorização da gestante ou do seu representante legal, o aborto não sofre punição. Entretanto embora a posição legal gere do ponto de vista cultural, a idéia de que não se esta praticando um ato errôneo, no aspecto espiritual, gera o desequilíbrio face a lei de causa e efeito, ao que pese a circunstancia atenuante por ignorância do crime face as leis Divinas.
Os casos de estupro com gravidez deveriam ter uma atenção especial através de especialistas (psiquiatras, psicólogos) e, principalmente, no meio espírita, no sentido de evitar o aborto,embora não punível do ponto de vista da lei humana.
Acredito que nas escolas deveria haver certo enfoque nas questões de responsabilidade  individual e na formação familiar.
Não existe uma assistência espiritual direcionada, mesmo porque a grande maioria não revela ter praticado ato, entretanto, como já dissemos acima, existe trabalho na família que, na verdade deveriam ser verdadeiros cursos em que todos ouvem as 13 palestras com temas específicos e, entre elas, o aborto. Os casos de maior desequilíbrio em que se percebe a presença de uma  obsessão grave são encaminhados aos trabalhos desobsessão com psicofonia, indicados para tais caso.
Quando o espírito perde a oportunidade reencarnatória por aborto, o que ocorre com ele, depende do estado evolutivo do espírito. O aborto pode gerar desde um desequilíbrio grave no qual o espírito passa alimenta revolta e ódio aqueles que participaram do ato. Que pode levá-lo a obsessão a obsessão.
Entretanto, como já citamos acima, a obsessão pode se estabelecer por sintonia com espíritos que vivenciam o desequilíbrio  semelhantes, principalmente considerando que o perdão liberta a vítima da relação negativa gerada pelo ato, mas não elimina atuação na lei de ação e reação.
Gostaria de encerrar com um convite as causas espíritas a um cuidado especial na educação sexual à luz do espiritismo, de acordo com as faixas de idade.
E ainda uma atenção especial durante a gravidez, com assistência espiritual adequada, que vai funcionar como uma prevenção da depressão pós parto.
Atender a grávida não somente na parte material, mas principalmente na parte espiritual é o grande papel neste campo da casa espírita.  

Pelo espírito de Artur

Ovóides


Hoje Falaremos de Ovóides

Almas que se prejudicam devido muitas mulheres permanecerem repetentes no aborto. As vezes adquirem contas extensas nas questões afetivas. Com esse comportamento junto a outros, como prazeres em destruição de lares se consorcionam com falanges desencarnadas da devassidão do mundo.
Passam a não acreditar nos laços de família passando a colher frutos de suas malfadadas decisões. A lei tem códigos inderrogáveis. O circuito de forças gerado pela maldade tem vida específica.
A constituição perispiritual adapta-se vibratoriamente ao campo de forças de retração. E assim as vezes acontece que filhos expulsos se agregam ao seu psiquismo em regime de vampirismo espontâneo e passam a viverem um só corpo. Ao longo desse condomínio psíquico, desafetos entram em processos de ovoidização depois dos abortos. São almas que reencarnam ou se acoplam na mãe e tudo é previsível. As energias físicas formam mantas psíquicas para os filhos implantados.
O que são ovóides? Quem são os corações achincalhados nos pátios infernais? Irmãos que tombaram na culpa?
O bem e o mal se confundem. Qual é o mal se não o desejo do bem interpretado sob fascínio do egoísmo? Os negligentes são aqueles que poderiam, mas não quiseram vencer o mal em si mesmo.Os levianos são aqueles que se quer desejam tentar melhorar, optam pelo caminho do erro, apesar de conhecerem a verdade.
Não basta aceitar as imperfeições é mister senti-las!!!
As conseqüências para um negligente são claras: culpa, morte, doença, remorso tardio... o preço é pago, no entanto não é lei que seja punido e sim, que tenha chances de remissão.
No subsolo (02) temos a câmera dos ovóides, em pequenas incubadoras do tamanho de uma caixa de sapato algumas maiores outras minúsculas. No Esperança ao todo passa três mil ovóides. Quando as incubadoras são abertas se escutam zunidos estranhos, incomparáveis, emitido pelas criaturas. Tem coloração arroxeada e gosmenta. Às vezes tem mal cheiro. Na maiorias das vezes são do tamanho de um caroço de abacate, mas com o tempo em incubadoras perdem a coloração e o mal cheiro.
Alguns passam de dez a trinta anos para voltar a forma humana, para poder reencarnar novamente.
O espiritismo pede e acredita que a verdadeira espírita comece a considerar e amar cada irmão como filhos e os crimes como aborto e o suicídio expurgará completamente de seus corações.


