domingo, 28 de julho de 2019

As sociedades Mesoamericanas: entre história e espiritualidade


As sociedades a seguir se desenvolveram demasiadamente e com teorias bem a frente de seu tempo. Os maias estudaram a astronomia e a própria teoria do tempo de uma forma que somente hoje estamos conseguindo entender. Nesse capítulo iremos detalhar a cultura de cada uma dessas civilizações que irão auxiliar a compreensão nas análises feitas no capítulo que retratará o processo de transição terráquea.

1.1 - Incas

       A civilização inca foi o resultado de uma sucessão de culturas andinas pré-colombianas e um Estado-nação, o Império Inca (em quíchua: Tawantinsuyu) que existiu na América do Sul de cerca de 1200 até 1533. O império incluía regiões desde o extremo norte como o Equador e o sul da Colômbia, todo o Peru e a Bolívia, até o noroeste da Argentina e o norte do Chile. A capital do império era a atual cidade de Cusco (em quíchua, "Umbigo do Mundo"). O império abrangia diversas nações e mais de 700 idiomas diferentes, sendo o mais falado o quíchua.                                                                                                                                                                              
O Império Inca tinha uma organização econômica de caráter próximo ao modo de produção asiático, na qual todos os níveis da sociedade pagavam tributos ao imperador, conhecido como O Inca. O Inca era divinizado sendo carregado em liteiras com grande pompa e estilo. Usava roupas, cocares e adereços especiais que demonstravam sua superioridade e poder. Ele reivindicava seu poder dizendo-se descendente de deuses (origem divina do poder real). Abaixo d'O Inca havia quatro principais classes de cidadãos. A primeira era a família real, nobres, líderes militares e líderes religiosos. Estas pessoas controlavam o Império Inca e muitos viviam em Cusco. A seguir, estavam os governadores das quatro províncias em que o Império Inca era dividido. Eles tinham muito poder, pois organizavam as tropas, coletavam os tributos cabendo-lhes impor a lei e estabelecer a ordem. Abaixo dos governadores estavam os oficiais militares locais, responsáveis pelos julgamentos menos importantes e a resolução de pequenas disputas podendo inclusive atribuir castigos. Mais abaixo estavam os camponeses que eram a maioria da população. Os incas não usavam dinheiro propriamente dito.
Eles faziam trocas ou escambos nos quais mercadorias eram trocadas por outras e mesmo o trabalho era remunerado com mercadorias e comida. Serviam como moedas sementes de cacau e também conchas coloridas, que eram consideradas de grande valor. A religião era politeísta (criam em vários deuses), constituída de forças do bem e do mal. O bem era representado por tudo àquilo que era importante para o homem como a chuva e a luz do Sol, e o mal, por forças negativas, como a seca e a guerra. Os Incas eram extremamente religiosos e viam o Sol e a Lua como entidades divinas às quais suplicavam suas bênçãos, fosse para melhores colheitas, fosse para o êxito em combates com grupos rivais. O deus Sol (Inti) era o deus masculino e acreditavam que o Rei descendia dele. Atribuíam ao deus Sol qualidades espirituais.

1.2 - Maias

      
Foi uma cultura mesoamericana pré-colombiana, notável por sua língua escrita (único sistema de escrita do novo mundo pré-colombiano que podia representar completamente o idioma falado no mesmo grau de eficiência que o idioma escrito no velho mundo), pela sua arte, arquitetura, matemática e sistemas astronômicos.
      A civilização maia habitou a região das florestas tropicais das atuais: Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (sul do atual México). Este povo viveu nessas regiões entre os séculos IV e IX a.C.. Entre os séculos IX e X, os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.
      A economia era baseada na agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos (caule curto e grosso, rico em substâncias nutritivas. Ex.: a batata). Suas técnicas de irrigação do solo eram muito avançadas para a época. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.
      Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). Registravam acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados importantes.
      Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero.
      A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo  calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano. Assim como os astecas e os incas, os maias acreditavam na contagem cíclica natural do tempo.  Sua contagem de tempo era linear.
      Os rituais e cerimônias eram associados a ciclos terrestres e celestiais que eram observados e registrados em calendários separados. Os sacerdotes maias tinham a tarefa de interpretar esses ciclos e fazer um panorama profético sobre o futuro ou passado com base no número de relações de todos os calendários. A purificação incluía jejum, abstenção sexual e confissão. A purificação era normalmente praticada antes de grandes eventos religiosos. Os maias acreditavam na existência de três planos principais no Cosmo: a Terra, o céu e o submundo.
      O calendário de conta longa é apenas um entre os vários que os maias usavam. Assim como os nossos meses, anos e séculos, ele se estrutura em unidades de tempo cada vez maiores. Cada 20 dias formam um “mês”, ou uinal. Cada 18 uinals, 1 tun, ou “ano”, cada 20 tuns faziam um katun e assim sucessivamente. Enquanto o nosso sistema de contagem de séculos não leva a um fim, o calendário de conta longa maia dura cerca de 5.200 anos e se encerra na data 13.0.0.0.0, que para muitos estudiosos (não há um consenso a respeito) corresponde ao nosso 21/12/2012.
      Isso não significa que eles esperassem pelo fim do mundo naquele dia. “Os povos ameríndios não tinham apenas uma concepção linear de tempo, que permitisse pensar num fim absoluto”, diz Eduardo Natalino dos Santos, professor de história da América Pré-hispânica da USP. “Em nenhum lugar se diz que o ciclo que estamos vivendo seria o último.” A maioria dos estudiosos acredita que, após chegar à data final, o calendário se reiniciaria. Assim como, para nós, o 31 de dezembro é sucedido pelo um de janeiro, para eles o dia 22/12/2012 corresponderia ao dia 0.0.0.0.1. [Galileu]

