ATLÂNTIDA SOBRE A ÓTICA ESPÍRITA
Neste texto iremos falar sobre um dos
continentes que já existiu na Terra mas, que após uma subsequência de
cataclismas, submergiu em pleno oceano no qual deriva o seu nome. A Terra de
Posseidon ou Atlântida, assim como é mais conhecida, até hoje causa “intrigas”
entre cientistas de várias áreas, levando sempre á pergunta: Será que ela
existiu?
Segundo os estudiosos espíritas,
Atlântida existiu quando vivíamos mais ou menos no período que a história
identifica como Paleolítico. O texto aqui formulado se baseia nos seguintes
livros: Os Exilados da Capela do
autor Edgar Armond, no qual as primeiras partes do texto é baseada, e em Atlântida – no Reino da Luz do autor
Roger Bottini Paranhos que nos dá o embasamento para a conclusão das características
dessa sociedade, sendo apresentadas na última parte desse documento.
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Um dos maiores continentes que
submergiu sobre as águas do planeta azul foi a Atlântida que era rica em
minerais tais como o ouro, a prata e o cobre.
Sua localização se situava no atlântico norte, tendo como habitantes
homens de elevada estrutura que tinham cabelos pretos e soltos, e uma testa
muito recuada de sua face, suas orelhas eram bem mais situadas para trás e para
a parte superior do crânio. Em seu
períspirito a cabeça ainda estava um tanto para fora em relação ao corpo
físico, indicando que ainda não havia integração perfeita porém, os atlântes tinham uma capacidade singular de
penetração no mundo extra-físico, permitindo os mesmos ter grandes poderes
psíquicos.
A primeira sub-raça Atlante (nomahales)
possuíam pouca percepção e os sentimentos em geral eram poucos desenvolvidos. A
mesma desenvolveu rudimentarmente a linguagem e a memória, conhecimentos esses
pertencentes ao antigo continente submerso denominado Lemúria.
A segunda sub-raça Atlante (travlatis)
desenvolveu a personalidade e o sentido da realeza, desenvolvendo uma adoração pelos
seus antepassados.
A terceira e última sub-raça
(toltecas) desenvolveram o animismo e o respeito por pais e familiares.
Iniciaram também governos organizados adquirindo experiências sobre a
administração. Eles foram os formadores dos modelos da civilização
pré-histórica.
Os habitantes desse continente eram
homens fortes de pele vermelha escura ou amarela. Eram dinâmicos, altivos e
excessivamente orgulhosos. Constituíram um poderoso império, desenvolvendo
muitas rivalidades e ambições desmedidas.
Por causa de suas habilidades
psíquicas e sua dificuldade constante de desenvolver dentro de si sentimentos
positivos, foram enviados vários missionários do Alto para intervir, no sentido
de harmonizá-los, tentando fundar assim, a justiça em suas personalidades.
Apesar da insistente tentativa de
auxílio realizado pela Falange Verdade as forças inferiores se generalizaram,
ocorrendo assim desentendimentos entre as raças existentes. Como consequência
dos desentendimentos ocorridos entre os povos e das guerras que ali se
iniciaram alguns atlantes passaram a se refugiar ao norte do continente,
passando logo após, para regiões da Ásia, pela ponte ocidental do Alasca,
localizando-se no que é hoje a China. Outra parte alcançou o Continente
Hiperbóreo, situado nas regiões árticas ao Norte da Europa, que nessa época
apresentavam magníficas condições de vida para os seres humanos.
Com a saída de uma parte da população
atlante para outros continentes, a “sociedade” passou a ser formada pelas
outras três sub-raças: toltecas (administradores); semitas (guerreiros);
acádios (navegadores e comerciantes). Eles assinaram assim, grandes progressos
nas atividades materiais. Apesar disso, tornaram-se condenáveis pelo orgulho e
pela violência, comprometendo assim, a sua evolução. Diante todos esses fatos a
Atlântida submergiu.
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Os reflexos da submersão de Atlântida
ocorreram por toda parte. As lendas mexicanas falam de uma grande inundação que
abrigou as tribos Nahoa e Quinché a emigrarem para o extremo sudoeste. Os
índios da Dakota (Eua) guardam uma lenda segundo a qual seus antepassados
habitavam uma ilha no Oriente (Atlântida), formando uma só nação e dali, vieram
por mar para América.
O Popul-vu, obra que contém a
mitologia dos Maias, conta que os antepassados dessa tribo da Guatemala, vieram
há muitos anos de um país situado ao leste e em pleno o oceano. A mesma obra
cita que na época em que o mundo foi afogado por um dilúvio, ao mesmo tempo um
fogo abrasador descia dos céus. Podemos então entender que, segundo Edgar
Armond, quando a Atlântida submerge é o mesmo espaço de tempo que ocorre a
chegada dos capelinos na Terra. Há inúmeras outras referências entre as tribos
da América sobre esse país Astlan (Atlântida), todos concordando em situá-lo no
Oceano ao leste americano.