Pelo espírito de Artur

domingo, 9 de junho de 2019

Centros espíritas: trabalhos, estudos e transição


Centros espíritas: trabalhos, estudos e transição.

Interessantemente, na atualidade podemos observar que as casas espíritas, ou seja, os centros que repercutem as ideias e conceitos cristãos/espíritas, tem se perdido em meio as exigências institucionais, ao materialismo assim como, pelo próprio mediunismo.
Podemos nos perguntar facilmente mais como, afinal o mediunismo foi o que deu possibilidade para que a codificação da própria doutrina espírita fosse realizada? Precisamos saber e entender, que como diria o velho ditado: “tudo de mais é veneno, assim como tudo de menos”. Como afirma um instrutor e amigo meu, o EQUILÍBRIO é a palavra chave das coisas.
Observando com olhares atentos vemos algumas casas espíritas focadas em estudos da codificação, ou em livros e apostiladas elaborados pela própria instituição. E os médiuns? Bem, antes de começar a trabalhar é necessário estudos de anos. Ate certo ponto concordamos que isso é bom e coerente mas, cada caso é um caso, e às vezes a mediunidade por si só não espera. Quantas vezes vemos casos de médiuns que chegam ao centro espírita em completo desespero, achando que esta enlouquecendo devido ao trabalho inadequado com o mediunismo ou então, ao não trabalho com ele?
Mais prejudicial ainda é quando vemos médiuns e visitantes indo a uma casa espírita em busca apenas, dos fenômenos nos quais a mediunidade proporciona. Curas através dos espíritos, reforma íntima através dos espíritos, desobsessão através dos espíritos. Queremos esclarecer aqui que espíritos não são santos e o espírita não acredita em milagre. Então, não adianta perder tempo em busca desses objetivos em um centro por que eles não vão acontecer. Caros amigos, se no seu centro tem algum espírito afirmando provoca a melhoramento íntimo das pessoas, preocupe-se  por que com certeza se trata de um espírito obsessor.
Espiritismo faz com que você procure a sua reforma. Sem dúvida, os espíritos podem e vão nos auxiliar em curas do corpo físico quando nós mesmos queremos. Por que quando não queremos se a cura acontece, muitas vezes é por pouco tempo, e de repente tudo volta da mesma forma, e quem acaba sendo o culpado são os espíritos que fizeram o trabalho mal feito.
Não gente!!! As coisas não funcionam dessa forma. Precisamos entender que no espiritismo, como em tudo na vida, as coisas dependem primeiramente de Deus e de nós mesmos, da nossa fé. Os espíritos são os mensageiros divinos, instrumentos do amor de Deus por cada um de nós. Eles nos auxiliam em nossa caminhada, mas, não podem caminhar por nós.
Portanto, centros que se baseiam apenas no mediunismo, não buscando estudos que desenvolvem uma fé raciocinada, sendo que os espíritos são quem fazem tudo dentro da casa também não pregam os conceitos que o codificador deixou claro: “o espiritismo é ciência, filosofia e religião.” Trabalhos com a mediunidade são técnicas que dão possibilidade aos espíritos de se comunicarem com os vivos, orientando-os, não trabalhando por eles. Claro, para toda regra existe exceção. Com certeza vão haver momentos de trabalhos que os espíritos é quem vão fazer, até por que muitas vezes a nossa evolução é tão pouca, que como médiuns não podemos efetuar aquela função mas, temos que observar que são apenas, momentos. Fora isso, temos que estudar, desenvolver nossos próprios conhecimentos para efetuarmos um bom trabalho, logicamente em conjunto com os bons mensageiros.
O foco de uma casa espírita jamais poderá ser só estudos, ou só mediunismo, ou pior ainda, somente regras. O objetivo central desse ambiente deve ser a CARIDADE que bem sentida é amor ao próximo, é abdicação de si próprio em favor do outro, ou seja, é isolar o egoísmo que temos dentro de nós. Fazendo isso então, efetuamos a nossa reforma íntima. Observemos que quando trabalhamos pelo o outro fazendo a caridade concomitantemente trabalhamos por nós próprios.