1.3 - Astecas

      Os astecas (1325 até 1521; a forma azteca também é usada) foram de uma civilização mesoamericana, pré-colombiana, que floresceu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no território correspondente ao atual México.
      Na sucessão de povos mesoamericanos que deram origem a essa civilização destacam-se os toltecas, por suas conquistas civilizatórias, florescendo entre o século X e o século XII seguidos pelos chichimecas imediatamente anteriores e praticamente fundadores do Império Asteca com a queda do Império Tolteca. O idioma asteca era o náuatle (nahuatl).
      A sociedade asteca era rigidamente dividida. O grupo social dos pipiltin (nobreza) era formado pela família real, sacerdotes, chefes de grupos guerreiros — como os Jaguares e as Águias — e chefes dos calpulli. Podiam participar também alguns plebeus (macehualtin) que tivessem realizado algum ato extraordinário. Tomar chocolate quente (xocoatl) era um privilégio da nobreza. O resto da população era constituído de lavradores e artesãos. Havia, também, escravos (tlacotin).
      Eram politeístas e acreditavam que se o sangue humano não fosse oferecido ao Sol, a engrenagem do mundo deixaria de funcionar.
      Os sacrifícios eram dedicados a: Huitzilopochtli ou Tezcatlipoca ou a Tlaloc.
      No seu panteão havia centenas de deuses. Os principais eram vinculados ao ciclo solar e à atividade agrícola. Observações astronômicas e estudo dos calendários faziam parte do conhecimento dos sacerdotes.
      O sistema asteca preenche requisitos. Apresenta-se como teoricamente estruturado, com formação específica o relativo conhecimento de anatomia em função, talvez, da prática de sacrifícios humanos, mas não necessariamente dependente dessa condição. Há evidências que soldavam fraturas e punham talas em ossos quebrados.

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Existem diversos questionamentos da ciência espiritualista sobre as civilizações mesoamericanas. Apesar da diferença temporal entre os egípcios e elas, estes povos apresentam características semelhantes que a ciência física ainda não foi capaz de explicar.
Para além da diferença temporal entre essas civilizações e os egípcios, ainda existe a questão espacial, já que Maias, Incas e Astecas se desenvolveram na América e o Egito se localiza no continente africano.
Na ciência espiritualista muitas hipóteses são levantas diante as semelhanças dessas sociedades. Uma das principais afirma que as civilizações mesoamericanas, assim como os povos do Antigo Egito, sofreram demasiada influência dos atlantes antes de suas terras submergiram por completo.
Sobre estes assuntos sabemos que ainda há muito a ser estudado e descoberto, principalmente pela ciência física, mas diante os nossos estudos um fator é evidente: as civilizações antigas para além de se comunicarem com facilidade possuíam tecnologias que nós da contemporaneidade ainda não conseguimos compreender.

TEXTO ELABORADO ATRAVÉS DE INFORMAÇÕES DO GOOGLE E DE ESTUDOS DO CELD

Estudando a Gênesis bíblica por Haroldo Dutra


Propósito do Estudo de Gênesis

Ao estudarmos a codificação espírita podemos perceber que nela, Allan Kardec, fez uma abordagem prática de todos os assuntos de grande relevância para as pesquisas espíritas. Observando mais detalhadamente notamos que ele fez referência direta com a Bíblia em dois livros: No Evangelho Segundo o Espiritismo, elucidando sobre os ensinamentos de Jesus; e no livro a Gênese, onde ele aborda a formação do planeta Terra, as energias as predições e os milagres de Jesus.

Apesar de na Gênese, Kardec realizar uma abordagem profundamente científica e espírita sabemos que nada acontece por acaso e acredito que ele tenha apenas iniciado os seus estudos sobre a formação do planeta Terra. Amigos leitores observemos que ele utiliza o mesmo título do primeiro livro bíblico e com certeza isso tem uma explicação.

Assistenciado pelos espíritos da Falange Verdade, Kardec sutilmente nos induz a buscar explicações espíritas para o livro bíblico de Gênesis, estudo este que Haroldo Dutra vem realizando com grande dedicação. Baseado em Kardec e nas pesquisas de Haroldo iremos aqui tentar sintetizar uma compreensão espírita do primeiro livro da Bíblia.

No estudo do livro Gênesis procuramos buscar os valores espirituais do texto de Moisés.
Este livro tem um grande número de personagens, cenários e acontecimentos. É preciso ver a estrutura geral da obra para não ficarmos perdidos nestes aspectos.
Esta visão nos dará uma leitura mais prudente, contextualizada, menos absoluta deste do início da Torá.

Quando nos damos conta da complexidade da obra e a trabalhamos com humildade, veremos que estamos diante de um monumento. São 50 capítulos, de grande beleza, poética e literária.

O nosso objetivo é estudarmos esse livro procurando fazer uma conexão com outros conhecimentos, buscando encontrar um novo entendimento, ampliando concepções com a ajuda do Novo Testamento e da Doutrina Espírita. Para isso é preciso ter uma visão geral da obra, buscando não nos perdermos em seu estudo.

A literatura segue alguns princípios, tal qual o da música. O livro Gênesis também é assim. Todos os livros da Bíblia vão dialogar diretamente com o livro Gênesis. Apocalipse por exemplo, retoma muitos aspectos de Gênesis, pois, fala em "uma nova criação".  

A moda hoje são os comentários bíblicos que exploram a estrutura literária destes livros. 
Gênesis é a pedra fundamental da Bíblia. É uma obra literária que se estrutura em temas e se conseguirmos identificar e entender os principais assuntos do livro Gênesis, parcialmente deciframos toda a Bíblia e as coisas passam a ficar mais claras. Obviamente isto ocorre gradualmente e passo a passo vamos percebendo que tudo é um desdobramento dos temas básicos.

Quais os principais temas do livro Gênesis?
A resposta para essa pergunta seria: criação; aliança; exílio; êxodo; redenção.

Para não nos perdermos no estudo é preciso estarmos atentos as temáticas acima informadas. Criação e Aliança são os termos principais do livro Gênesis. Exílio no livro Gênesis já está presente no capítulo 3, um exílio arquetípico; o do Jardim do Éden.

O Êxodo de Moisés é um desenvolvimento de pequenos êxodos, que acontecem no livro de Gênesis. O Êxodo arquetípico é Adão e Eva quando saíram do jardim do Éden. Podemos visualizar outro quando Caim e todos os seus descendentes saem num caminho de peregrinação. Este é o êxodo de Abraão que peregrinou em busca de uma terra prometida.

A Redenção é quando algo de muito ruim acontece e somente seremos felizes quando isto for resolvido. Redimir é como libertar e na perspectiva bíblica este problema nos tornou escravos.

Os grandes temas da Bíblia já estão resumidos e veremos que irão se repetir em outros livros de maneira ampliada. Se fossemos sintetizar a Bíblia, poderíamos resumi-la em dois segundos com esses cinco temas que aqui apresentamos.

O povo hebreu e suas interpretações: falando sobre as nuances da interpretações bíblicas do povo hebreu.

