INTRODUÇÃO
No planeta Terra, desde
o seu princípio, sempre aconteceram mudanças climáticas e geológicas onde
continentes e ilhas desceram para o fundo do mar dando assim surgimento a novas
terras.
Essas alterações podem
ocorrer através de catástrofes, como maremotos e erupções vulcânicas.
A ciência, através de
pesquisas da história do desenvolvimento do planeta terra, reconhece que a
parte dele que atualmente é terra seca, já foi o fundo do oceano, e o que é
hoje, o fundo do mar, já foi terra seca.
Essas pesquisas científicas, ao longo de muitos
e muitos anos, comprovam o que o Espiritismo afirma sobre a existência de três
grandes continentes:
PRIMEIRO -> MÚ, NO OCEANO PACÍFICO;
SEGUNDO -> LEMÚRIA, NO OCEANO ÍNDIGO;
TERCEIRO -> ATLÂNTIDA, NO OCEANO ATLÂNTICO, que
submergiram em diferentes épocas.
1.1 - MÚ
Um dos continentes
perdidos, localizado no Oceano Pacífico. Este continente existiu na
pré-história, mas afundou devido às várias alterações geológicas. Sua localização, segundo estudiosos, estava entre Austrália e América.
Poucas notícias se tem
deste continente por ser ele o mais antigo dos três. As rochas canadenses e a
cadeia de montanhas Andinas seriam o resto do mesmo. Estendia-se por
4.800 km de comprimento, com mais de 8.000 km de largura.
Os habitantes de Mu
eram ricos e muito desenvolvidos espiritualmente. Eles tiveram muitas
conquistas nas áreas da ciência, tecnologia e educação. Atravessaram mares para
fundar colônias e fazer comércio.
Atualmente ainda é
possível observar diversas ilhas que faziam parte do continente Mu: Ilha de
Páscoa, Marquise, Fidji, Samoa, Hawaí, Aurora, Taiti, etc. Estudiosos e
cientistas falam que ele existiu no período de 40.000 a 11.500 a.C. e
desapareceu há cerca de 1.300 anos.
1.2 – LEMÚRIA
O continente lemuriano
possuía uma extensão que quase circundava o globo. Atualmente, ainda existem algumas extensões
de terras que fizeram parte dele, tais como: Groelândia, Islândia,
Norte da Sibéria, Japão, etc.
O homem lemuriano viveu
na época dos répteis- os dinossauros- que eram terríveis animais carnívoros,
com cerca de 12 a 15 metros de comprimento. No reino vegetal existiam os
pinheiros e as palmeiras.
Esses homens da 1ª
raça-raiz devem ser considerados muito mais como um animal, pois ainda não tinham
recebido a centelha divina que os dotaria de mente e individualidade para poder
ser considerados verdadeiramente humanos. Portanto, eles eram invisíveis ao
olho humano atual.
A 2ª raça-raiz já pode
ser considerada física, sendo que seus corpos ainda eram compostos de éter.
Desta raça desenvolveu-se a terceira: a lemuriana. Seus corpos tornaram-se
materiais compostos de gases, líquidos e sólidos, porém, os gases e líquidos
ainda predominavam, pois seus ossos ainda não haviam se solidificado, ou seja,
ainda não podiam manter-se eretos. Somente bem mais tarde seus ossos
tornaram-se totalmente sólidos.
A estatura lemuriana era
gigantesca medindo em torno de 3,5 a 4,5 metros de altura, tinha pele escura,
mandíbula inferior alongada, rosto achatado, olhos pequenos e penetrantes e
muito separados um do outro, podendo assim enxergar tanto de frente como
lateralmente. Havia também um terceiro olho na parte posterior da cabeça que
hoje é conhecida como a glândula pineal, por isso, eles conseguiam ver tanto o
mundo astral como o físico. Não tinham testa, em seu lugar tinha algo parecido
a um rolo de carne; a cabeça inclinava-se para baixo e para cima; os braços e
as pernas eram muito compridos e não podiam esticar os cotovelos e os joelhos; e
os pés e as mãos eram bem grandes, com calcanhares bem avantajados podendo
assim caminhar normalmente para frente e para trás.