Para o trabalho dentro do centro espírita algumas regras, sem dúvida são necessárias. É importante cumprir com os horários estipulados, usar as roupas adequadas. Outras exigências não podem ser esquecidas, tais como, o cuidado que devemos ter para não fazermos NADA mecanicamente ou somente por obrigação. Todo trabalho deve ser feito com AMOR, pois é através dele que nos ligamos a Deus.
“Cuidemos oh espíritas para não ocuparmos mais um leito do Hospital Esperança.” Essa frase está contida no livro Lírios de Esperança e chama a nós mesmos atenção para as ilusões criadas em nosso meio. Mas, que ilusões? Mediunismos exacerbados, estudos exacerbados, obrigações e atuações mecânicas dentro dos centros e aí, de repente vem a morte, e chegamos no Hospital Esperança exigindo regalias e mais regalias por que trabalhamos 20 anos com o espiritismo. Tristes ilusões!
Nestes casos não passamos de doentes da alma. Centro espírita e trabalhos efetuados neles, pelo que me consta, ainda não compram passaporte para hotel cinco estrelas no mundo espiritual positivo.
Nós próprios, trabalhadores de casas espíritas, temos campos mentais entorpecidos, criamos ilusões. Nossas almas estão marcadas por um negativismo contínuo durante a nossa existência. Não procuramos nossa reforma, muitas vezes não procuramos nem nos conhecer. Como chegar no plano espiritual pedindo algo se eu mesmo nada fiz por mim?
Quem sou eu trabalhador de casa espírita? Como reajo diante as provas da minha vida? Consigo ajudar o próximo nos momentos em que sou testado ou apenas, “olho o meu umbigo”? Pensemos, meus amigos... pensemos...
Observamos que a humanidade inteira está em desequilíbrio consigo próprio. É falta de equilíbrio emocional, sentimental e até físico. Mas, quando alguém pergunta se estamos bem, respondemos: “claro, tá tudo ótimo”. Afinal, jamais vou deixar transparecer que não estou bem. Sabem que nome se dá a isso? São as nossas máscaras, que na maior parte da nossa vida são as nossas fortalezas. Mas, se elas nos dão forças, são erradas? Claro que são! É a nossa hipocrisia. Nos escondemos de nós mesmos atrás delas. O jarro brilha no exterior, porém, no interior está cheio de rapinas.
Que enxerguemos nossas sujeiras interiores meus amigos, afinal estamos em transição de um mundo de provas e expiações para um mundo de regeneração. Não queremos perder o paraíso. Não queremos ser expulsos da nossa amada Terra por não termos conseguido evoluir.
Sentimo-nos pesados em muitos momentos. A nossa respiração às vezes já é mais difícil. Dores se espalham no nosso físico derivadas das energias de um planeta que está evoluindo, assinalando assim, que nós estamos ficando para trás, perdidos em meio à negatividade. Os fluidos higienizadores estão chegando.
Estamos preparados para essa mudança intelectualmente. Desde 2000 observamos que as crianças vem com uma inteligência além do que tínhamos como o normal. A inteligência evoluiu, mas, o íntimo humano evoluiu também?
O astro que conduzirá aqueles que não evoluíram para outro planeta se aproxima a cada minuto da Terra. Ele é primitivo e trás consigo energias iguais. Para que as mesmas não nos atinja, fazendo com que nos entreguemos ao desânimo ou aos nossos instintos violentos, precisamos buscar a paz interior, o equilíbrio, tudo isso através da nossa reforma íntima.
Lembremo-nos meus amigos e companheiros das lides espíritas que condição para isso já temos, orientações voltadas ao objetivo de melhoramento íntimo recebemos todos os dias, que seja através do Evangelho, dos estudos ou das comunicações mediúnicas. Não esqueçamos também que muito já nos foi dado, portanto muito nos será cobrado. Fomos chamados, mas, será que seremos escolhidos?