A gêneses é o primeiro livro da bíblia e foi escrito pelo povo hebreu, assim precisamos estudar estes livros com a interpretação hebraica. Sabendo que todos os povos possuem seus livros sagrados, então se um dia resolver estudar outros livos sagrados tem que ser com as civilizações que os produziram.

Precisamos entender que não basta somente uma boa leitura do texto para uma boa compreensão, pois entenderemos apenas, parcialmente e nos apegaremos somente ao que for entendido.

Na visão profética de Jeremias, O todo poderoso compara sua palavra como um martelo que despedaça a rocha.(Jeremias cap.23 vers.29). E o TALMUDE COMENTA ASSIM, tal como a rocha que se despedaça em mil pedaços com uma batida de um martelo, assim cada palavra do santíssimo, bendito seja Ele, foi dividida em 70 expressões (tratado de shabat, pag.83B)

Cada texto tem 70 interpretações, 70 é um número místico do judaísmo, quer dizer inúmeras vezes. Quer dizer um versículo da torá pode ter múltiplos significados, portanto,a torá tem 70 faces, assim disse Midras. Isso quer dizer não existe interpretações, existe uma interpretação de muitas. O povo Hebreu interpreta o gêneses há 3.500 anos; o catolicismo há 1.700 anos; o protestantismo há 500 anos; o espiritismo há 150 anos.

Então quando Kardec colocou no evangelho que veio destruir a lei, é que a doutrina não destrói, não despreza os trabalhos dos missionários protestantes, católicos, hebreus ou espiritas, estamos reunindo não desprezando. Não devemos desrespeitar as tradições.

A linguagem da TORÁ, tanto a linguagem escrita ou a oral, afinal os hebreus diferenciam ambas. A Torá oral é tradição milenar e multifacetada. Escrita é literatura. Gêneses é literatura, não é literal, não pode ser obra meramente humana, mais inspirada. Olhares embrutecidos lhe profanaram os textos.
A bíblia foi escrita pelo povo hebreu, por camponeses, poetas, não por cientistas. Não é ciência, nem filosofia é religião. É fé que experienciou Deus. O livro de gêneses é poético e estamos abordando ele à luz da doutrina espírita, afinal que precisamos entender o que está por trás da letra, para podermos interpretar o conteúdo da obra.

O livro de gênese tem uma multidão de assuntos nos quais podemos nos perder na leitura, em um detalhe, e não chegarmos na estrutura da obra. Ele possui 50 capítulos, portanto é um livro grande e que necessita muitos estudos para melhor compreendê-lo.

Estrutura geral do livro Gêneses

Tal qual na música a literatura tem alguns princípios. Principalmente o Gêneses de Moisés, ele é a pedra fundamental da literatura bíblica. A base dessa literatura é o tema, se conseguirmos identificar os temas do livro,teremos melhor compreensão.
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Haroldo Dutra inicia relembrando que a Torá tem 70 faces, explicando que cada religião entende uma da faces da Torá e que cada um se aprofundando no estudo verá muitas de suas interpretações. Ele segue ressaltando também que a religião cristã é muito nova  para querer ter o entendimento absoluto.

Haroldo também vem nos explicando os níveis literários da Torá:
1-Pexades- a puresa e a simplicidade do texto
2-Remez- é o mundo das metaforas
3- Daresh- associção de textos com outros textos
4-Sod- aspectos espirituais da interpretação
Explicando também que a criação tem um padrão
Anuncio- E disse Deus; significa que basta Deus dizer que tudo acontece.
Ordem- Sua vontade. Ex: haja luz
Deus deseja e os Cristos executam através dos princípios de Deus
Avaliação- e Deus viu que isso era bom, em cada criação.

Obs:  os hebreus chegaram à conclusão que a palavra de Deus é o messias que está junto ao  criador no momento da criação: Deus diz e o Cristo executa.



segunda-feira, 22 de julho de 2019

OS CONTINENTES PERDIDOS: MU, LEMÚRIA E ATLÂNTIDA


INTRODUÇÃO
No planeta Terra, desde o seu princípio, sempre aconteceram mudanças climáticas e geológicas onde continentes e ilhas desceram para o fundo do mar dando assim surgimento a novas terras.
Essas alterações podem ocorrer através de catástrofes, como maremotos e erupções vulcânicas.
A ciência, através de pesquisas da história do desenvolvimento do planeta terra, reconhece que a parte dele que atualmente é terra seca, já foi o fundo do oceano, e o que é hoje, o fundo do mar, já foi terra seca.
Essas pesquisas científicas, ao longo de muitos e muitos anos, comprovam o que o Espiritismo afirma sobre a existência de três grandes continentes:
PRIMEIRO -> MÚ, NO OCEANO PACÍFICO;
SEGUNDO -> LEMÚRIA, NO OCEANO ÍNDIGO;
TERCEIRO -> ATLÂNTIDA, NO OCEANO ATLÂNTICO, que submergiram em diferentes épocas.

1.1 - MÚ
Um dos continentes perdidos, localizado no Oceano Pacífico. Este continente existiu na pré-história, mas afundou devido às várias alterações geológicas. Sua localização, segundo estudiosos, estava entre Austrália e América.
Poucas notícias se tem deste continente por ser ele o mais antigo dos três. As rochas canadenses e a cadeia de montanhas Andinas seriam o resto do mesmo. Estendia-se por 4.800 km de comprimento, com mais de 8.000 km de largura. 
Os habitantes de Mu eram ricos e muito desenvolvidos espiritualmente. Eles tiveram muitas conquistas nas áreas da ciência, tecnologia e educação. Atravessaram mares para fundar colônias e fazer comércio.
Atualmente ainda é possível observar diversas ilhas que faziam parte do continente Mu: Ilha de Páscoa, Marquise, Fidji, Samoa, Hawaí, Aurora, Taiti, etc. Estudiosos e cientistas falam que ele existiu no período de 40.000 a 11.500 a.C. e desapareceu há cerca de 1.300 anos.

