“De tempos em tempos, em
todos os mundos da galáxia, a própria natureza dos mundos realiza uma espécie
de saneamento, pois se atinge certa saturação de determinados elementos
psíquicos. Esse processo natural assemelha-se a uma cirurgia a que se submete a
intimidade de cada planeta; porém, é uma incisão moral, consciencial.”
Livro Crepúsculo dos Deuses
Auriga ou Cocheiro é uma
constelação que dista 45 anos-luz da Terra, tendo em sua composição várias
estrelas (figura à cima) e, como planeta principal Capella ou Cabra, sua
estrela mais radiante. Sua localização está situada no hemisfério boreal
limitada pelas constelações da Girafa, Perseu e Lince.
Capella é uma estrela
inúmeras vezes maior do que o nosso sol e, a sua formação é composta por três
planetas:
Ø Axtlan,
que é o maior e principal, tendo quatro luas e 23.418 km de diâmetro, sendo ele
restritamente habitacional. Possui três continentes principais, grandes oceanos
e uma natureza exuberante. A capital dessa estrela se localiza nesse planeta e
se chama Centra que é o centro da vida transcendente, onde se reúne a
assembléia dos sábios de Capella para efetuar decisões gerais sobre o planeta,
sendo ela uma cidade modernizada.
Ø O
segundo planeta é destinado às indústrias, sendo à base da economia planetária.
Ø Lemir que
é o centro agrícola, onde são desenvolvidos trabalhos específicos para garantir
a sobrevivência dos capelinos.
Na atmosfera de Capella
predominam cores que variam do azul escuro ao verde cintilante e do dourado ao
alaranjado, devido a incidência da luz dos seus dois sóis que são de cor
vermelha. Em relação a sua vegetação e relevo podemos citar Axtlan, onde
predominam campos de vegetação rasteira intercalados por florestas e, em alguns
lugares, montanhas. A camada gasosa que cerca o astro é rica em hidrogênio e
outros compostos. A duração do dia capelino equivale a 38 horas terrenas e, um
ano, equivale a 84 anos do nosso planeta.
Enquanto o planeta Terra
estava apenas em seu desenvolvimento inicial, Capella já se encontrava no
período de transição, de um planeta de provas e expiações para um mundo de
regeneração.
Esse processo iniciou-se
com o aumento gradativo dos conhecidos amaleques[1],
que abrangiam cerca de um terço da população capelina, sendo povos que aderiram
à maldade em planos inferiores, do qual o comando geral era dos dragões[2].
Uma reunião foi marcada
em Centra para uma conversa dos anciãos que presidem Cabra e de alguns
cientistas do planeta, que tinham identificado a presença de um cometa se
aproximando da constelação, sendo atraído pelo magnetismo negativo de Capella.
Portanto, uma providência urgente teria que ser tomada afinal, nenhum planeta
está preparado para um impacto dessa magnitude.
A situação em Capella
era preocupante. A quantidade de energias negativas no planeta a cada dia
aumentava, pois, seres das trevas incentivavam os amaleques em revoltas
constantes. Pra complicar ainda mais a situação, a presença do astro intruso
provocava mudanças climáticas e geológicas no primeiro mundo, fazendo a
população agitar-se ainda mais. Maremotos, enchentes e descongelamento dos
pólos a princípio não tinham tanta intensidade, depois passando a ser
acontecimentos constantes. O clima que era ameno modificou-se sensivelmente.
Lugares onde o clima era temperado experimentavam quedas bruscas de temperatura.
A neve caía e assustava os habitantes. O mar de Gan apresentava ondas gigantes
que ameaçavam a população litorânea. Uma constância de abalos sísmicos em
terras aparentemente estáveis. O mundo físico sendo apenas um retrato do plano
espiritual que também se abalava gradativamente.
Ao contrário do que se
pensava, não foi necessária a aproximação do astro na atmosfera do planeta para
que se houvessem influências mais drásticas do que as que já aconteciam no
plano físico e espiritual, a influência magnética gerada por ele era o bastante
sendo o que faltava para detonar a grande crise.
Como conseqüência dessas
catástrofes, terras surgiam do fundo dos oceanos e outras submergiam
modificando a face do planeta. Era a preparação para a partida dos dragões.
