sábado, 15 de junho de 2019

Consequências do Aborto e Sexualidade


Consequências Do Aborto E Sexualidade
         
 Vamos refletir sobre os dias atuais e a escolha de algumas mulheres que apesar de não desejarem a maternidade, já possuem em seu ventre uma vida em desenvolvimento, vida que resolvem  interromper.
            Quais são as conseqüências espirituais que podem advir de um aborto cometido de forma intencional?
            Cometer aborto é interromper a possibilidade de vida de um espírito, sabemos que esta transgressão as leis Divinas tem conseqüências espirituais, para mãe, o pai, o futuro ser, e até para equipe que ajudou a realizar o delito. Existem dois acontecimentos de importâncias  fundamental face a lei do progresso para o espírito em evolução: a encarnação, ingresso na matéria, a uma existência de provas, expiações, reajustes, visando a educação  dos  sentimentos , pensamentos e ação, face as  lei s Divinas; e a desencarnação, momento em que retorna a vida espiritual.
            Fazemos parte de uma humanidade de provas e expiações, caracterizada principalmente, de ignorância em relação aos desígnios de Deus em face de imortalidade; e principalmente quando a vida material é influenciada pelos valores estabelecidos com função da matéria, até para aqueles que seguem uma determinada religião.
            A ignorância nos leva a evitar o nascimento do ser através do aborto. Da mesma forma que nas leis humanas, existem os agravantes e atenuantes de um crime, não poderia ser diferente no processo da lei Divina de ação e reação, já que tais circunstâncias derivam da vontade daqueles que praticam.
            Segundo o espiritismo, os efeitos do ato virão para aqueles que participam diretamente (ação) e para aqueles que poderiam ter evitado (omissão), sempre de acordo com as circunstâncias citadas acima. Entendemos que o importante no meio espírita é a educação que leva ao planejamento familiar, através de métodos anticoncepcionais não abortivos, para que possamos trazer para o nosso círculo familiar aqueles espíritos que de acordo com os recursos espirituais e materiais, já conseguimos encaminhar para o bem e para o amor, despertando neles a consciência da imortalidade e da fé raciocinada.
            A educação deve ser direcionada para o planejamento que possa evitar as decisões de não ter filhos por razões egoístas, ainda que disfarçadas em motivos aparentes como a preservação de um planeta super povoado (algo que se ouve muito ultimamente), ou não colocar novas vidas em um mundo cheio de problemas. Enfim, motivos que não reconhecem que neste mundo estão os elementos que favorecem e aceleram o nosso processo de evolução.
            A obsessão e a depressão são duas das mais comuns conseqüências desencadeadas pelo aborto.
            A depressão é citada por alguns médicos como uma doença da alma, pois seu mecanismo primeiro se encontra no campo do sentir do espírito. Nos sentimentos encontramos  as  causas dos desequilíbrios emocionais que se refletem  no cérebro e no organismo em geral. No processo  depressivo são os sentimentos que exteriorizamos nos pensamentos e nas ações, os encadeadores  da criação em todos os planos da vida.
            O aborto gera desequilíbrio, pois é sempre o produto de um sentimento egoísta, negativo, trazendo a reação respectiva: a perturbação. O sentimento de culpa está sempre presente porque na memória espiritual que reflete inconscientemente, existe a idéia do bem, eterno e imutável, que buscamos através da educação. O desequilíbrio maior ou menor esta associado aos agravantes:abortos para preservação da beleza do corpo, para evitar que uma criança prejudique a vida material e seus gozos, evitar a responsabilidade de ter uma criança sob os teus cuidados,etc; ou atenuantes: ignorância, pressão familiar, dependência familiar,etc...
            O desequilíbrio, processo de autobsessão pela culpa ao ato praticado, pode gerar obsessão por terceiros; são os casos em que o espírito  teve a encarnação frustrada  pelo o aborto. Há outros que ocorrem por associações mentais, decorrente da lei de sintonia com espíritos dentro da mesma faixa de vibrações negativas.
            A orientação é sempre ensinar as pessoas a aprender com os erros que não podem ser corrigidos, construindo através da prática do bem, no presente e no futuro, a própria existência com a consciência e responsabilidade perante a vida.