1.2 – LEMÚRIA
O continente lemuriano possuía uma extensão que quase circundava o globo.  Atualmente, ainda existem algumas extensões de terras que fizeram parte dele, tais como: Groelândia, Islândia, Norte da Sibéria, Japão, etc.
O homem lemuriano viveu na época dos répteis- os dinossauros- que eram terríveis animais carnívoros, com cerca de 12 a 15 metros de comprimento. No reino vegetal existiam os pinheiros e as palmeiras.
Esses homens da 1ª raça-raiz devem ser considerados muito mais como um animal, pois ainda não tinham recebido a centelha divina que os dotaria de mente e individualidade para poder ser considerados verdadeiramente humanos. Portanto, eles eram invisíveis ao olho humano atual.
A 2ª raça-raiz já pode ser considerada física, sendo que seus corpos ainda eram compostos de éter. Desta raça desenvolveu-se a terceira: a lemuriana. Seus corpos tornaram-se materiais compostos de gases, líquidos e sólidos, porém, os gases e líquidos ainda predominavam, pois seus ossos ainda não haviam se solidificado, ou seja, ainda não podiam manter-se eretos. Somente bem mais tarde seus ossos tornaram-se totalmente sólidos.
A estatura lemuriana era gigantesca medindo em torno de 3,5 a 4,5 metros de altura, tinha pele escura, mandíbula inferior alongada, rosto achatado, olhos pequenos e penetrantes e muito separados um do outro, podendo assim enxergar tanto de frente como lateralmente. Havia também um terceiro olho na parte posterior da cabeça que hoje é conhecida como a glândula pineal, por isso, eles conseguiam ver tanto o mundo astral como o físico. Não tinham testa, em seu lugar tinha algo parecido a um rolo de carne; a cabeça inclinava-se para baixo e para cima; os braços e as pernas eram muito compridos e não podiam esticar os cotovelos e os joelhos; e os pés e as mãos eram bem grandes, com calcanhares bem avantajados podendo assim caminhar normalmente para frente e para trás.
Esses indivíduos em seu início eram assexuados, passando por outras fases como: hermafroditas, bissexuais ou andróginos; onde muito gradualmente esse processo se deu.
Em relação à linguagem, Lemúria nunca ultrapassou a etapa monossilábica; a única língua atual que é descendente da lemuriana é a chinesa.
Não podemos estipular nenhum período de tempo de duração deste continente, apenas considera-se que a Lemúria desapareceu antes do início do período eoceno.

1.3- ATLÂNTIDA
A Terra de Posseidon ou Atlântida, assim como é mais conhecida, até hoje causa “intrigas” entre cientistas de várias áreas, levando sempre à pergunta: Será que ela existiu mesmo?
Segundo os estudiosos espíritas, Atlântida existiu quando vivíamos mais ou menos no período que a história identifica como Paleolítico (período da pedra lascada).
Um dos maiores continentes que submergiu sobre as águas do planeta azul foi a Atlântida que era rica em minerais tais como o ouro, a prata e o cobre.  Sua localização se situava no atlântico norte, tendo como habitantes homens de elevada estrutura que tinham cabelos pretos e soltos, e uma testa muito recuada de sua face, suas orelhas eram bem mais situadas para trás e para a parte superior do crânio. Em seu períspirito a cabeça ainda estava um tanto para fora em relação ao corpo físico, indicando que ainda não havia integração perfeita, porém, os atlantes tinham uma capacidade singular de penetração no mundo extra-físico, permitindo aos mesmos ter grandes poderes psíquicos.
 A primeira sub-raça Atlante (nomahales) possuía pouca percepção e os sentimentos em geral eram pouco desenvolvidos. A mesma desenvolveu rudimentarmente a linguagem e a memória, conhecimentos esses, pertencentes ao antigo continente submerso denominado Lemúria. 
A segunda sub-raça Atlante (travlatis) desenvolveu a personalidade e o sentido da realeza, desenvolvendo uma adoração pelos seus antepassados.
A terceira e última sub-raça (toltecas) desenvolveu o animismo e o respeito por pais e familiares. Iniciaram também governos organizados adquirindo experiências sobre a administração. Eles foram os formadores dos modelos da civilização pré-histórica.
Os habitantes desse continente eram homens fortes de pele vermelho-escura ou amarela. Eram dinâmicos, altivos e excessivamente orgulhosos. Constituíram um poderoso império, desenvolvendo muitas rivalidades e ambições desmedidas.
Por causa de suas habilidades psíquicas e sua dificuldade constante de desenvolver dentro de si sentimentos positivos, foram enviados vários missionários do Alto para intervir, no sentido de harmonizá-los, tentando fundar assim, a justiça em suas personalidades.
Apesar da insistente tentativa de auxílio realizado pela Falange Verdade as forças inferiores se generalizaram, ocorrendo assim desentendimentos entre as raças existentes. Como consequência dos desentendimentos ocorridos entre os povos e das guerras que ali se iniciaram, alguns atlantes passaram a se refugiar ao norte do continente, passando logo após, para regiões da Ásia, pela ponte ocidental do Alasca, localizando-se no que é hoje a China. Outra parte alcançou o Continente Hiperbóreo, situado nas regiões árticas ao Norte da Europa, que nessa época apresentavam magníficas condições de vida para os seres humanos.
Com a saída de uma parte da população atlante para outros continentes, a “sociedade” passou a ser formada pelas outras três sub-raças: toltecas (administradores); semitas (guerreiros); acádios (navegadores e comerciantes). Eles assinaram assim, grandes progressos nas atividades materiais. Apesar disso, tornaram-se condenáveis pelo orgulho e pela violência, comprometendo assim, a sua evolução. Diante todos esses fatos a Atlântida submergiu.
Os reflexos da submersão da Atlântida ocorreram por toda parte. As lendas mexicanas falam de uma grande inundação que abrigou as tribos Nahoa e Quinché a emigrarem para o extremo sudoeste. Os índios da Dakota (EUA) guardam uma lenda segundo a qual seus antepassados habitavam uma ilha no Oriente (Atlântida), formando uma só nação e dali, vieram por mar para América.
O Popul-vu, obra que contém a mitologia dos Maias, conta que os antepassados dessa tribo da Guatemala, vieram há muitos anos de um país situado ao leste e em pleno oceano. A mesma obra cita que na época em que o mundo foi afogado por um dilúvio, ao mesmo tempo um fogo abrasador descia dos céus. Podemos então entender que, segundo Edgar Armond, quando a Atlântida submerge é o mesmo espaço de tempo que ocorre a chegada dos capelinos na Terra. Há inúmeras outras referências entre as tribos da América sobre esse país Astlan (Atlântida), todos concordando em situá-lo no Oceano ao leste americano.
Segundo Edgar Armond, Atlântida submergiu gradualmente. Ele afirma que houve dois cataclismos: o primeiro afundando parcialmente o território e o segundo extinguindo-o por completo. Já as pesquisas atuais da ciência-esotérica atestam que a destruição da Atlântida ocorreu em quatro etapas: a primeira acontecendo em 550.000 a. C.; a segunda em 200.000 a. C.; a terceira em 80.000 a. C.; e a última 11.500 a.C..
Pela ciência, comprovar a existência da Atlântida ainda não foi possível, porém na história, existem fatos empíricos que se não tivessem havido, em épocas remotas, uma terra entre o Continente Americano e o Continente Europeu, esses mesmos fatos se tornariam ilógicos. Citaremos alguns exemplos: os homens de Cro-magnon eram do tipo atlante e habitavam a Europa Ocidental, na parte em que fazia fronteira com o continente submergido, mostrando assim as origens dos mesmos. Seus crânios são semelhantes aos crânios pré-históricos encontrados no sítio arqueológico em Lagoa Santa, no estado de Minas Gerais (Brasil).
Como explicar então a semelhança entre as pirâmides egípcias e mexicanas, assim, como a “coincidência” do processo de mumificação de cadáveres praticado no Egito Antigo ser o mesmo realizado no México e no Peru? Teria que ter um ponto de ligação entre sociedades que habitavam territórios tão longínquos e separados por um imenso oceano.
Em 1923 verificou-se que o fundo do Atlântico está lentamente se erguendo, através de uma sondagem que revelou um erguimento de quatro quilômetros concordando assim, com as profecias, como por exemplo, as de Edgar Cayce, que dizem que a Atlântida se reerguerá do mar para substituir continentes que serão afundados.
Com a submersão da Atlântida, o globo terrestre passou a ter uma nova geografia, obtendo importantes modificações na distribuição das terras e das águas. Partes do território da futura América subiu a superfície; permaneceram sobre as águas do oceano que então se formou algumas partes altas que hoje formam as Ilhas de Cabo Verde, Açores, Canárias entre outras; na Europa se levantou a Cordilheira dos Alpes. Essas foram às consequências geológicas da submersão da Grande Atlântida.
Com a submersão da pequena Atlântida produziu-se um novo levantamento na África, completando-se esse continente com a secagem do lago Tritônio e consequente formação do deserto do Saara; Formou-se o atual Estreito de Gibraltar assim, como o Mar Mediterrâneo.
Quanto aos habitantes atlantes sobreviventes a esses dois últimos cataclismos, resta dizer que, parte se refugiou na América sobrelevada formando os povos astecas, maias, incas e peles vermelhas em geral. Outra parte alcançou as costas norte-africanas vindas a trazer novo contingente de progresso aos povos ali existentes, principalmente aos egípcios. Já outra parcela de refugiados chegou às costas do continente Hiperbóreo, onde já existiam colônias da mesma raça, imigradas anteriormente, formando o que no futuro conheceríamos como as raças árias.