Segundo Edgar Armond, Atlântida
submergiu gradualmente. Ele afirma que houve dois cataclismas: o primeiro
afundando parcialmente o território e o segundo extinguindo-o por completo. Já
pesquisas atuais da ciência-esotérica atestam que a destruição da Atlântida
ocorreu em quatro etapas: a primeira acontecendo em 550.000 a, C; a segunda em
200.000 a. C; a terceira em 80.000 a. C; e a última 11.500 a.C.
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Pela ciência, comprovar a existência
da Atlântida ainda não foi possível, porém, na história existem fatos empíricos
que se não tivessem havido, em épocas remotas, uma terra entre o Continente
Americano e o Continente Europeu, esses mesmos fatos se tornariam ilógicos.
Citaremos alguns exemplos: o homem de Cro-Magno eram do tipo atlante e
habitavam a Europa Ocidental, na parte em que fazia fronteira com o continente
submergido, mostrando assim as origens dos mesmos. Seus crânios são semelhantes
aos crânios pré-históricos encontrados no sítio arqueológico em Lagoa Santa, no
estado de Minas Gerais (Brasil).
Como explicar então a semelhança
entre as pirâmides egípcias e mexicanas, assim, como a “coincidência” do
processo de mumificação de cadáveres praticado no Egito Antigo ser o mesmo
realizado no México e no Peru? Teria que ter um ponto de ligação entre
sociedades que habitavam territórios tão longínquos e separados por um imenso
oceano.
Em 1923 verificou-se que o fundo do
Atlântico está lentamente se erguendo, através de uma sondagem que revelou um
erguimento de quatro quilômetros concordando assim, com as profecias, como por
exemplo, as de Edgar Cayce, que dizem que a Atlântida se reerguera do mar para
substituir continentes que serão afundados.
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Com a submersão da Atlântida, o globo
terrestre passou a ter uma nova geografia, obtendo importantes modificações na
distribuição das terras e das águas. Partes do território da futura América
subiu a superfície; permaneceram sobre as águas do oceano que então se formou
algumas partes altas que hoje formam as Ilhas de Cabo Verde, Açores, Canárias
entre outras; na Europa se levantou a Cordilheira dos Alpes. Essas foram às
consequências geológicas da submersão da Grande Atlântida.
Com a submersão da pequena Atlântida
produziu-se um novo levantamento na África, completando-se esse continente com
a secagem do lago Tritônio e consequente formação do deserto do Saara;
Formou-se o atual Estreito de Gibraltar assim, como o Mar Mediterrâneo
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Quanto aos habitantes atlantes
sobreviventes a esses dois últimos cataclismas, resta dizer que, parte se
refugiou na América sobrelevada formando os povos astecas, maias, incas e peles
vermelhas em geral. Outra parte alcançou as costas norte-africanas vindo a
trazer novo contingente de progresso aos povos ali existentes, principalmente
aos egípcios. Já outra parcela de refugiados chegou as costas do continente
Hiperbóreo, onde já existia colônias da mesma raça, imigradas anteriormente
formando o que no futuro conheceríamos como as raças do árias.
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Roger Bottini Paranhos, no ano de
2009, escreveu dois livros que conta a história da Grande Ilha: Atlântida, que
esta intimamente ligada com a sua história de vida pessoal, já que ele é um dos
poucos exilados de Capela que ainda habitam, com necessidade de estar em corpo
físico, no planeta Terra.
Tendo acesso as suas memórias do
passado, Paranhos retira da nossa visão “véus” ainda existentes sobre a chegada
dos capelinos, assim como, da história da Atlântida. Neste tópico especial
iremos nos basear nas informações do autor no livro Atlântida – no reino da luz para darmos mais complementos levando
ao esclarecimento do nosso amigo leitor.
No primeiro capítulo que ele relata o
seu exílio de Capela, repassa-nos a informação de que aqueles que seriam
expulsos do planeta, no final do processo de transição, exibiam em alto relevo
em seu pulso a marca do exílio: 666, no qual o apóstolo João, em seu livro
Apocalipse, interpretou como sendo o número da besta.
Nesta época, Paranhos estava
encarnado em Capella, sendo um grande cientista neste planeta. Por ser uma alma
portadora de erros brandos, ele foi informado que encarnaria no mundo físico do
planeta Terra, mas, seria em sua região mais avançada. Esse continente se
chamava terra de Posseidon, e se encontrava em uma dimensão intermediária entre
o físico e o espiritual.