A casa de Eurípedes: Hospital Esperança


A Casa de Eurípedes: Hospital Esperança

    “A casa de Eurípedes” em suas origens está ligada a história do Sanatório Espírita Uberabense, fundado pela família de D. Maria Modesto Cravo. O Hospital Esperança faz parte do planejamento do Espírito Verdade no transporte da árvore do evangelho para o Brasil. Logo depois de lançada as bases da doutrina em plena França positivista, o Espírito Verdade trouxe as sementes doutrinárias para esse rincão que, a esse tempo, já estava predestinado, a quase 400 anos,em se tornar o celeiro da mensagem doutrinária cristã a luz da imortalidade.
    Eurípedes reencarna em 1880, deixando na vida espiritual um projeto em andamento, no qual faz parte D. Modesta e um número imenso de almas.Em 1899 D.Modesta regressa ao corpo.Na sua juventude reencontra o “apóstolo do sacramento”,é curada por ele e recobra o compromisso assumido.Eurípedes retorna ao mundo espiritual em 1918 para continuar seu projeto, e D. Modesta assume o compromisso de erguer o pólo de ligação terrena com a obra já iniciada no mundo espiritual,e temporariamente sob a tutela de Dr.Bezerra de Menezes, desencarnado em 11 de abril de 1900.
    O Sanatório Espírita Uberabense foi inaugurado em 31 de dezembro de 1933. Na erraticidade, Eurípedes lança sementes do Hospital Esperança em plena década de trinta. O entrelaçamento desses núcleos de amor e redenção foi cada dia se estreitando a ponto de tornar-se  o primeiro núcleo avançado de ligação do Hospital Esperança com a terra.
    Somente a esperança é capaz de ascender na alma o desejo de galgar os degraus da caminhada humanizadora antes os golpes cruéis da dor.
    A transposição de ciclos expiatórios e provacionais para regeneração significa evolutivamente, uma cisão de reinos. É a saga do homem assumindo seu estado humanizador deixando para trás as velhas bagagens enfermiças do instinto e do egoísmo. Impossível fazer semelhante mudança sem sofrimento desolação. Enquanto o homem não se educar para amar, não poderá ser considerado um ser humano. Na ótica da evolução universal, humanizar significa aprender a viver, integrado a obra do Cristo. E para bilhões de almas viver é o mesmo que carregar um fardo muito pesado.
    Estamos vivendo quase em reino animal. Somente perdendo o corpo para aquilatar com precisão a natureza dos problemas terrenos. Os espíritas são os mais aliciados, por que com raras exceções desencarnam com culpas inconfessáveis. Os espíritas reencarnados carecem retificar, e muito, os seus conceitos sobre o que seja ser cristão. Uma cultura perigosa se insulfla nas comunidades doutrinárias cujo cerne e idéias falsas do que seja ser espírita. Conceitos que exige espetáculos de grandeza moral inacessível a maioria dos discípulos da doutrina. Para atender as expectativas homens e mulheres adotam condutas pudicas e artificiais, quanto o que mais necessitamos é sinceridade. No intuito de mostrarmo-nos como somos, e humildade para iniciar o serviço autêntico de renovação, o homem engana a si mesmo e depois a morte o devolve sua consciência. É assim que ao sair do corpo com o chumbo da culpa, é puxado para baixo e naufraga nas tormentas que constitui as sociedades inferiores.
    Uma pergunta muito comum que ouvimos por aqui: E o amparo, onde fica?
-Sem nenhum desrespeito a sua formulação, ela traduz a infantilidade da visão de quantos desconhecem a extensão dos serviços da Divina Providência. A bondade do mais Alto jamais cessa em estender benesses até mesmo para os escravos da perversidade, quanto mais aos devotos do bem. Entretanto muita ilusão permeia a visão dos nossos correligionários espíritas a esse respeito. Imaginam-se isentos as lutas após a morte, tão somente pelos trabalhos prestados. Até mesmo o amor celeste solicita educação para ser bem recebido. Já resgatamos companheiros em lamentáveis estados de loucura fora do corpo, cuidamos de suas carências imediatas, e quando foram convocados a servir e melhorar fugiram desatinados em direção aos portais de saída, no rumo de suas plantações. Tinha o espiritismo no cérebro e traziam o coração na retaguarda.
    O conceito de ser espírita passa por esse parâmetro: o coração pulsa ininterruptamente em busca da luz, são aqueles que jamais desistem de melhorar. O desejo de melhora talvez seja a qualidade mais evidente em nosso estágio evolutivo. Tudo mais virá daí, ou seja, o progresso, o desligamento dos vícios, a vitória interior. O desejo de melhora é o efeito de um longo trajeto de amadurecimento do espírito. Quem o possui sem artificialismos vai ao Pai, ninguém o improvisa de uma hora para outra.