TEXTO CONSTRUÍDO ATRAVÉS DO LIVRO EXILADOS DE CAPELLA

A EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA

INTRODUÇÃO

Neste texto, iremos estudar uma parte do passado da humanidade, procurando compreendê-la a partir de reflexões realizadas com olhares do presente.
É interessante sabermos como os historiadores, os cientistas e o espiritismo estudam esse passado. Procuramos aqui organizar uma árvore genealógica da humanidade ou dos hominídeos, como são cientificamente chamados os ancestrais da nossa raça.
É importante lembrar que os seres humanos pertencem à família dos primatas, ou seja, a milhões de anos a partir de um ramo dos primeiros hominídeos, que a ciência-esotérica denomina de símios, originou-se uma raça que em consecutiva evolução do DNA, permitiu que se formasse o Homo sapiens e, tempos depois os Sapiens Sapiens, ou seja, os homens atuais.
Como estudiosos da literatura espírita reconhecemos que durante esse processo de evolução humana, raças de outros planetas aqui aportaram e com suas tecnologias laboratoriais avançadas auxiliaram no progresso do DNA terráqueo. Contudo, isso será assunto para outro texto. Aqui apenas nos deteremos em compreender os nossos ancestrais e os avanços que ocorreram entre eles.

1.1 - OS SÍMIOS OU PRIMATAS
Embora os Símios e os Macacos sejam primatas e façam parte da mesma família (Hominídeos) existem várias diferenças entre eles: Uma delas é que os símios já não possuem mais calda e são muito parecidos com os seres humanos. Os chimpanzés e humanos compartilham 98% de seus materiais genéticos.
Os primatas são caracterizados com olhos frontais, braços, pernas e dedos altamente flexíveis. Possuem corpo peludo, já não têm mais calda e os braços são maiores que as pernas.
Entre os animais em evolução, os símios eram os mais inteligentes. Possuíam um cérebro grande fazendo uma comparação entre o peso cerebral e o peso corporal. Por serem aparentados com o homem evolutivamente, tendo assim o mesmo ancestral comum, apresentam a estrutura óssea muscular e órgãos internos parecidos. Possuíam posturas semieretas e caminhavam sobre as quatro patas apoiando a parte anterior do corpo nos braços.

Tipos de Símios - Eles se subdividem em: Quadrúpedes, Hominídeos e Procônsul.
Os símios QUADRÚPEDES caminham com pernas e braços apoiados no chão. São seres muito parecidos com os seres humanos, quanto à estrutura corporal e o nível de inteligência. Entre eles citamos: os gibões, orangotangos, gorilas, chimpanzés e bonobos, de acordo com seu processo evolutivo. Porém, os chimpanzés são os parentes vivos mais próximos da raça humana, pois usam ferramentas simples e têm certo grau de cultura. Formam grupos sociais distintos, desenvolvem tendências e comportamentos próprios, diferenciando de um grupo para o outro.
·         OS HOMINÍDEOS se diferenciam dos símios por serem BÍPEDES, ou seja, caminham usando os membros traseiros. Essas mudanças foram essenciais na evolução humana, porque deixou as mãos livres para que pudessem usar ferramentas. Eles se caracterizam por cérebros grandes e capacidade de raciocínio avançado. Os primeiros representantes das superfamílias hominoides (Macaco Sem Calda) foram os macacos quadrúpedes do gênero DENTROPITHECUS que habitavam na África e pesavam 9 KG. Essa espécie se extinguiu sem deixar descendentes.
Os representantes dessa espécie são os macacos gibões que vivem hoje nas florestas tropicais da Ásia e da Índia. Sua origem ainda é um mistério e suas ramificações foram separadas da raça humana a cerca de 23 milhões de anos atrás, sem ter nada há ver a ancestralidade do homem.
·         OS PROCÔNSUL formam os primeiros macacos humanoides a apresentar a face mais curta e uma caixa craniana mais arredondada. Viveram na África e pesavam de 18 a 50 KG. Deles descenderam duas espécies: O Gênero DRYOPITHECUS que viveu na Europa e Ásia dos 16 aos 08 milhões de anos atrás e o OREOPITHECUS que viveu na Europa por volta dos cinco milhões de anos atrás. Estes últimos, apesar de ainda viverem nas árvores, já possuíam uma locomoção bípede.
Havia uma aceitação que a linhagem do homem foi separada muito antes dos antropoides africanos (Gorila e Chimpanzés). Porém, é quase certo que a linhagem do orangotango tenha se separado bem antes dos demais antropoides [...].
Ao longo dos tempos, muitas outras espécies foram surgindo até chegar aos AUSTRALOPITHECUS, espécie da qual houve a evolução para o gênero humano HOMO.

