A evolução das espécies sob a ótica espírita.
Sem dúvida, uma das preocupações da biologia é a cadeia de desenvolvimento das espécies de
seres vivos orgânicos a partir do surgimento do primeiro deles em nosso mundo.
Hoje em dia,
sabe-se que a primeira forma que surgiu foi o plâncton, o mais
elementar ser orgânico conhecido e que, provavelmente, é o início desta cadeia.
O termo é de origem grega e define o ser errante, nômade por excelência, tendo sido dado a essa forma de vida porque
se encontrava perdida na atmosfera, contudo incapaz de voar, mas que são
mantidas em suspensão pelos ventos e correntes aéreas; e também na água, onde
proliferou para dar as primitivas formas monocelulares, das quais derivam não
só os animálculos como os primitivos vegetais elementares, todos microscópicos.
Os zoófitos,
como o nome indica, são os seres orgânicos cujas características, tanto podem
idealizar um animal como um vegetal; hoje em dia apenas são considerados como
tal os mais primitivos seres na cadeia orgânica.
Mas, de fato,
para que o ser lógico primitivo surgido na Terra pudesse gerar a flora e a
fauna teria que conter elementos e condições tanto de um reino como o de outro.
Restou a tese da existência dos agentes biológicos capazes de atuar nas formas
existentes no universo, transformando-os.
Tem-se como
hipótese de trabalho que a molécula é a estrutura por um desses capaz de gerar os
átomos de suas substâncias, porém, esses agentes ainda seriam deveras
rudimentar para fazer o que suas estruturas tivessem caráter pensante ou
duradouro, permitindo reações químicas os transformarem, criando as ditas
substâncias. Recomenda-se mais estudos.
Já o mesmo
não ocorreria com os seres orgânicos em si, cuja estruturação teria uma vida
sem interferências ou modificações radicais se não as provocadas pelo seu
desenvolvimento.
Ainda mais
uma vez, a tese dos agentes estruturadores sugeria não apenas na formação do ser
primitivo. Do plâncton que teria dado início a cadeia evolutiva, como ainda
outros agentes superiores comandariam a transformação desses seres em espécies
gradativamente superiores, a partir do plâncton até chegar as espécies animais
e, finalmente ao homem.
Segundo este
raciocínio, foi lançada a vida biológica
na terra pela transformação das cadeias carbônicas em seres primitivos, outros
agentes biológicos de transição imediatamente superiores, tanto no reino animal
como no vegetal,poderiam atuar nessas formas primitivas, desenvolvendo-as para
que se tornem capazes de abrigar a nova vida a ser estruturada. O que não
justifica pensar que a evolução espiritual seja gradativa com a matéria.
Teríamos
então, esclarecida a transformação das espécies obedecendo a escala evolutiva
puramente material, e anunciada pelos pesquisadores.
Evidentemente,
a evolução da espécies não acompanha a evolução espiritual, ou seja, não
significa dizer que determinado ser espiritualmente seja verme e que, gradativamente,
vá evoluindo de espécie em espécie até chegar a condição humana. O que se
imagina é que cada ser estruturador aguarde o processo evolutivo material para,
então, poder se encarnar num corpo compatível com sua escala espiritual.
Cientistas
há, ainda, que tem como certo que antes de habitarmos a terra, fomos vidas de
um astro anterior à atual fase do universo, isto na tese da sucessão cósmica
num sistema periódico, ou seja, o universo existiria por fases e nossa
existência anterior a terra não teria ocorrido na fase atual de expansão.
Na formação
da matéria o que se tem em vista é que, a partir da certeza de que a energia
universal em expansão por si só não seja capaz de se alterar, para que as mais
elementares subpartículas se formem é essencial que esse agente como
Frameworker- atue sobre ela, modulando-a e dando origem simultânea a uma
partícula material e a outra antimaterial correspondente porque, para que o
sistema de equilíbrio não se altere, torna-se necessário, pela lei da ação e
reação, que haja ambos os movimentos iguais e contrários.
Primeiro os
agentes biológicos mais elementares atuariam para formar a célula orgânica
primitiva, marco fundamental para a existência terrena de todos os seres, e
sobre essas células teria atuado os responsáveis pela formação do plâncton; primitivamente
dentro da água; posteriormente com a saída destes para atmosfera, os mesmos
foram levados para os demais pontos do nosso orbe planetário.
Até aí
estaríamos na ordem primitiva da cadeia.
As formas e
vida na terra, portanto como em qualquer parte do universo, seriam a aplicação
encarnatória, desde o processo mais rudimentar até o homem, de seres e formas
da espiritualidade, ou, como querem os cientistas, do domínio dos
estruturadores.
Pelos estudos
paleontológicos, tudo indica que, depois de se transformarem em algas
gigantescas, estas plantas começaram a lançar suas ramas para fora da água, e
isso permitiu que elas se transformassem em gramíneas rasteiras, que passariam a se
desenvolver sempre orientadas por formas “espirituais” correspondentes e por
elos de transição. Daí começaram a nascer os arbustos e, sucessivamente, as
árvores, até se tornarem frondosas; criaram-se as gigantescas selvas que,
daquele tempo até a presente data, sofreram com a destruição provocada pelo
homem, sem refazer seu plantio.
De modo
analógicos zoófitos que se ramificam para o lado animal, passaram a se
constituir em formas de vida orgânica zoológica inicialmente com micróbios
inferiores que, por transformação gradativa, ainda sob ação dos referidos
agentes de transição permitiram a mutação dos corpos para neles a par e passo
os seres imediatamente superiores, até que a a primeira espécie capaz de
estruturar o calcário teve condição de se encarnar num desses animais com vida
dentro de um exoesqueleto.