Segundo o autor, a aproximação do
asteroide que traria os exilados para a Terra, causava uma ação sedativa e
hipnótica, fazendo os mesmos entrarem em estado de alienação.
Diferentemente do que afirma outros
autores, ele relata que o asteroide cruzou o céu do planeta e entrou em choque
com a atmosfera, causando um assustador espetáculo de cores e sons. Com a sua
chegada, não demorou muito para que os exilados que ainda viviam na esfera
física, assim como ele (Paranhos) serem despregados de seus corpos, sofrendo a
atração irreprimível irradiada do asteroide. Após essa “sucção” ocorrida
causando a morte de seus corpos físicos, os exilados sofreram então, a sua
segunda morte, ocorrendo assim, a perca dos seus corpos sutis.
Explica o autor sobre o fato da
segunda morte, que para atravessar o portal dimensional, era necessário não só
se desfazer do corpo físico, mas, também do corpo perispiritual. Necessitava-se
assim, o despojamento de todos os corpos elaborados a partir do sistema astral
e biológico dos mundos regidos pela estrela de Capela. A viagem aconteceria
apenas, com a alma, que podia se deslocar na velocidade do pensamento. O transporte
aconteceu dentro de alguns segundos.
Relata Paranhos que os exilados ao
entrarem na atmosfera terrestre foram recompondo seus corpos perispirituais com
os elementos astrais e biológicos da Terra. Ele explica que a Atlântida, “na verdade não fazia parte do processo
geológico da terra, da terceira dimensão, era como um reino semi-material, que
pairava em meio ao oceano Atlântico.” [1]
A Grande Ilha vivia em uma frequência superior e ia se materializando na
dimensão física, à medida que seus habitantes foram baixando a sua vibração
espiritual.
A humanidade da terra de Posseidon
conseguia com facilidade entrar em contato com o mundo astral superior, por
isso, dominavam o chamado quinto elemento: o Vril, que era um elo perdido entre
o mundo material e o astral. Aqueles que dominavam este elemento por completo
necessitavam ter o poder sobre toda a matéria, representada pelos quatro
elementos: terra, água, fogo, e ar.
Segundo o autor, essa raça conhecia
detalhadamente, todas as combinações que compõe os elementos químico;
compreendiam o comportamento dos átomos e das moléculas; conheciam também com
profundidade propriedades como a eletronegatividade, raio iônico e energia de
ionização.
Através do Vril, eles produziam quase
tudo em seu mundo, inclusive um metal ainda mais nobre que o ouro, chamado
oricalco. Essa energia permitia também a criação de veículos não poluente que
por meio da inversão do eixo gravitacional, os automóveis se locomoviam
flutuando.
Afirma Paranhos, que o vril energizava
alguns cristais específicos, que tinham o poder de reestruturar e recombinar o
DNA de qualquer ser que necessitasse de correção biológica.
Muitos podres a energia vril tinha,
como por exemplo, a partir de uma indução energética, erguer pesados blocos de
rochas como se fossem monólitos de isopor, característica essa que os primeiros
egípcios (descendentes dos atlantes), que ainda dominavam parcialmente o vril
conseguiam realizar.
O autor nos explica que a construção
de pirâmides, por todos os povos antigos do planeta, é uma herança direta dos
povos atlantes, pois, a forma geométrica delas tornavam-se ótimos
“catalizadores energéticos”.
Outro ponto característico da Grande
Ilha era que os processos produtivos não necessitavam de mão de obra humana. O
motivo disso acontecer era dar mais tempo ao homem para dedicar-se ao processo
de progresso espiritual.
Na era de Luz da Atlântida viviam
mais de 60 milhões de habitantes em completa hamonia, mesmo diante da
diversidade de opiniões, e cada cidadão alcançava facilmente os cento e trinta
anos de idade. Para os atlantes a ciência, a arte, a filosofia e a religião
eram proveniente de uma mesma fonte: Deus. Portanto, qualquer um que se
dedicasse a uma área como essa era considerado sacerdote.
O corpo físico dessa raça tinha como
característica conseguir chegar a grandes alturas. Facilmente, os homens
atingiam dois metros de altura. Já as mulheres mediam em geral um metro e
oitenta centímetros.
Os atlantes da era de Ouro eram bem
mais evoluídos, porém, ainda não eram perfeitos. Com a chegada dos capelinos
que encarnaram na Grande Ilha, em apenas uma geração desses espíritos,
Atlântida inicia seu processo de submersão, através da quantidade de energia
negativa desenvolvida pela raça recém-chegada.
TEXTO DE AUTORIA DO CENTRO ESPÍRITA LUZ DIVINA
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