    Existem corredores a baixo do nível do solo que são bem pardacentos. A razão é porque são elos com dimensões inferiores. Lá ficam dependências para casos mais graves, inclusive celas. Existem algumas histórias de resgates, nas quais seriam imprudentes colocar alguns pacientes na intimidade dos pavilhões (os chamados portais de acesso). Temos cômodos logo na entrada na divisa entre regiões inferiores e os limites do Hospital, sob guarda intensa e cuidados especiais, são alojamentos apropriados para avaliar a real possibilidade de internação, ou aguardarem a amenização dos quadros enfermiços.
     Se me pergutarem se há casos de desistência: existem alguns, mais nem sempre é desistência mais imantação.
     Existem leis que governam acima de nossas possibilidades de ação, leis que determinam a posição de cada um de nós na obra da criação. São histórias que entristecem mesmo regadas pela misericórdia não conhecemos nenhuma que escape da lei que determina: a cada um segundo suas obras.
    Dos portais são tratados os desvalidos que pedem socorro. Desafortunados que se enroscam em armadilhas ou brigas, corações tombados pelo vício, mães aflitas, filhos desnorteados, pais preocupados, criaturas feridas acidentadas e maltratadas. Enfim, não há como descrever tanta penúria e sofreguidão,  nas zonas de interação com as regiões inferiores. Nos portais temos verdadeiros centros de caridade pública muita similar ao pronto socorro na terra. Casos graves chegam por ali, grandes parcela é temporária. Alguns vem em busca de um naco de pão, sentem fome, frio e loucura. Machucados uns; inconscientes outros. Sangue, dor e carência se misturam aos pedidos de ajuda para outros que estão chafurdados em ciladas, presos em magotes no caminho. Ali recebemos todo tipo de tormenta humana. Raríssimos, porém, obterão todos os cuidados que suplicam, face as suas intenções voltadas para baixo. Não anseiam permanecer no Hospital, mas gostariam que fossemos onde estagiam. Assim como entre os encarnados, existem por aqui, imediatismo e interesse particular.
     A quem imagine os benfeitores do alem, dirigindo um Hospital como este atrás de uma escrivaninha ditando ordens e pareceres.
    É neste local singular do Hospital que encontramos nosso diretor Eurípedes Barsanulfo, na maioria de suas obras de trabalho.
    Cada braço ou pavilhão alberga aproximadamente dois mil leitos, totalizando um fluxo de dez mil internações rotativas nos cinco pavilhões. Alem disso temos os casos do subsolo que chegam a tempos de lotação a quase cinco mil histórias diferentes; que nem sempre resulta em internação. O Hospital Esperança depois de mais de setenta anos tornou-se uma referência mundial de posto avançado de socorro na erraticidade. As comunidades de todo orbe, orientam-se ou não pela mensagem de Jesus, contam com seus ofícios. Hoje temos milhares de leitos indiretos distribuídos em enfermarias e núcleos improvisados, junto a inúmeras entidades de amor na terra, sob a orientação e amparo desta Casa. Muitos centros e grupos espíritas fazem parte de aglomerado auxílio de recuperação. Cada pavilhão atende necessidades específicas e procuramos agrupar os grupos por afinidades de pensamentos e necessidades. Isso facilita o atendimento. Há pavilhões de evangélicos, católicos e assim por diante. Assim como temos este pavilhão Judas Iscariotes, designados aos líderes cristãos especialmente espíritas, temos setores para umbandistas e mais algumas denominações cristãs.
    Embora não seja um serviço de prioridade do Hospital Esperança, cerca de mil e quinhentas reencarnações já foram projetadas e executadas integralmente em setor apropriado; sem contar nos casos nos quais encaminhamos para outros núcleos especializados em renascimento carnal.
    O Hospital Esperança, pode-se afirmar, é um grande pronto socorro e um centro preparatório para casos específicos da mensagem cristã.
    -Ala Restrita do Hospital Esperança
    Abriga casos gravíssimos de almas estremo apego de sensações físicas ou recém resgatadas de vales e regiões abismais. São três andares de subsolo que chegam a estabelecer elos muito próximos com as vibrações terrenas. São macas e alojamentos adequados a casos de delírios e estados mentais de desequilíbrios intensos. Atmosfera ambiente, até mesmo para os trabalhadores do nosocômio, é de mais difícil absorção. As luzes são apropriadas aos casos em tratamento cada ambiente é devidamente acústico, face aos gritos ou gemidos em altos brados, que tornariam impossível o êxito da recuperação. É também arejado o suficiente para impedir as conhecidas contaminações viróticas que ocorre com freqüência nesses estágios de dores.