Esses indivíduos em seu
início eram assexuados, passando por outras fases como: hermafroditas,
bissexuais ou andróginos; onde muito gradualmente esse processo se deu.
Em relação à linguagem,
Lemúria nunca ultrapassou a etapa monossilábica; a única língua atual que é
descendente da lemuriana é a chinesa.
Não podemos estipular
nenhum período de tempo de duração deste continente, apenas considera-se que a
Lemúria desapareceu antes do início do período eoceno.
1.3- ATLÂNTIDA
A Terra de Posseidon ou
Atlântida, assim como é mais conhecida, até hoje causa “intrigas” entre
cientistas de várias áreas, levando sempre à pergunta: Será que ela existiu
mesmo?
Segundo os estudiosos
espíritas, Atlântida existiu quando vivíamos mais ou menos no período que a
história identifica como Paleolítico (período da pedra lascada).
Um dos maiores
continentes que submergiu sobre as águas do planeta azul foi a Atlântida que
era rica em minerais tais como o ouro, a prata e o cobre. Sua localização se situava no atlântico
norte, tendo como habitantes homens de elevada estrutura que tinham cabelos
pretos e soltos, e uma testa muito recuada de sua face, suas orelhas eram bem
mais situadas para trás e para a parte superior do crânio. Em seu períspirito a
cabeça ainda estava um tanto para fora em relação ao corpo físico, indicando
que ainda não havia integração perfeita, porém, os atlantes tinham uma
capacidade singular de penetração no mundo extra-físico, permitindo aos mesmos
ter grandes poderes psíquicos.
A primeira sub-raça Atlante (nomahales)
possuía pouca percepção e os sentimentos em geral eram pouco desenvolvidos. A
mesma desenvolveu rudimentarmente a linguagem e a memória, conhecimentos esses,
pertencentes ao antigo continente submerso denominado Lemúria.
A segunda sub-raça
Atlante (travlatis) desenvolveu a personalidade e o sentido da realeza,
desenvolvendo uma adoração pelos seus antepassados.
A terceira e última sub-raça
(toltecas) desenvolveu o animismo e o respeito por pais e familiares. Iniciaram
também governos organizados adquirindo experiências sobre a administração. Eles
foram os formadores dos modelos da civilização pré-histórica.
Os habitantes desse
continente eram homens fortes de pele vermelho-escura ou amarela. Eram
dinâmicos, altivos e excessivamente orgulhosos. Constituíram um poderoso
império, desenvolvendo muitas rivalidades e ambições desmedidas.
Por causa de suas
habilidades psíquicas e sua dificuldade constante de desenvolver dentro de si
sentimentos positivos, foram enviados vários missionários do Alto para
intervir, no sentido de harmonizá-los, tentando fundar assim, a justiça em suas
personalidades.
Apesar da insistente
tentativa de auxílio realizado pela Falange Verdade as forças inferiores se
generalizaram, ocorrendo assim desentendimentos entre as raças existentes. Como
consequência dos desentendimentos ocorridos entre os povos e das guerras que
ali se iniciaram, alguns atlantes passaram a se refugiar ao norte do continente,
passando logo após, para regiões da Ásia, pela ponte ocidental do Alasca,
localizando-se no que é hoje a China. Outra parte alcançou o Continente
Hiperbóreo, situado nas regiões árticas ao Norte da Europa, que nessa época
apresentavam magníficas condições de vida para os seres humanos.
Com a saída de uma parte
da população atlante para outros continentes, a “sociedade” passou a ser
formada pelas outras três sub-raças: toltecas (administradores); semitas
(guerreiros); acádios (navegadores e comerciantes). Eles assinaram assim,
grandes progressos nas atividades materiais. Apesar disso, tornaram-se
condenáveis pelo orgulho e pela violência, comprometendo assim, a sua evolução.
Diante todos esses fatos a Atlântida submergiu.
Os reflexos da submersão
da Atlântida ocorreram por toda parte. As lendas mexicanas falam de uma grande
inundação que abrigou as tribos Nahoa e Quinché a emigrarem para o extremo sudoeste.