            No meio espírita, a assistência espiritual através de palestras, passes, e desobsessão com piscofonia são fundamentais  para o reequilíbrio necessário, evitando processos negativos de acusações e previsões de conseqüências terríveis que somente gerarão o medo, dificultando ainda mais a re-harmonização dos sentimentos.
Abordar o tema é essencial, convidando todos a valorizar a presente existência e a vida que se desenvolve a partir da concepção como oportunidade que Deus dá para a construção da própria felicidade através da educação do espírito.
Temos que ter um trabalho direcionado para família em que o assistido, através de várias palestras específicas, recebe esclarecimento de importância fundamental para a preservação da família, a harmonização e acima de tudo, o que falta neste momento: espiritualização.
Palestras justamente sobre o aborto. O tema tem que ser abordado de forma esclarecedora, não de forma agressiva, de forma educativa, não para construir sentimentos de culpa, mais sim um arrependimento de fé cristã. Para que aqueles que praticaram direta ou indiretamente, não mais praticarem, e prevenir a prática futura.
Trabalhando também casos graves de depressão. Cerca de 70% dos casos de depressão são em mulheres. Em algumas estatísticas, observa-se a maior incidência de depressão na gravidez do que após o parto.
Embora o aborto tenha sido apontado como um fato que pode desenvolver o processo depressivo nas mulheres, tanto o aborto natural como o provocado, são ocasionados no primeiro caso, pela frustração, a perspectiva de ter um filho; e no segundo, por sentimento de culpa ou até arrependimento. Mesmo sabendo disso, são poucos os casos revelados abertamente que tenha gerado depressão grave.
Entretanto como o aborto era bastante praticado no passado e geralmente não era revelado pela maioria das pessoas envolvidas acreditamos que o desenvolvimento do desequilíbrio de grandes números de mulheres seja por esse motivo.
Segundo estatísticas recentes, a cada dez gestantes, três cometem o aborto no Brasil. Além disso, sabe-se que, atualmente, atividade sexual, tem  sido iniciada numa faixa de idade entre doze, treze à quinze anos; ou seja cada dia mais meninas ficam grávidas, corre riscos de vida e tentam abortos. A educação sexual é fundamental na fase em que vivemos em que a sexualidade é direcionada para o físico do sexo, com muita liberalidade em relação a períodos anteriores. A sexualidade na visão espírita assume dimensões universais, pois define a força sexual como sendo a base de criação do espírito em todos os planos. Em O Livro dos Espíritos a questão duzentos: “Os espíritos têm sexo?” Esclarece os espíritos que: “Não como entendeis, por que o sexo depende da constituição orgânica..”. Referem-se os espíritos a concepção limitada de sexo que desenvolvemos quando encarnados, concentrada no ato biológico, tendo em vista assume preponderância devido a densidade da matéria, o erotismo parte das forças sexuais manifestadas no fluido vital.
Entretanto, a luz da Doutrina Espírita, a obra do universo é filha de Deus. O sexo, portanto, como qualidade positiva ou passiva dos princípios e dos seres, é manifestação cósmica em todos os circuitos evolutivos, até que atinjamos o campo de harmonia perfeita, onde essas qualidades equilibram-se no seio da divindade.
O condicionamento criado pela mídia leva-nos a situar o sexo exclusivamente nos órgãos sexuais. Entretanto, o sexo neste sentido restrito é apenas uma das inúmeras manifestações da energia sexual que, é princípio universal e acha-se inserido em toda manifestação do Universo. Fundamental é desmistificar o sexo que significa; o esforço para compreender a força sexual, a fim de usá-la com dignidade e proveito próprio. Significando que o equilíbrio virá quando conseguirmos finalmente exteriorizar através doa to sexual apenas o amor que já sentimos em relação ao parceiro ou parceira.
Na visão espírita o sexo define-se como atributo não apenas respeitável, mas profundamente santo da natureza, exigindo educação e controle. Educação e controle significam o exercício das energias sexuais entre as quais a biológica dentro do princípio moral básico do “amar ao próximo como a nós mesmos”, refreando os nossos impulsos e buscando os laços de afetividade e lealdade que devem estar presente em todas as relações humanas, e principalmente nas relações sexuais que estabelecemos no nosso campo de vida.