Às vezes parece um catavento, se olharmos melhor também parece um moinho.
Prestem atenção que entre dois dos cinco pavilhões saem dois corredores: são os portais de acesso e  dimensional e vejam onde ficam as alas restritas, enfermarias e prisões, esses corredores que são os pés do moinho ficam nos dois andares do subsolo
São cinco andares em todos os cinco pavilhões. Abaixo desse nível tem o subsolo 1 e 2. Totalizando em sete andares em cada um dos cinco braços.
Nos subsolos, há maior ligação com as regiões umbralinas e com a própria terra.
Na portaria de entrada temos os apóstolos Pedro e Paulo reproduzidos em suas imagens naturais e reais colhidas dos arquivos de dimensões superiores e esculturadas por artistas da nossa casa.
Alem das réplicas, quem visita o lugar, pode ouvir através de clarividência no tempo os diálogos dos primeiros aprendizes do Cristo. É um verdadeiro templo de meditação e recolhimento.
Temos um versículo escrito na entrada: (João 13:25) “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos,se vos amparardes uns aos outros.”

Texto: Livro Lírios de Esperança
Desenho: CELD





sábado, 8 de junho de 2019

Homoafetividade - Uma explicação espírita


                          HOMOAFETIVIDADE: UMA EXPLICAÇÃO ESPÍRITA
               
                Após leituras de teses e conceitos a respeito do sexo e da sexualidade, e respectivas distonias abordadas pelos variados espíritos, encarnados e desencarnados, chama-me atenção e causa mesmo estranheza as opiniões radicais de certos espíritas, como de nosso conceituado Herculano Pires, em especial com relação à homoafetividade. Em mais de uma de suas obras ele trata do tema com virulência sem medida. Lançado como “viciação moral” dizendo derivar de um tipo de obsessão  idêntica  a alcoólica e a toxicômano, chegando mesmo a afirmar:em seu livro mediunidade-vida e comunicação, que a maioria dos casos de homoafetividade, senão todos, provêm de entidades obsessivas animalescas, entregues a instintos inferiores.A firma que são muitos os casos de sexualidade mórbidas, exasperada pelas atividades dos vampiros.
                A afirmação pode ser considerada acertada, quando a sexualidade é desenfreada e sem limites, sem peias, é uma fonte de desequilíbrio que se associa a mentes que se alimentam dos influxos que derivam da morbidez.
                Mas a meu ver, não se pode generalizar pode-se acabar contestando opiniões de espíritos denodados no estudo e na divulgação da doutrina espírita, e os doutrinadores sérios, verdadeiros cientistas das pesquisas irão notar conflitos com o próprio codificador, quando  ele afirmou  suas opiniões sobre o assunto referido.
                Num primeiro passo foi contestado Emanuel. Na sua obra mediúnica psicografada por Francisco Candido Xavier, denominada VIDA E SEXO, em que o espírito Emanuel alertava, no prefacio, que com as nossas ligeiras páginas, tão somente  desenvolvemos conceitos formulados na codificação kardequiana. Nessa obra, Emanuel fez inserir um capitulo denominado homossexualidade. Na questão 202 do livro dos espíritos, Alan Kardec, defendeu e deduziu com clareza tese estudada na premissa de que o espírito, no renascimento entre os homens, pode tomar um corpo, masculino ou feminino, não apenas atendendo ao imperativo de encargos particulares em determinado setor de ação, como também no que concerne as obrigações regenerativas,ou seja,atende a imperativos reencarnatórios  fixados por ações do passado. 
