quinta-feira, 18 de julho de 2019

A HISTÓRIA DE CAPELLA E A FORMAÇÃO DO PLANETA TERRA



CAPELLA

“De tempos em tempos, em todos os mundos da galáxia, a própria natureza dos mundos realiza uma espécie de saneamento, pois se atinge certa saturação de determinados elementos psíquicos. Esse processo natural assemelha-se a uma cirurgia a que se submete a intimidade de cada planeta; porém, é uma incisão moral, consciencial.”
Livro Crepúsculo dos Deuses

Auriga ou Cocheiro é uma constelação que dista 45 anos-luz da Terra, tendo em sua composição várias estrelas (figura à cima) e, como planeta principal Capella ou Cabra, sua estrela mais radiante. Sua localização está situada no hemisfério boreal limitada pelas constelações da Girafa, Perseu e Lince.
Capella é uma estrela inúmeras vezes maior do que o nosso sol e, a sua formação é composta por três planetas:
Ø  Axtlan, que é o maior e principal, tendo quatro luas e 23.418 km de diâmetro, sendo ele restritamente habitacional. Possui três continentes principais, grandes oceanos e uma natureza exuberante. A capital dessa estrela se localiza nesse planeta e se chama Centra que é o centro da vida transcendente, onde se reúne a assembléia dos sábios de Capella para efetuar decisões gerais sobre o planeta, sendo ela uma cidade modernizada.
Ø  O segundo planeta é destinado às indústrias, sendo à base da economia planetária.
Ø  Lemir que é o centro agrícola, onde são desenvolvidos trabalhos específicos para garantir a sobrevivência dos capelinos.
Na atmosfera de Capella predominam cores que variam do azul escuro ao verde cintilante e do dourado ao alaranjado, devido a incidência da luz dos seus dois sóis que são de cor vermelha. Em relação a sua vegetação e relevo podemos citar Axtlan, onde predominam campos de vegetação rasteira intercalados por florestas e, em alguns lugares, montanhas. A camada gasosa que cerca o astro é rica em hidrogênio e outros compostos. A duração do dia capelino equivale a 38 horas terrenas e, um ano, equivale a 84 anos do nosso planeta.
Enquanto o planeta Terra estava apenas em seu desenvolvimento inicial, Capella já se encontrava no período de transição, de um planeta de provas e expiações para um mundo de regeneração.
Esse processo iniciou-se com o aumento gradativo dos conhecidos amaleques[1], que abrangiam cerca de um terço da população capelina, sendo povos que aderiram à maldade em planos inferiores, do qual o comando geral era dos dragões[2].
Uma reunião foi marcada em Centra para uma conversa dos anciãos que presidem Cabra e de alguns cientistas do planeta, que tinham identificado a presença de um cometa se aproximando da constelação, sendo atraído pelo magnetismo negativo de Capella. Portanto, uma providência urgente teria que ser tomada afinal, nenhum planeta está preparado para um impacto dessa magnitude.
A situação em Capella era preocupante. A quantidade de energias negativas no planeta a cada dia aumentava, pois, seres das trevas incentivavam os amaleques em revoltas constantes. Pra complicar ainda mais a situação, a presença do astro intruso provocava mudanças climáticas e geológicas no primeiro mundo, fazendo a população agitar-se ainda mais. Maremotos, enchentes e descongelamento dos pólos a princípio não tinham tanta intensidade, depois passando a ser acontecimentos constantes. O clima que era ameno modificou-se sensivelmente. Lugares onde o clima era temperado experimentavam quedas bruscas de temperatura. A neve caía e assustava os habitantes. O mar de Gan apresentava ondas gigantes que ameaçavam a população litorânea. Uma constância de abalos sísmicos em terras aparentemente estáveis. O mundo físico sendo apenas um retrato do plano espiritual que também se abalava gradativamente.
Ao contrário do que se pensava, não foi necessária a aproximação do astro na atmosfera do planeta para que se houvessem influências mais drásticas do que as que já aconteciam no plano físico e espiritual, a influência magnética gerada por ele era o bastante sendo o que faltava para detonar a grande crise.
Como conseqüência dessas catástrofes, terras surgiam do fundo dos oceanos e outras submergiam modificando a face do planeta. Era a preparação para a partida dos dragões.
Aos comandos de Yeshow, governador espiritual dos mundos humanóides, Urias um espírito evoluído de Capella, desce as regiões densas da atmosfera do Primeiro Mundo, para avisar as falanges luciferianas que se acabava um tempo para que outro fosse iniciado e que, ao seu comando os povos capelinos seriam conduzidos a outras terras do Universo infinito.
No processo de êxodo em Capella mais de 40 milhões de almas, entre amaleques e dragões, que não acompanharam a evolução do planeta, foram reunidas na parte escura da lua para serem exiladas atraídas pela magnetividade exercida pelo cometa, que passava a milhões de quilômetros, com destino a Terra.
Outros espíritos que sobreviveram as catástrofes foram transportados de Capella para a Terra nas naves dos povos vergs[3].
Como diz o ditado: Depois da tempestade vem sempre à bonança, assim aconteceu em Capella. Todas essas catástrofes ocorridas em sua atmosfera foram necessárias ao processo de regeneração do mesmo que, precisava se renovar, e levar consigo somente aquelas almas que acompanharam a evolução planetária.