Aos comandos de Yeshow,
governador espiritual dos mundos humanóides, Urias um espírito evoluído de
Capella, desce as regiões densas da atmosfera do Primeiro Mundo, para avisar as
falanges luciferianas que se acabava um tempo para que outro fosse iniciado e
que, ao seu comando os povos capelinos seriam conduzidos a outras terras do
Universo infinito.
No processo de êxodo em
Capella mais de 40 milhões de almas, entre amaleques e dragões, que não
acompanharam a evolução do planeta, foram reunidas na parte escura da lua para
serem exiladas atraídas pela magnetividade exercida pelo cometa, que passava a
milhões de quilômetros, com destino a Terra.
Outros espíritos que
sobreviveram as catástrofes foram transportados de Capella para a Terra nas
naves dos povos vergs[3].
Como diz o ditado:
Depois da tempestade vem sempre à bonança, assim aconteceu em Capella. Todas
essas catástrofes ocorridas em sua atmosfera foram necessárias ao processo de
regeneração do mesmo que, precisava se renovar, e levar consigo somente aquelas
almas que acompanharam a evolução planetária.
[1]Amaleques: É uma
classe de seres que não se adaptaram ao progresso e não se modificaram
interiormente. Sendo eles encarnados e desencarnados, prisioneiros de si
mesmos, de seus vícios e de suas idéias errôneas.
[2] Dragões:Eram espíritos que criam que eram
deuses, orgulhosos em sua posição ilusória. Uma classe perigosa de almas
rebeldes, formando uma temida elite espiritual das Trevas. Uma espécie de
dirigentes dos planos sombrios. Eram de inteligência sofisticada e não
encontravam campo mental propício para assumirem corpos, necessitando assim dos
conhecidos amaleques.
[3]Habitantes
de um planeta de regeneração, que ajudaram Capella na fase transitória.
TERRA
Na direção de cada
sistema existe uma comunidade de Espíritos Puros e eleitos pelo nosso Pai para
dirigir os planetas na qual, Jesus faz parte, no nosso caso. Esses espíritos,
em toda a história da Terra, só se reuniram em suas proximidades por duas
vezes: a primeira aconteceu no processo de formação de nosso orbe, quando ele
se desprendia das nebulosas solares, e a segunda, quando estava no processo de
decisão para a Vinda do Cristo.
No limiar do nosso
planeta as nebulosas[1]
terrestres, destacadas do núcleo central do sistema, se deslocavam no espaço
percorrendo por dia 2.500.0000 quilômetros, até ficar na posição exata em torno
do nosso astro mestre: o Sol. A temperatura se elevava a mais de 2000 graus.
Enquanto se dava o
início do nosso planeta, através das nebulosas, a Espiritualidade Maior,
dirigida pelo Cristo, deliberava a formação do satélite terrestre: a Lua. Ele
seria o equilíbrio terrestre quanto aos movimentos de translação que o globo
efetuaria em torno da sede do sistema, emanando também, a luz polarizada, cujo
magnetismo atuaria diretamente no processo de criação e reprodução de todas as
espécies.
Na “futura” Terra,
começa a ocorrer a diferenciação da matéria ponderável, que deu origem ao
hidrogênio. As vastidões atmosféricas lançam descargas de energias elétricas
trabalhando as substâncias do orbe terrestre. O frio dos espaços atua sobre
essas descargas de energias ardentes, iniciando assim, o processo de
condensação dos metais, com a crosta já solidificada.
Com a crosta
solidificada, os processos de abalos geológicos no globo cessam por um período,
dando condições para se formarem os primitivos oceanos, onde a água morna sofre
uma grande pressão. Sobre a Terra o caos fica dominando. A atmosfera carregada
de vapores aquosos gera grandes tempestades e após elas, nosso planeta teve
condições de ser iluminado, pela primeira vez, pelo Sol, projetando-se sobre
suas paisagens.
Encaminhada por Jesus e
seus operários, uma nuvem de forças cósmicas vindas do espaço envolveu o
planeta em repouso, e, em pouco tempo, pode-se observar a existência de um
elemento viscoso que cobria toda a Terra, servindo-lhe de limitação e proteção,
como também de matriz astral para elaboração das formas vivas. O primeiro passo
estava dado para a existência de uma vida organizada no planeta. Através dessa
massa gelatinosa nascia o protoplasma, e foi através dele que Jesus lançou o
germe da vida no planeta.