                De sorte  que o homem que abusou das faculdades genésicas , arruinando a existência de outras pessoas com a destruição de uniões construtivas e lares diversos, em muitos, no renascimento físico, em corpo morfologicamente feminino,     aprendendo, em regime de prisão, a reajustar os próprios sentimentos. A mulher que agiu de igual modo e impulsionada a reencarnação em corpo morfologicamente feminino com idênticos fins. É claramente uma situação expiatória pois se trata de uma nova encarnação reparadora de erros passadas.
                Mas o espírito não se cingiu a esse aspecto. Afirma, sem vacilação, que em muitos outros casos os espíritos cultos e sensíveis, aspirando em realizar tarefas  específicas na elevação de si próprio, rogam a instrutores da vida maior, que os assistem a própria internação no campo físico, em vestimenta carnal oposta á estrutura psicológica pela qual transitoriamente se definiu. É sem sombra de dúvida, uma postura que se pode dizer missionários, de compromisso livremente assumido.
                O diligente autor espiritual, igualmente como o professor Herculano, afirma que a comunhão afetiva com uma pessoa do mesmo sexo não tem encontrado explicação nos estudos psicológicos efetuados, vez que os pesquisadores acabam não indo fundo no assunto e, sobretudo, imprimem bases materialista  na tentativa de buscar as causas de fato. Entretanto diverge diametralmente no  citado escritor espírita quando afirma de forma explícita da ocorrência da homoafetividade:  “É perfeitamente compreensível, a luz da reencarnação". Apesar do crescimento de tal ocorrência ainda a vista é observada com os preconceitos da sociedade. Emanuel não usa de qualquer subterfúgios para sintetizar algumas causas da homoafetividade, ao menos considerada assim generalizadamente pelo vulgo-tempo sempre por base as premissas geradas no mundo das causas assim:
A-     O espírito por fileira imensa de reencarnações, ás vezes na posição da feminilidade, ora na masculinidade, de sorte que o homem e a mulher terão assim, acentuados traços masculinos e femininos, sem especificação psicológica absoluta, o que da um característico de bissexualidade mais ou menos acentuados em quase todas as criaturas, em razão disse quando um espírito, transitar em uma encarnação  para outra, fatalmente demonstrará traços em que estagiou nas últimas, principalmente se foram de um sexo por várias encarnações, e nesta última esta com outro sexo.
B-      Na escala da evolução espíritos cultos e sensitivos decidem interna-se no corpo físico em vestimenta carnal oposta a estrutura  psicológica que carregam; Tal se dá pela aspiração de realizar tarefas específicas, seja quanto à humanidade, seja quanto elevação de si mesmo.
C-      Também ocorre pela expiação. Aqueles que abusaram das energias ou faculdades genésicas em detrimento de terceiros, são induzidos a encarnações regenerativas, buscando renascer em corpo oposto ás suas tendências.