[1]Amaleques: É uma classe de seres que não se adaptaram ao progresso e não se modificaram interiormente. Sendo eles encarnados e desencarnados, prisioneiros de si mesmos, de seus vícios e de suas idéias errôneas.
[2]  Dragões:Eram espíritos que criam que eram deuses, orgulhosos em sua posição ilusória. Uma classe perigosa de almas rebeldes, formando uma temida elite espiritual das Trevas. Uma espécie de dirigentes dos planos sombrios. Eram de inteligência sofisticada e não encontravam campo mental propício para assumirem corpos, necessitando assim dos conhecidos amaleques.
[3]Habitantes de um planeta de regeneração, que ajudaram Capella na fase transitória.

TERRA

Na direção de cada sistema existe uma comunidade de Espíritos Puros e eleitos pelo nosso Pai para dirigir os planetas na qual, Jesus faz parte, no nosso caso. Esses espíritos, em toda a história da Terra, só se reuniram em suas proximidades por duas vezes: a primeira aconteceu no processo de formação de nosso orbe, quando ele se desprendia das nebulosas solares, e a segunda, quando estava no processo de decisão para a Vinda do Cristo.

No limiar do nosso planeta as nebulosas[1] terrestres, destacadas do núcleo central do sistema, se deslocavam no espaço percorrendo por dia 2.500.0000 quilômetros, até ficar na posição exata em torno do nosso astro mestre: o Sol. A temperatura se elevava a mais de 2000 graus.
Enquanto se dava o início do nosso planeta, através das nebulosas, a Espiritualidade Maior, dirigida pelo Cristo, deliberava a formação do satélite terrestre: a Lua. Ele seria o equilíbrio terrestre quanto aos movimentos de translação que o globo efetuaria em torno da sede do sistema, emanando também, a luz polarizada, cujo magnetismo atuaria diretamente no processo de criação e reprodução de todas as espécies.
Na “futura” Terra, começa a ocorrer a diferenciação da matéria ponderável, que deu origem ao hidrogênio. As vastidões atmosféricas lançam descargas de energias elétricas trabalhando as substâncias do orbe terrestre. O frio dos espaços atua sobre essas descargas de energias ardentes, iniciando assim, o processo de condensação dos metais, com a crosta já solidificada.
Com a crosta solidificada, os processos de abalos geológicos no globo cessam por um período, dando condições para se formarem os primitivos oceanos, onde a água morna sofre uma grande pressão. Sobre a Terra o caos fica dominando. A atmosfera carregada de vapores aquosos gera grandes tempestades e após elas, nosso planeta teve condições de ser iluminado, pela primeira vez, pelo Sol, projetando-se sobre suas paisagens.
Encaminhada por Jesus e seus operários, uma nuvem de forças cósmicas vindas do espaço envolveu o planeta em repouso, e, em pouco tempo, pode-se observar a existência de um elemento viscoso que cobria toda a Terra, servindo-lhe de limitação e proteção, como também de matriz astral para elaboração das formas vivas. O primeiro passo estava dado para a existência de uma vida organizada no planeta. Através dessa massa gelatinosa nascia o protoplasma, e foi através dele que Jesus lançou o germe da vida no planeta.
Todas as formas de vida que no nosso planeta habitaram e habitam foram estudadas e previstas pela Espiritualidade Maior. Os fluidos foram manipulados para que se adaptassem as condições físicas do planeta e, igualmente aconteceu com as construções celulares.