Os índios da Dakota (EUA) guardam uma lenda segundo a qual seus antepassados
habitavam uma ilha no Oriente (Atlântida), formando uma só nação e dali, vieram
por mar para América.
O Popul-vu, obra que
contém a mitologia dos Maias, conta que os antepassados dessa tribo da
Guatemala, vieram há muitos anos de um país situado ao leste e em pleno oceano.
A mesma obra cita que na época em que o mundo foi afogado por um dilúvio, ao
mesmo tempo um fogo abrasador descia dos céus. Podemos então entender que,
segundo Edgar Armond, quando a Atlântida submerge é o mesmo espaço de tempo que
ocorre a chegada dos capelinos na Terra. Há inúmeras outras referências entre
as tribos da América sobre esse país Astlan (Atlântida), todos concordando em
situá-lo no Oceano ao leste americano.
Segundo Edgar Armond,
Atlântida submergiu gradualmente. Ele afirma que houve dois cataclismos: o
primeiro afundando parcialmente o território e o segundo extinguindo-o por
completo. Já as pesquisas atuais da ciência-esotérica atestam que a destruição
da Atlântida ocorreu em quatro etapas: a primeira acontecendo em 550.000 a. C.;
a segunda em 200.000 a. C.; a terceira em 80.000 a. C.; e a última 11.500 a.C..
Pela ciência, comprovar
a existência da Atlântida ainda não foi possível, porém na história, existem
fatos empíricos que se não tivessem havido, em épocas remotas, uma terra entre
o Continente Americano e o Continente Europeu, esses mesmos fatos se tornariam
ilógicos. Citaremos alguns exemplos: os homens de Cro-magnon eram do tipo
atlante e habitavam a Europa Ocidental, na parte em que fazia fronteira com o
continente submergido, mostrando assim as origens dos mesmos. Seus crânios são
semelhantes aos crânios pré-históricos encontrados no sítio arqueológico em
Lagoa Santa, no estado de Minas Gerais (Brasil).
Como explicar então a
semelhança entre as pirâmides egípcias e mexicanas, assim, como a
“coincidência” do processo de mumificação de cadáveres praticado no Egito
Antigo ser o mesmo realizado no México e no Peru? Teria que ter um ponto de
ligação entre sociedades que habitavam territórios tão longínquos e separados
por um imenso oceano.
Em 1923 verificou-se que
o fundo do Atlântico está lentamente se erguendo, através de uma sondagem que
revelou um erguimento de quatro quilômetros concordando assim, com as
profecias, como por exemplo, as de Edgar Cayce, que dizem que a Atlântida se
reerguerá do mar para substituir continentes que serão afundados.
Com a submersão da
Atlântida, o globo terrestre passou a ter uma nova geografia, obtendo
importantes modificações na distribuição das terras e das águas. Partes do
território da futura América subiu a superfície; permaneceram sobre as águas do
oceano que então se formou algumas partes altas que hoje formam as Ilhas de
Cabo Verde, Açores, Canárias entre outras; na Europa se levantou a Cordilheira
dos Alpes. Essas foram às consequências geológicas da submersão da Grande
Atlântida.
Com a submersão da
pequena Atlântida produziu-se um novo levantamento na África, completando-se
esse continente com a secagem do lago Tritônio e consequente formação do
deserto do Saara; Formou-se o atual Estreito de Gibraltar assim, como o Mar
Mediterrâneo.
Quanto aos habitantes
atlantes sobreviventes a esses dois últimos cataclismos, resta dizer que, parte
se refugiou na América sobrelevada formando os povos astecas, maias, incas e
peles vermelhas em geral. Outra parte alcançou as costas norte-africanas vindas
a trazer novo contingente de progresso aos povos ali existentes, principalmente
aos egípcios. Já outra parcela de refugiados chegou às costas do continente
Hiperbóreo, onde já existiam colônias da mesma raça, imigradas anteriormente,
formando o que no futuro conheceríamos como as raças árias.
TEXTO CONSTRUÍDO ATRAVÉS DO LIVRO EXILADOS DE CAPELLA
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