Como se pode observar o autor espiritual identifica, com a lógica irrefutável, causas perfeitamente aceitáveis á luz dos efeitos das reencarnações, e o faz sob a mesma ótica e argumento que justificam tendências da criatura humana, que carrega toda sorte de vícios e defeitos, e também todas as virtudes acumuladas em múltiplas encarnações, somente expurgadas à custa de novas experiências regenerativas. Grande gama dos males humanos é derivada as causas remotas, de outras vidas, constituindo-se em problemas essenciais para o mesmo.
Pergunta-se: Por que deveria ser diferente com a homossexualidade, que é considerada essencial na maioria dos casos, ou seja, de causa desconhecidas, mais facilmente conhecida pelo o espiritismo que lida com a chave do mistério: a reencarnação?
Mas alguém pode dizer, em defesas de seus argumentos:- Ora, Emanuel emitiu apenas o “seu próprio” entendimento. Não teria ele se divorciado dos conceitos da doutrina de Kardec? Será? Vejamos:
Com certeza, como em tudo que foi analisado, o espírito Emanuel, não se divorciou das linhas da base da doutrina. As teses que escreveu para identificar as causas da homoafetividade, ou da aparente, pois nem todos que são classificados com homoafetivol o são efetivamente, estão em perfeita consonância com as primícias lançadas por Kardec.  Essa afirmação não deriva de simples ilação ou interpretação, decorre da expressão claríssima e direta dos estudos e ensinos do próprio Kardec.
Os sexos só existem no organismo. São necessários para reprodução dos seres materiais. Mas os espíritos sendo criação de Deus não se reproduzem uns pelos outros.
Os espíritos progridem pelos trabalhos realizados, e as provas que devem sofrer. Os espíritos devem progredir em tudo e adquirir todos os conhecimentos. É por isso que alternativamente nascem, pobres ou ricos, operários ou intelectuais. O grande da véspera pode ser o pequeno do dia seguinte. É com o mesmo objetivo que os espíritos nascem-nos diferentes sexos, aquele que foi homem, poderá renascer mulher, a fim de realizar os deveres de cada uma dessas posições, e sofrer-lhes as provas.
Sofrendo o espírito encarnado a influencia do organismo, seu caráter se modifica conforme as circunstancias e se dobra as necessidades e as exigências impostas pelo organismo. Pode acontecer que o espírito percorra uma serie de encarnações no mesmo sexo, para conservar o caráter nele de homem ou de mulher, cuja marca nele fica impressa. Essa influência se repercute da vida corporal á vida espiritual, e quando o espírito passa da vida espiritual para carnal. Numa encarnação trará o caráter e as inclinações que tinha como espírito. Se for avançado, será um homem avançado, se for atrasado será um homem atrasado. Mudando de sexo, pode então sob essa impressão em sua nova encarnação, conservar os gostos, as inclinações e o caráter inerente ao sexo que acaba de deixar. Assim se explicam certas anomalias aparentes notadas no caráter de certos homens e certas mulheres. Portanto é fácil ver-se que a critica de certas pessoas, e esta critica do professor Herculano Pires improcede: nem Emanuel, nem os autores espíritas seguidores das teses que desenvolveram sobre a homoafetividade  foram levianos. Estiveram todos, sempre, na mais perfeitas consonância com a postura da doutrina desenvolvida por Kardec. 

pelo espírito de Artur