sexta-feira, 5 de julho de 2019

A evolução das espécies sob a ótica espírita


A evolução das espécies sob a ótica espírita.


Sem dúvida, uma das preocupações da biologia é a cadeia de desenvolvimento das espécies de seres vivos orgânicos a partir do surgimento do primeiro deles em nosso mundo.
Hoje em dia, sabe-se que a primeira forma que surgiu foi o plâncton, o mais elementar ser orgânico conhecido e que, provavelmente, é o início desta cadeia. O termo é de origem grega e define o ser errante, nômade por excelência,  tendo sido dado a essa forma de vida porque se encontrava perdida na atmosfera, contudo incapaz de voar, mas que são mantidas em suspensão pelos ventos e correntes aéreas; e também na água, onde proliferou para dar as primitivas formas monocelulares, das quais derivam não só os animálculos como os primitivos vegetais elementares, todos microscópicos.
Os zoófitos, como o nome indica, são os seres orgânicos cujas características, tanto podem idealizar um animal como um vegetal; hoje em dia apenas são considerados como tal os mais primitivos seres na cadeia orgânica.
Mas, de fato, para que o ser lógico primitivo surgido na Terra pudesse gerar a flora e a fauna teria que conter elementos e condições tanto de um reino como o de outro. Restou a tese da existência dos agentes biológicos capazes de atuar nas formas existentes no universo, transformando-os.
Tem-se como hipótese de trabalho que a molécula é a estrutura por um desses capaz de gerar os átomos de suas substâncias, porém, esses agentes ainda seriam deveras rudimentar para fazer o que suas estruturas tivessem caráter pensante ou duradouro, permitindo reações químicas os transformarem, criando as ditas substâncias. Recomenda-se mais estudos.
Já o mesmo não ocorreria com os seres orgânicos em si, cuja estruturação teria uma vida sem interferências ou modificações radicais se não as provocadas pelo seu desenvolvimento.
Ainda mais uma vez, a tese dos agentes estruturadores sugeria não apenas na formação do ser primitivo. Do plâncton que teria dado início a cadeia evolutiva, como ainda outros agentes superiores comandariam a transformação desses seres em espécies gradativamente superiores, a partir do plâncton até chegar as espécies animais e, finalmente ao homem.
Segundo este raciocínio, foi  lançada a vida biológica na terra pela transformação das cadeias carbônicas em seres primitivos, outros agentes biológicos de transição imediatamente superiores, tanto no reino animal como no vegetal,poderiam atuar nessas formas primitivas, desenvolvendo-as para que se tornem capazes de abrigar a nova vida a ser estruturada. O que não justifica pensar que a evolução espiritual seja gradativa com a matéria.
Teríamos então, esclarecida a transformação das espécies obedecendo a escala evolutiva puramente material, e anunciada pelos pesquisadores.
Evidentemente, a evolução da espécies não acompanha a evolução espiritual, ou seja, não significa dizer que determinado ser espiritualmente seja verme e que, gradativamente, vá evoluindo de espécie em espécie até chegar a condição humana. O que se imagina é que cada ser estruturador aguarde o processo evolutivo material para, então, poder se encarnar num corpo compatível com sua escala espiritual.
Cientistas há, ainda, que tem como certo que antes de habitarmos a terra, fomos vidas de um astro anterior à atual fase do universo, isto na tese da sucessão cósmica num sistema periódico, ou seja, o universo existiria por fases e nossa existência anterior a terra não teria ocorrido na fase atual de expansão.
Na formação da matéria o que se tem em vista é que, a partir da certeza de que a energia universal em expansão por si só não seja capaz de se alterar, para que as mais elementares subpartículas se formem é essencial que esse agente como Frameworker- atue sobre ela, modulando-a e dando origem simultânea a uma partícula material e a outra antimaterial correspondente porque, para que o sistema de equilíbrio não se altere, torna-se necessário, pela lei da ação e reação, que haja ambos os movimentos iguais e contrários.
Primeiro os agentes biológicos mais elementares atuariam para formar a célula orgânica primitiva, marco fundamental para a existência terrena de todos os seres, e sobre essas células teria atuado os responsáveis pela formação do plâncton; primitivamente dentro da água; posteriormente com a saída destes para atmosfera, os mesmos foram levados para os demais pontos do nosso orbe planetário.
Até aí estaríamos na ordem primitiva da cadeia.
As formas e vida na terra, portanto como em qualquer parte do universo, seriam a aplicação encarnatória, desde o processo mais rudimentar até o homem, de seres e formas da espiritualidade, ou, como querem os cientistas, do domínio dos estruturadores.
Pelos estudos paleontológicos, tudo indica que, depois de se transformarem em algas gigantescas, estas plantas começaram a lançar suas ramas para fora da água, e isso permitiu que elas se transformassem  em gramíneas rasteiras, que passariam a se desenvolver sempre orientadas por formas “espirituais” correspondentes e por elos de transição. Daí começaram a nascer os arbustos e, sucessivamente, as árvores, até se tornarem frondosas; criaram-se as gigantescas selvas que, daquele tempo até a presente data, sofreram com a destruição provocada pelo homem, sem refazer seu plantio.
De modo analógicos zoófitos que se ramificam para o lado animal, passaram a se constituir em formas de vida orgânica zoológica inicialmente com micróbios inferiores que, por transformação gradativa, ainda sob ação dos referidos agentes de transição permitiram a mutação dos corpos para neles a par e passo os seres imediatamente superiores, até que a a primeira espécie capaz de estruturar o calcário teve condição de se encarnar num desses animais com vida dentro de um exoesqueleto.