Daí para
fazer com que esta carapaça se tornasse interna, talvez tenha sido a mais fácil
de todas as transições, dando origem aos vertebrados. A existência dos girinos
como forma de transição entre a vida aquática e aérea nos dá também um outro
posicionamento de transformação supondo-se que os animais primitivos possam ter
tido exatamente esse tipo de vida simultânea.
Há ainda
peixes como aqui no Nordeste brasileiro, que durante as secas sobrevivem na
lama à espera de novas enchentes, e suas brânquias são específicas para
permitirem que eles respirem diretamente da atmosfera.
Allan Kardec
nos fala na Gênese de seres espirituais cujas respectivas espécies foram
exterminados, segundo ele porque cumpriram sua etapa terrena, tanto na
autofunção biológica como na contribuição para o desenvolvimento do meio. Daí o
motivo de sua extinção, porque a perpetuidade da vida é uma forma evolutiva
nada estagnaria e os próprios seres espirituais, embora não tenham acompanhado
o progresso mutativo das formas ditas materiais com a mesma velocidade, não
significa supor que eles tenham continuado em seu patamar espiritual. As
evoluções podem não ser iguais, mas ocorrem simultaneamente, com velocidades
distintas.
Claro esta
que, com as novas hipóteses de que o universo é pulsante e anisotrópico, o que
se imagina é que o processo evolutivo espiritual vá se projetar na formação da
etapa seguinte de sua existência, cumprindo gradativamente a lei de
repetitividade.
Portanto, a
idéia de que através da evolução os espíritos possam atingir mundos superiores,
não significa que isto venha a ocorrer no mesmo ciclo do universo que se vai esvaecer, ou seja, que
nesta fase do universo, nossa civilização terrena, com seus componentes tenham
migrado de outro astro, como já foi dito, ou que ao atingir um patamar
superior, abandone a terra em busca de outro planeta de maior evolução, o que
deverá ocorrer na fase seguinte de existência cósmica.
Na sua
reestruturação para dar início a nova fase de expansão do universo é que
espíritos que alcançaram graus superiores de conhecimento e de compreensão da
vida, capazes de estabelecer novos princípios morais, mas elevados aos que
adotaram vão poder construir um mundo melhor para nele habitarem.
Apesar do
atraso da humanidade, de que na terra o ser de maior evolução é a criatura
humana. Para que ela nascesse biologicamente foi necessário que se processasse
o elo de ligação em que espírtos próprios e respectivos, ainda sem a devida
consistência necessária para se manifestarem como homem, foram usados não sé em
benefício do próprio progresso, mas ainda para que se realizassem as
transformações materiais, nascendo em corpos de primatas mais bem estruturados
criando as espécies primitivas HOMO SAPIENS que viviam nas cavernas, ou sobre as
árvores, como seus ancestrais, contudo construindo em seus galhos abrigos e
proteção contra as intempéries e contra o inimigo direto que seria capaz de
devorá-los como alimento.
Esses
espíritos que se manifestaram nascendo nos corpos de transição, cumpriram
galhardamente sua missão, sem dúvida merecendo o prêmio de tarefa cumprida.
Esta claro
que conclusões objetivas só podem se referir àquilo que a ciência verificou
constando sua veracidade as formas conclusivas de pensamento encaixando o
espírito como causa de transformação, se dão pelo fato de que, com os processos
e tecnologia moderna já esta mais do que caracterizada a existência desses
seres como responsáveis pela personalidade e, por se tratar de assunto
esgotado, não cabe aqui repetir os resultados experimentais de comprovação.
Tem-se como
certo que, sem espírito, não há vida animal, já que suas células orgânicas
continuam vivas no cadáver e este, todavia, não mais apresenta a sua
característica fundamental de ser vivente biológico, no entanto, uma coisa é
sermos hominais, já termos escalado este patamar; outra é já termos uma
formação sadia de sentimentos e atitudes, motivo pelo qual existe a necessidade
da criatura humana entender que só ela é
capaz de realizar a transformação, comandando seus atos voltados para as
atitudes certas e capazes de edificar um mundo melhor.
Portanto o
simples fato de sermos humanos é correspondermos à espécie de mais alto grau
evolutivo do planeta não significa dizer que sejamos perfeitos e os que de
fato, vieram do mundo para edificá-lo de forma sadia.
O próprio
Kardec nega a Gênese bíblica, propondo a ideia do ciclo evolutivo, em coerência
com o que se conhece cientificamente.
Uma grande parte
corresponde aqueles que já desenvolveram intelectualmente e estão dando a sua
contribuição para que as civilizações terrenas se a fim de que possam fazer do planeta a
morada ideal para os seres que aqui habitam. Ao lado deles existem aqueles que cumprem
transições e os que vieram com o fito de resgatar seus débitos passados. Aqui
também nascem os empedernidos, para que através do processo reencarnatório,
possam compreender que seus atos são condenáveis, representam um atraso para
eles. Que seus crimes atentam contra a sociedade, que só agem com êxitos
voltados aos seus maus instintos.
Enfim, cada
qual cumpre o seu papel dentro da sociedade maior, que é a espiritual e, para
que todo o sistema sideral progrida é necessário que cada elemento que o componha
sofra o mesmo processo evolutivo, já que esta seria, segundo a hipótese do
codificador, a verdadeira existência o universo e o motivo pelo qual Deus
te-lo-ia criado.
pelo espírito de Artur
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