1.2. HOMO HABILIS
Viveu na África e fabricava instrumentos de pedras, vivia da coleta e da caça e construía abrigos para se proteger.


1.3 - HOMO ERECTUS
Seu significado é homem ereto. Surgiu há 1,8 milhões de anos atrás. No início, essa raça quase nada se distinguia dos símios, pois eram grotescos, animalizados, inteiramente peludos, com enormes cabeças pendentes para frente, braços bem longos, ferozes, com um olhar de desconfiança e medo. Com a altura de um homem moderno e um cérebro do tamanho da metade do nosso. Eles mediam entre 1,30 a 1,70 metros de altura, com 70 kg, e seu volume craniano era de 750 a 1.250 cm³. 
Foi o primeiro grupo do gênero humano a sair do continente africano e a povoar a Europa e a Ásia. Esses indivíduos utilizavam instrumentos feitos de pedra e eram hábeis caçadores. Procriavam instintivamente e apoderavam-se de suas companheiras indefesas usando-as a força com as quais geravam filhos que se criavam por si mesmos.  
Com o passar dos tempos, começaram a desenvolver a inteligência passando a dominar o uso do fogo. Tinham uma estrutura social complexa e viviam agrupados em comunidades, se distinguindo assim das outras espécies, pelo uso do fogo. Habitavam em cavernas, produziam e usavam ferramentas bem mais elaboradas feitas de madeira, como machados de mão e armas, por exemplo. E sua alimentação era de vegetais, frutas, folhas, raízes e animais. 
Essa espécie foi tão bem sucedida que só foi extinta pelo homo sapiens, porém houve um grande avanço evolucional que foi o HOMO DE NEANDERTAL. Essa espécie manteve características semelhantes ao Homo Erectus, porém com a inteligência mais aprimorada construíam cabanas com peles e ossos de animais.

1.4 - HOMO SAPIENS
Espécie já totalmente humana, com o cérebro altamente desenvolvido e de inúmeras capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem, a resolução de problemas, entre outros. Sua capacidade mental, associada a um corpo completamente ereto possibilitaram o uso dos braços, permitindo aos homens a criação e a utilização de ferramentas, alterando assim o ambiente à sua volta, construindo suas moradas e tudo o que eles necessitavam.
Através de evidências de DNA encontradas sobre o homem moderno ficaram provados que o mesmo teve origem na África Oriental há cerca de 200 mil anos. Os seres humanos foram se unindo, criando suas próprias estruturas sociais, formando muitos grupos de famílias e até nações. Através desse convívio humano, surgiram grandes variedades de tradições, rituais, normas sociais e éticas, leis e valores formando a base da sociedade humana. A cultura como a arte, a escrita, a literatura e a música, etc., surgiu através do apreço pela beleza e estética combinando com o desejo de expressar esses sentimentos.  O Homo Sapiens tem como característica o desejo de entender e influenciar o ambiente à sua volta, procurando explicações e manipulando os fenômenos naturais através da filosofia, artes, ciências, mitologia e da religião e, com isso, deram desenvolvimento a ferramentas e habilidades avançadas.
A civilização humana começou a se desenvolver.  Nesta época, a maioria dos seres humanos vivia como caçador-coletores, em pequenos grupos nômades (viviam sempre se mudando de um lugar para outro).
Após algum tempo, com o surgimento da agricultura e a domesticação de animais, foram formando suas moradas permanentes ou assentamentos humanos estáveis. Também iniciaram a utilização de instrumentos metálicos. A agricultura iniciou o comércio e através deste, formaram-se as sociedades complexas.
Os primeiros assentamentos humanos eram dependentes da proximidade de água entre outros recursos naturais necessários à sobrevivência daquela época. Porém, com a grande capacidade dos seres humanos de alterar o seu próprio habitat, criando um planejamento urbano, construções de abrigos, transportes de suprimentos e pessoas, fabricação de mercadorias, agricultura e pecuária, essa proximidade tornou-se desnecessária.

1.5 – HOMO SAPIENS SAPIENS
Essa é uma subespécie dos Homo Sapiens sobreviventes. Seu significado é homens sábios ou homens verdadeiros.
   O homem moderno apresenta um rosto reto, nariz desenvolvido e mais afilado, testa larga, estrutura robusta e esqueleto bem construído, olhos e dentes bem mais definidos e a capacidade média do seu cérebro é de aproximadamente 1350 c.c., bem mais desenvolvido do que o Homo Sapiens e, por isso, criou uma tecnologia material avançada, vindo de uma cultura intelectual bastante criativa.
  Foi a partir desse período que deu-se um avanço considerável no raciocínio intelectual dos seres humanos, porém, essa evolução do Homo Sapiens  para o Sapiens Sapiens, foi um processo bem lento e se desenvolveu por completo a partir do século XX, com o avanço tecnológico.
  Nesse século, nós humanos, passamos a viver em um mundo cada vez mais globalizado e interligado, principalmente através da internet e do telefone celular.
  Essa interligação entre os seres humanos de todo o mundo, estimulou o crescimento das ciências, das artes e da tecnologia, que permitiu ao homem colonizar todos os continentes e adaptar-se a praticamente todos os climas, porém, também fez surgir confrontos culturais, o desenvolvimento e a utilização de armas de destruição em massa e o aumento da poluição e da destruição ambiental que afetaram não só a própria sociedade humana, mas também, todas as outras formas de vida no planeta.
   A atividade humana gerou um efeito dramático sobre o ambiente, contribuindo para a extinção de inúmeras espécies de seres vivos. A urbanização e a poluição são algumas das principais causas responsáveis pelo aquecimento global. E, se tudo continuar ao ritmo atual, poderá acabar com a metade das espécies existentes no planeta ao longo do próximo século.