A manifestação da sexualidade, força criadora no ato sexual físico é a conseqüência dos pensamentos e ações, são sentimentos que encadeiam a atuação da lei de ação e reação, com suas características específicas que estabelecem os atenuantes e agravantes em todas as suas manifestações neste aspecto, todos os seres possíveis de cometer erros ou acertos no exercício da sua sexualidade, sejam heterossexuais,  homossexuais ou bissexuais de acordo com os sentimentos que os movam para a prática do sexo.
Em face de visão materialista da sexualidade entendemos importante o papel do espiritismo na educação sexual, principalmente em grupos de adolescentes e jovens, que é uma tarefa muito difícil, pois encontramos as imposições da mídia de desempenho em matéria do sexo e número de relações sexuais, até como sinal de auto-afirmação, principalmente no sexo masculino.
Os adolescentes e jovens do sexo masculino não usam preservativos necessários para evitar DST’s, para não prejudica o desempenho dos “super-homens”, que a maioria não atinge na relação sexual.
As adolescentes e as jovens não exigem pois,  temem prejudicar o prazer do parceiro; não usam anticoncepcional  pois, não tem orientação adequada.
A tarefa de conscientizar exige boa formação dos educadores e expositores espíritas para esta educação, fator este que muitas vezes também falta, tornando mais difícil este trabalho, inclusive entre os espíritas encontramos dificuldades de entendimento em relação ao trabalho.
A educação sexual cita Emanuel: É tarefa dos pais que infelizmente na sua maioria, não estão preparados para este trabalho, pois os mesmos desconhecem o assunto. Pesa ainda o “tabu” sobre o tema sexualidade, que gera a vergonha de abordar o assunto.
Vamos agora falar de um tema muito polemico, sobre o aborto. O “estupro”. Neste caso, e com a autorização da gestante ou do seu representante legal, o aborto não sofre punição. Entretanto embora a posição legal gere do ponto de vista cultural, a idéia de que não se esta praticando um ato errôneo, no aspecto espiritual, gera o desequilíbrio face a lei de causa e efeito, ao que pese a circunstancia atenuante por ignorância do crime face as leis Divinas.
Os casos de estupro com gravidez deveriam ter uma atenção especial através de especialistas (psiquiatras, psicólogos) e, principalmente, no meio espírita, no sentido de evitar o aborto,embora não punível do ponto de vista da lei humana.
Acredito que nas escolas deveria haver certo enfoque nas questões de responsabilidade  individual e na formação familiar.
Não existe uma assistência espiritual direcionada, mesmo porque a grande maioria não revela ter praticado ato, entretanto, como já dissemos acima, existe trabalho na família que, na verdade deveriam ser verdadeiros cursos em que todos ouvem as 13 palestras com temas específicos e, entre elas, o aborto. Os casos de maior desequilíbrio em que se percebe a presença de uma  obsessão grave são encaminhados aos trabalhos desobsessão com psicofonia, indicados para tais caso.
Quando o espírito perde a oportunidade reencarnatória por aborto, o que ocorre com ele, depende do estado evolutivo do espírito. O aborto pode gerar desde um desequilíbrio grave no qual o espírito passa alimenta revolta e ódio aqueles que participaram do ato. Que pode levá-lo a obsessão a obsessão.
Entretanto, como já citamos acima, a obsessão pode se estabelecer por sintonia com espíritos que vivenciam o desequilíbrio  semelhantes, principalmente considerando que o perdão liberta a vítima da relação negativa gerada pelo ato, mas não elimina atuação na lei de ação e reação.
Gostaria de encerrar com um convite as causas espíritas a um cuidado especial na educação sexual à luz do espiritismo, de acordo com as faixas de idade.
E ainda uma atenção especial durante a gravidez, com assistência espiritual adequada, que vai funcionar como uma prevenção da depressão pós parto.
Atender a grávida não somente na parte material, mas principalmente na parte espiritual é o grande papel neste campo da casa espírita.  

Pelo espírito de Artur

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