Daí para fazer com que esta carapaça se tornasse interna, talvez tenha sido a mais fácil de todas as transições, dando origem aos vertebrados. A existência dos girinos como forma de transição entre a vida aquática e aérea nos dá também um outro posicionamento de transformação supondo-se que os animais primitivos possam ter tido exatamente esse tipo de vida simultânea.
Há ainda peixes como aqui no Nordeste brasileiro, que durante as secas sobrevivem na lama à espera de novas enchentes, e suas brânquias são específicas para permitirem que eles respirem diretamente da atmosfera.
Allan Kardec nos fala na Gênese de seres espirituais cujas respectivas espécies foram exterminados, segundo ele porque cumpriram sua etapa terrena, tanto na autofunção biológica como na contribuição para o desenvolvimento do meio. Daí o motivo de sua extinção, porque a perpetuidade da vida é uma forma evolutiva nada estagnaria e os próprios seres espirituais, embora não tenham acompanhado o progresso mutativo das formas ditas materiais com a mesma velocidade, não significa supor que eles tenham continuado em seu patamar espiritual. As evoluções podem não ser iguais, mas ocorrem simultaneamente, com velocidades distintas.
Claro esta que, com as novas hipóteses de que o universo é pulsante e anisotrópico, o que se imagina é que o processo evolutivo espiritual vá se projetar na formação da etapa seguinte de sua existência, cumprindo gradativamente a lei de repetitividade.
Portanto, a idéia de que através da evolução os espíritos possam atingir mundos superiores, não significa que isto venha a ocorrer no mesmo ciclo  do universo que se vai esvaecer, ou seja, que nesta fase do universo, nossa civilização terrena, com seus componentes tenham migrado de outro astro, como já foi dito, ou que ao atingir um patamar superior, abandone a terra em busca de outro planeta de maior evolução, o que deverá ocorrer na fase seguinte de existência cósmica.
Na sua reestruturação para dar início a nova fase de expansão do universo é que espíritos que alcançaram graus superiores de conhecimento e de compreensão da vida, capazes de estabelecer novos princípios morais, mas elevados aos que adotaram vão poder construir um mundo melhor para nele habitarem.
Apesar do atraso da humanidade, de que na terra o ser de maior evolução é a criatura humana. Para que ela nascesse biologicamente foi necessário que se processasse o elo de ligação em que espírtos próprios e respectivos, ainda sem a devida consistência necessária para se manifestarem como homem, foram usados não sé em benefício do próprio progresso, mas ainda para que se realizassem as transformações materiais, nascendo em corpos de primatas mais bem estruturados criando as espécies primitivas HOMO SAPIENS que viviam nas cavernas, ou sobre as árvores, como seus ancestrais, contudo construindo em seus galhos abrigos e proteção contra as intempéries e contra o inimigo direto que seria capaz de devorá-los como alimento.
Esses espíritos que se manifestaram nascendo nos corpos de transição, cumpriram galhardamente sua missão, sem dúvida merecendo o prêmio de tarefa cumprida.
Esta claro que conclusões objetivas só podem se referir àquilo que a ciência verificou constando sua veracidade as formas conclusivas de pensamento encaixando o espírito como causa de transformação, se dão pelo fato de que, com os processos e tecnologia moderna já esta mais do que caracterizada a existência desses seres como responsáveis pela personalidade e, por se tratar de assunto esgotado, não cabe aqui repetir os resultados experimentais de comprovação.
Tem-se como certo que, sem espírito, não há vida animal, já que suas células orgânicas continuam vivas no cadáver e este, todavia, não mais apresenta a sua característica fundamental de ser vivente biológico, no entanto, uma coisa é sermos hominais, já termos escalado este patamar; outra é já termos uma formação sadia de sentimentos e atitudes, motivo pelo qual existe a necessidade da criatura humana entender que só ela  é capaz de realizar a transformação, comandando seus atos voltados para as atitudes certas e capazes de edificar um mundo melhor.
Portanto o simples fato de sermos humanos é correspondermos à espécie de mais alto grau evolutivo do planeta não significa dizer que sejamos perfeitos e os que de fato, vieram do mundo para edificá-lo de forma sadia.
O próprio Kardec nega a Gênese bíblica, propondo a ideia do ciclo evolutivo, em coerência com o que se conhece cientificamente.
Uma grande parte corresponde aqueles que já desenvolveram intelectualmente e estão dando a sua contribuição para que as civilizações terrenas se       a fim de que possam fazer do planeta a morada ideal para os seres que aqui habitam. Ao lado deles existem aqueles que cumprem transições e os que vieram com o fito de resgatar seus débitos passados. Aqui também nascem os empedernidos, para que através do processo reencarnatório, possam compreender que seus atos são condenáveis, representam um atraso para eles. Que seus crimes atentam contra a sociedade, que só agem com êxitos voltados aos seus maus instintos.
Enfim, cada qual cumpre o seu papel dentro da sociedade maior, que é a espiritual e, para que todo o sistema sideral progrida é necessário que cada elemento que o componha sofra o mesmo processo evolutivo, já que esta seria, segundo a hipótese do codificador, a verdadeira existência o universo e o motivo pelo qual Deus te-lo-ia criado.


pelo espírito de Artur

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