TEXTO CONSTRUÍDO ATRAVÉS DE LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA E SITES DA INTERNET

quinta-feira, 18 de julho de 2019

A HISTÓRIA DE CAPELLA E A FORMAÇÃO DO PLANETA TERRA



CAPELLA

“De tempos em tempos, em todos os mundos da galáxia, a própria natureza dos mundos realiza uma espécie de saneamento, pois se atinge certa saturação de determinados elementos psíquicos. Esse processo natural assemelha-se a uma cirurgia a que se submete a intimidade de cada planeta; porém, é uma incisão moral, consciencial.”
Livro Crepúsculo dos Deuses

Auriga ou Cocheiro é uma constelação que dista 45 anos-luz da Terra, tendo em sua composição várias estrelas (figura à cima) e, como planeta principal Capella ou Cabra, sua estrela mais radiante. Sua localização está situada no hemisfério boreal limitada pelas constelações da Girafa, Perseu e Lince.
Capella é uma estrela inúmeras vezes maior do que o nosso sol e, a sua formação é composta por três planetas:
Ø  Axtlan, que é o maior e principal, tendo quatro luas e 23.418 km de diâmetro, sendo ele restritamente habitacional. Possui três continentes principais, grandes oceanos e uma natureza exuberante. A capital dessa estrela se localiza nesse planeta e se chama Centra que é o centro da vida transcendente, onde se reúne a assembléia dos sábios de Capella para efetuar decisões gerais sobre o planeta, sendo ela uma cidade modernizada.
Ø  O segundo planeta é destinado às indústrias, sendo à base da economia planetária.
Ø  Lemir que é o centro agrícola, onde são desenvolvidos trabalhos específicos para garantir a sobrevivência dos capelinos.
Na atmosfera de Capella predominam cores que variam do azul escuro ao verde cintilante e do dourado ao alaranjado, devido a incidência da luz dos seus dois sóis que são de cor vermelha. Em relação a sua vegetação e relevo podemos citar Axtlan, onde predominam campos de vegetação rasteira intercalados por florestas e, em alguns lugares, montanhas. A camada gasosa que cerca o astro é rica em hidrogênio e outros compostos. A duração do dia capelino equivale a 38 horas terrenas e, um ano, equivale a 84 anos do nosso planeta.
Enquanto o planeta Terra estava apenas em seu desenvolvimento inicial, Capella já se encontrava no período de transição, de um planeta de provas e expiações para um mundo de regeneração.
Esse processo iniciou-se com o aumento gradativo dos conhecidos amaleques[1], que abrangiam cerca de um terço da população capelina, sendo povos que aderiram à maldade em planos inferiores, do qual o comando geral era dos dragões[2].
Uma reunião foi marcada em Centra para uma conversa dos anciãos que presidem Cabra e de alguns cientistas do planeta, que tinham identificado a presença de um cometa se aproximando da constelação, sendo atraído pelo magnetismo negativo de Capella. Portanto, uma providência urgente teria que ser tomada afinal, nenhum planeta está preparado para um impacto dessa magnitude.
A situação em Capella era preocupante. A quantidade de energias negativas no planeta a cada dia aumentava, pois, seres das trevas incentivavam os amaleques em revoltas constantes. Pra complicar ainda mais a situação, a presença do astro intruso provocava mudanças climáticas e geológicas no primeiro mundo, fazendo a população agitar-se ainda mais. Maremotos, enchentes e descongelamento dos pólos a princípio não tinham tanta intensidade, depois passando a ser acontecimentos constantes. O clima que era ameno modificou-se sensivelmente. Lugares onde o clima era temperado experimentavam quedas bruscas de temperatura. A neve caía e assustava os habitantes. O mar de Gan apresentava ondas gigantes que ameaçavam a população litorânea. Uma constância de abalos sísmicos em terras aparentemente estáveis. O mundo físico sendo apenas um retrato do plano espiritual que também se abalava gradativamente.
Ao contrário do que se pensava, não foi necessária a aproximação do astro na atmosfera do planeta para que se houvessem influências mais drásticas do que as que já aconteciam no plano físico e espiritual, a influência magnética gerada por ele era o bastante sendo o que faltava para detonar a grande crise.
Como conseqüência dessas catástrofes, terras surgiam do fundo dos oceanos e outras submergiam modificando a face do planeta. Era a preparação para a partida dos dragões.
Aos comandos de Yeshow, governador espiritual dos mundos humanóides, Urias um espírito evoluído de Capella, desce as regiões densas da atmosfera do Primeiro Mundo, para avisar as falanges luciferianas que se acabava um tempo para que outro fosse iniciado e que, ao seu comando os povos capelinos seriam conduzidos a outras terras do Universo infinito.
No processo de êxodo em Capella mais de 40 milhões de almas, entre amaleques e dragões, que não acompanharam a evolução do planeta, foram reunidas na parte escura da lua para serem exiladas atraídas pela magnetividade exercida pelo cometa, que passava a milhões de quilômetros, com destino a Terra.
Outros espíritos que sobreviveram as catástrofes foram transportados de Capella para a Terra nas naves dos povos vergs[3].
Como diz o ditado: Depois da tempestade vem sempre à bonança, assim aconteceu em Capella. Todas essas catástrofes ocorridas em sua atmosfera foram necessárias ao processo de regeneração do mesmo que, precisava se renovar, e levar consigo somente aquelas almas que acompanharam a evolução planetária.


[1]Amaleques: É uma classe de seres que não se adaptaram ao progresso e não se modificaram interiormente. Sendo eles encarnados e desencarnados, prisioneiros de si mesmos, de seus vícios e de suas idéias errôneas.
[2]  Dragões:Eram espíritos que criam que eram deuses, orgulhosos em sua posição ilusória. Uma classe perigosa de almas rebeldes, formando uma temida elite espiritual das Trevas. Uma espécie de dirigentes dos planos sombrios. Eram de inteligência sofisticada e não encontravam campo mental propício para assumirem corpos, necessitando assim dos conhecidos amaleques.
[3]Habitantes de um planeta de regeneração, que ajudaram Capella na fase transitória.