Dizíamos anteriormente que o planeta estava envolvido por uma camada que deu origem ao protoplasma, e este foi o embrião da vida. Este envoltório, através de uma grande processo gerou a condensação das massas, que deu origem ao núcleo. A partir da formação do núcleo, o mesmo passou a emanar gases internos que subiam a periferia do conjunto, onde eram contidos pela camada protetora, daí condensados pelo resfriamento natural, caíam novamente em forma líquida sob o núcleo, trazendo em suas malhas os germes da vida ali existentes, iniciando-se assim, as primeiras manifestações dos seres vivos. Esse processo de ebulição e resfriamento durou um bilhão de anos, segundo a ciência atual.
Esses germes, assim veiculados, espalharam-se pela superfície do globo em formação, aguardando oportunidade de desenvolvimento; e após inúmeras repetições do processo citado, o globo ofereceu condições favoráveis de consistência, umidade e temperatura e o protoplasma permitiu a eclosão da vida, com a proliferação dos germes já existentes.
Os primeiros habitantes da Terra, no plano material, foram às células albuminóides ou amebas assim, como todas as organizações unicelulares, que se multiplicavam na temperatura morna dos oceanos. Com o tempo esses seres se movem ao longo das águas encontrando o oxigênio, o qual a terra firme ainda não o possuía em grandes proporções de manter, por exemplo, a existência animal.
Decorrido muito tempo as amebas primitivas se associam para a vida celular em comum, formando colônias de seres ciliados, como os polipeiros[2]. O reino vegetal e animal pareciam confundidos nas profundidades oceânicas.
Milhares de anos foram precisos para que os operários de Jesus coordenassem os elementos da nutrição e da conservação da existência. O coração e os brônquios são conquistados e, após eles, formam-se as primícias celulares do sistema nervoso e dos órgãos da procriação, que se aperfeiçoam, definindo-se nos seres.
A atmosfera ainda está saturada de umidade e vapores. Convulsões no interior do orbe continuam a acontecer. E são exatamente esses fenômenos geológicos que estabeleceram contornos geográficos no globo, delineando continentes e fixando a posição dos oceanos, aparecendo, assim, as grandes extensões de terra firme, aptas a receber as sementes da vida.
Os primeiros crustáceos terrestres são um prolongamento dos crustáceos marinhos. Outro grupo passa a optar por regiões lodosas e firmes: são os batráquios[3]. Nessa fase do planeta todo o globo se veste de vegetação e de grandes florestas.
Os artistas da criação inauguram então, um novo período e, a natureza torna-se uma grande oficina de ensaios monstruosos. Primeiro vieram os répteis e logo depois, os animais horrendos das eras primitivas. Como grandes artistas suas obras foram aperfeiçoadas, as arestas foram cortadas, permanecendo aqui apenas, os tipos adequados ao planeta.
No período terciário, uma nova era começa na terra. A vida humanóide se inicia...


[1] Corpo celeste que se apresenta com o aspecto de mancha esbranquiçada e difusa;Massa estelar ainda em via de condensação.
[2] Cnidário cujo corpo, de consistência mole, é cilíndrico e oco, e fixa-se ao substrato (5) por uma das extremidades, e é dotado de boca circundada por tentáculos
[3] Ordem de animais cordados, anfíbios, caracterizados pela cabeça fundida ao corpo, pescoço e caudas ausentes, membros locomotores posteriores mais desenvolvidos, fecundação externa, fase larvária sob forma de girino. São os sapos, rãs e pererecas.




Foto da Constelação de Auriga, onde se localiza Capella




Representação do Orbe Terrestre


TEXTO DE AUTORIA DO CENTRO ESPÍRITA LUZ DIVINA
FOTOS: GOOGLE

Um comentário:

  1. Em Quem somos faz se necessário uma observação: não há necessidade de dizer "centro espírita kardecista" pois não existe outro espiritismo somente o codificado pelo Prof. Rivail (Allan Kardec).

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