Todas as formas de vida
que no nosso planeta habitaram e habitam foram estudadas e previstas pela
Espiritualidade Maior. Os fluidos foram manipulados para que se adaptassem as
condições físicas do planeta e, igualmente aconteceu com as construções
celulares.
Dizíamos anteriormente
que o planeta estava envolvido por uma camada que deu origem ao protoplasma, e
este foi o embrião da vida. Este envoltório, através de uma grande processo
gerou a condensação das massas, que deu origem ao núcleo. A partir da formação
do núcleo, o mesmo passou a emanar gases internos que subiam a periferia do
conjunto, onde eram contidos pela camada protetora, daí condensados pelo
resfriamento natural, caíam novamente em forma líquida sob o núcleo, trazendo
em suas malhas os germes da vida ali existentes, iniciando-se assim, as
primeiras manifestações dos seres vivos. Esse processo de ebulição e
resfriamento durou um bilhão de anos, segundo a ciência atual.
Esses germes, assim
veiculados, espalharam-se pela superfície do globo em formação, aguardando
oportunidade de desenvolvimento; e após inúmeras repetições do processo citado,
o globo ofereceu condições favoráveis de consistência, umidade e temperatura e
o protoplasma permitiu a eclosão da vida, com a proliferação dos germes já
existentes.
Os primeiros habitantes
da Terra, no plano material, foram às células albuminóides ou amebas assim,
como todas as organizações unicelulares, que se multiplicavam na temperatura
morna dos oceanos. Com o tempo esses seres se movem ao longo das águas encontrando
o oxigênio, o qual a terra firme ainda não o possuía em grandes proporções de
manter, por exemplo, a existência animal.
Decorrido muito tempo as
amebas primitivas se associam para a vida celular em comum, formando colônias
de seres ciliados, como os polipeiros[2].
O reino vegetal e animal pareciam confundidos nas profundidades oceânicas.
Milhares de anos foram
precisos para que os operários de Jesus coordenassem os elementos da nutrição e
da conservação da existência. O coração e os brônquios são conquistados e, após
eles, formam-se as primícias celulares do sistema nervoso e dos órgãos da
procriação, que se aperfeiçoam, definindo-se nos seres.
A atmosfera ainda está
saturada de umidade e vapores. Convulsões no interior do orbe continuam a
acontecer. E são exatamente esses fenômenos geológicos que estabeleceram
contornos geográficos no globo, delineando continentes e fixando a posição dos
oceanos, aparecendo, assim, as grandes extensões de terra firme, aptas a
receber as sementes da vida.
Os primeiros crustáceos
terrestres são um prolongamento dos crustáceos marinhos. Outro grupo passa a
optar por regiões lodosas e firmes: são os batráquios[3].
Nessa fase do planeta todo o globo se veste de vegetação e de grandes
florestas.
Os artistas da criação
inauguram então, um novo período e, a natureza torna-se uma grande oficina de
ensaios monstruosos. Primeiro vieram os répteis e logo depois, os animais
horrendos das eras primitivas. Como grandes artistas suas obras foram
aperfeiçoadas, as arestas foram cortadas, permanecendo aqui apenas, os tipos
adequados ao planeta.
No período terciário,
uma nova era começa na terra. A vida humanóide se inicia...
[1]
Corpo celeste que se apresenta com o aspecto de mancha esbranquiçada e
difusa;Massa estelar ainda em via de condensação.
[2]
Cnidário cujo corpo, de consistência mole, é cilíndrico e oco, e fixa-se ao
substrato (5) por uma das extremidades, e é dotado de boca circundada por
tentáculos
[3]
Ordem de animais cordados, anfíbios, caracterizados pela cabeça fundida ao
corpo, pescoço e caudas ausentes, membros locomotores posteriores mais
desenvolvidos, fecundação externa, fase larvária sob forma de girino. São os
sapos, rãs e pererecas.
Foto da Constelação de Auriga, onde se localiza Capella
Representação do Orbe Terrestre
TEXTO DE AUTORIA DO CENTRO ESPÍRITA LUZ DIVINA
FOTOS: GOOGLE
Em Quem somos faz se necessário uma observação: não há necessidade de dizer "centro espírita kardecista" pois não existe outro espiritismo somente o codificado pelo Prof. Rivail (Allan Kardec).
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