TERRA

Na direção de cada sistema existe uma comunidade de Espíritos Puros e eleitos pelo nosso Pai para dirigir os planetas na qual, Jesus faz parte, no nosso caso. Esses espíritos, em toda a história da Terra, só se reuniram em suas proximidades por duas vezes: a primeira aconteceu no processo de formação de nosso orbe, quando ele se desprendia das nebulosas solares, e a segunda, quando estava no processo de decisão para a Vinda do Cristo.

No limiar do nosso planeta as nebulosas[1] terrestres, destacadas do núcleo central do sistema, se deslocavam no espaço percorrendo por dia 2.500.0000 quilômetros, até ficar na posição exata em torno do nosso astro mestre: o Sol. A temperatura se elevava a mais de 2000 graus.
Enquanto se dava o início do nosso planeta, através das nebulosas, a Espiritualidade Maior, dirigida pelo Cristo, deliberava a formação do satélite terrestre: a Lua. Ele seria o equilíbrio terrestre quanto aos movimentos de translação que o globo efetuaria em torno da sede do sistema, emanando também, a luz polarizada, cujo magnetismo atuaria diretamente no processo de criação e reprodução de todas as espécies.
Na “futura” Terra, começa a ocorrer a diferenciação da matéria ponderável, que deu origem ao hidrogênio. As vastidões atmosféricas lançam descargas de energias elétricas trabalhando as substâncias do orbe terrestre. O frio dos espaços atua sobre essas descargas de energias ardentes, iniciando assim, o processo de condensação dos metais, com a crosta já solidificada.
Com a crosta solidificada, os processos de abalos geológicos no globo cessam por um período, dando condições para se formarem os primitivos oceanos, onde a água morna sofre uma grande pressão. Sobre a Terra o caos fica dominando. A atmosfera carregada de vapores aquosos gera grandes tempestades e após elas, nosso planeta teve condições de ser iluminado, pela primeira vez, pelo Sol, projetando-se sobre suas paisagens.
Encaminhada por Jesus e seus operários, uma nuvem de forças cósmicas vindas do espaço envolveu o planeta em repouso, e, em pouco tempo, pode-se observar a existência de um elemento viscoso que cobria toda a Terra, servindo-lhe de limitação e proteção, como também de matriz astral para elaboração das formas vivas. O primeiro passo estava dado para a existência de uma vida organizada no planeta. Através dessa massa gelatinosa nascia o protoplasma, e foi através dele que Jesus lançou o germe da vida no planeta.
Todas as formas de vida que no nosso planeta habitaram e habitam foram estudadas e previstas pela Espiritualidade Maior. Os fluidos foram manipulados para que se adaptassem as condições físicas do planeta e, igualmente aconteceu com as construções celulares.
Dizíamos anteriormente que o planeta estava envolvido por uma camada que deu origem ao protoplasma, e este foi o embrião da vida. Este envoltório, através de uma grande processo gerou a condensação das massas, que deu origem ao núcleo. A partir da formação do núcleo, o mesmo passou a emanar gases internos que subiam a periferia do conjunto, onde eram contidos pela camada protetora, daí condensados pelo resfriamento natural, caíam novamente em forma líquida sob o núcleo, trazendo em suas malhas os germes da vida ali existentes, iniciando-se assim, as primeiras manifestações dos seres vivos. Esse processo de ebulição e resfriamento durou um bilhão de anos, segundo a ciência atual.
Esses germes, assim veiculados, espalharam-se pela superfície do globo em formação, aguardando oportunidade de desenvolvimento; e após inúmeras repetições do processo citado, o globo ofereceu condições favoráveis de consistência, umidade e temperatura e o protoplasma permitiu a eclosão da vida, com a proliferação dos germes já existentes.
Os primeiros habitantes da Terra, no plano material, foram às células albuminóides ou amebas assim, como todas as organizações unicelulares, que se multiplicavam na temperatura morna dos oceanos. Com o tempo esses seres se movem ao longo das águas encontrando o oxigênio, o qual a terra firme ainda não o possuía em grandes proporções de manter, por exemplo, a existência animal.
Decorrido muito tempo as amebas primitivas se associam para a vida celular em comum, formando colônias de seres ciliados, como os polipeiros[2]. O reino vegetal e animal pareciam confundidos nas profundidades oceânicas.
Milhares de anos foram precisos para que os operários de Jesus coordenassem os elementos da nutrição e da conservação da existência. O coração e os brônquios são conquistados e, após eles, formam-se as primícias celulares do sistema nervoso e dos órgãos da procriação, que se aperfeiçoam, definindo-se nos seres.
A atmosfera ainda está saturada de umidade e vapores. Convulsões no interior do orbe continuam a acontecer. E são exatamente esses fenômenos geológicos que estabeleceram contornos geográficos no globo, delineando continentes e fixando a posição dos oceanos, aparecendo, assim, as grandes extensões de terra firme, aptas a receber as sementes da vida.
Os primeiros crustáceos terrestres são um prolongamento dos crustáceos marinhos. Outro grupo passa a optar por regiões lodosas e firmes: são os batráquios[3]. Nessa fase do planeta todo o globo se veste de vegetação e de grandes florestas.
Os artistas da criação inauguram então, um novo período e, a natureza torna-se uma grande oficina de ensaios monstruosos. Primeiro vieram os répteis e logo depois, os animais horrendos das eras primitivas. Como grandes artistas suas obras foram aperfeiçoadas, as arestas foram cortadas, permanecendo aqui apenas, os tipos adequados ao planeta.
No período terciário, uma nova era começa na terra. A vida humanóide se inicia...


[1] Corpo celeste que se apresenta com o aspecto de mancha esbranquiçada e difusa;Massa estelar ainda em via de condensação.
[2] Cnidário cujo corpo, de consistência mole, é cilíndrico e oco, e fixa-se ao substrato (5) por uma das extremidades, e é dotado de boca circundada por tentáculos
[3] Ordem de animais cordados, anfíbios, caracterizados pela cabeça fundida ao corpo, pescoço e caudas ausentes, membros locomotores posteriores mais desenvolvidos, fecundação externa, fase larvária sob forma de girino. São os sapos, rãs e pererecas.




Foto da Constelação de Auriga, onde se localiza Capella




Representação do Orbe Terrestre


TEXTO DE AUTORIA DO CENTRO ESPÍRITA LUZ DIVINA
FOTOS: GOOGLE