domingo, 14 de julho de 2019

Atlântida sobre a ótica espírita


ATLÂNTIDA SOBRE A ÓTICA ESPÍRITA

Neste texto iremos falar sobre um dos continentes que já existiu na Terra mas, que após uma subsequência de cataclismas, submergiu em pleno oceano no qual deriva o seu nome. A Terra de Posseidon ou Atlântida, assim como é mais conhecida, até hoje causa “intrigas” entre cientistas de várias áreas, levando sempre á pergunta: Será que ela existiu?
Segundo os estudiosos espíritas, Atlântida existiu quando vivíamos mais ou menos no período que a história identifica como Paleolítico. O texto aqui formulado se baseia nos seguintes livros: Os Exilados da Capela do autor Edgar Armond, no qual as primeiras partes do texto é baseada, e em Atlântida – no Reino da Luz do autor Roger Bottini Paranhos que nos dá o embasamento para a conclusão das características dessa sociedade, sendo apresentadas na última parte desse documento.

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Um dos maiores continentes que submergiu sobre as águas do planeta azul foi a Atlântida que era rica em minerais tais como o ouro, a prata e o cobre.  Sua localização se situava no atlântico norte, tendo como habitantes homens de elevada estrutura que tinham cabelos pretos e soltos, e uma testa muito recuada de sua face, suas orelhas eram bem mais situadas para trás e para a parte superior do crânio. Em seu  períspirito a cabeça ainda estava um tanto para fora em relação ao corpo físico, indicando que ainda não havia integração perfeita porém,  os atlântes tinham uma capacidade singular de penetração no mundo extra-físico, permitindo os mesmos ter grandes poderes psíquicos.
 A primeira sub-raça Atlante (nomahales) possuíam pouca percepção e os sentimentos em geral eram poucos desenvolvidos. A mesma desenvolveu rudimentarmente a linguagem e a memória, conhecimentos esses pertencentes ao antigo continente submerso denominado Lemúria. 
A segunda sub-raça Atlante (travlatis) desenvolveu a personalidade e o sentido da realeza, desenvolvendo uma adoração pelos seus antepassados.
A terceira e última sub-raça (toltecas) desenvolveram o animismo e o respeito por pais e familiares. Iniciaram também governos organizados adquirindo experiências sobre a administração. Eles foram os formadores dos modelos da civilização pré-histórica.
Os habitantes desse continente eram homens fortes de pele vermelha escura ou amarela. Eram dinâmicos, altivos e excessivamente orgulhosos. Constituíram um poderoso império, desenvolvendo muitas rivalidades e ambições desmedidas.
Por causa de suas habilidades psíquicas e sua dificuldade constante de desenvolver dentro de si sentimentos positivos, foram enviados vários missionários do Alto para intervir, no sentido de harmonizá-los, tentando fundar assim, a justiça em suas personalidades.
Apesar da insistente tentativa de auxílio realizado pela Falange Verdade as forças inferiores se generalizaram, ocorrendo assim desentendimentos entre as raças existentes. Como consequência dos desentendimentos ocorridos entre os povos e das guerras que ali se iniciaram alguns atlantes passaram a se refugiar ao norte do continente, passando logo após, para regiões da Ásia, pela ponte ocidental do Alasca, localizando-se no que é hoje a China. Outra parte alcançou o Continente Hiperbóreo, situado nas regiões árticas ao Norte da Europa, que nessa época apresentavam magníficas condições de vida para os seres humanos.
Com a saída de uma parte da população atlante para outros continentes, a “sociedade” passou a ser formada pelas outras três sub-raças: toltecas (administradores); semitas (guerreiros); acádios (navegadores e comerciantes). Eles assinaram assim, grandes progressos nas atividades materiais. Apesar disso, tornaram-se condenáveis pelo orgulho e pela violência, comprometendo assim, a sua evolução. Diante todos esses fatos a Atlântida submergiu.
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Os reflexos da submersão de Atlântida ocorreram por toda parte. As lendas mexicanas falam de uma grande inundação que abrigou as tribos Nahoa e Quinché a emigrarem para o extremo sudoeste. Os índios da Dakota (Eua) guardam uma lenda segundo a qual seus antepassados habitavam uma ilha no Oriente (Atlântida), formando uma só nação e dali, vieram por mar para América.
O Popul-vu, obra que contém a mitologia dos Maias, conta que os antepassados dessa tribo da Guatemala, vieram há muitos anos de um país situado ao leste e em pleno o oceano. A mesma obra cita que na época em que o mundo foi afogado por um dilúvio, ao mesmo tempo um fogo abrasador descia dos céus. Podemos então entender que, segundo Edgar Armond, quando a Atlântida submerge é o mesmo espaço de tempo que ocorre a chegada dos capelinos na Terra. Há inúmeras outras referências entre as tribos da América sobre esse país Astlan (Atlântida), todos concordando em situá-lo no Oceano ao leste americano.
Segundo Edgar Armond, Atlântida submergiu gradualmente. Ele afirma que houve dois cataclismas: o primeiro afundando parcialmente o território e o segundo extinguindo-o por completo. Já pesquisas atuais da ciência-esotérica atestam que a destruição da Atlântida ocorreu em quatro etapas: a primeira acontecendo em 550.000 a, C; a segunda em 200.000 a. C; a terceira em 80.000 a. C; e a última 11.500 a.C.
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Pela ciência, comprovar a existência da Atlântida ainda não foi possível, porém, na história existem fatos empíricos que se não tivessem havido, em épocas remotas, uma terra entre o Continente Americano e o Continente Europeu, esses mesmos fatos se tornariam ilógicos. Citaremos alguns exemplos: o homem de Cro-Magno eram do tipo atlante e habitavam a Europa Ocidental, na parte em que fazia fronteira com o continente submergido, mostrando assim as origens dos mesmos. Seus crânios são semelhantes aos crânios pré-históricos encontrados no sítio arqueológico em Lagoa Santa, no estado de Minas Gerais (Brasil).
Como explicar então a semelhança entre as pirâmides egípcias e mexicanas, assim, como a “coincidência” do processo de mumificação de cadáveres praticado no Egito Antigo ser o mesmo realizado no México e no Peru? Teria que ter um ponto de ligação entre sociedades que habitavam territórios tão longínquos e separados por um imenso oceano.
Em 1923 verificou-se que o fundo do Atlântico está lentamente se erguendo, através de uma sondagem que revelou um erguimento de quatro quilômetros concordando assim, com as profecias, como por exemplo, as de Edgar Cayce, que dizem que a Atlântida se reerguera do mar para substituir continentes que serão afundados.
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Com a submersão da Atlântida, o globo terrestre passou a ter uma nova geografia, obtendo importantes modificações na distribuição das terras e das águas. Partes do território da futura América subiu a superfície; permaneceram sobre as águas do oceano que então se formou algumas partes altas que hoje formam as Ilhas de Cabo Verde, Açores, Canárias entre outras; na Europa se levantou a Cordilheira dos Alpes. Essas foram às consequências geológicas da submersão da Grande Atlântida.
Com a submersão da pequena Atlântida produziu-se um novo levantamento na África, completando-se esse continente com a secagem do lago Tritônio e consequente formação do deserto do Saara; Formou-se o atual Estreito de Gibraltar assim, como o Mar Mediterrâneo
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Quanto aos habitantes atlantes sobreviventes a esses dois últimos cataclismas, resta dizer que, parte se refugiou na América sobrelevada formando os povos astecas, maias, incas e peles vermelhas em geral. Outra parte alcançou as costas norte-africanas vindo a trazer novo contingente de progresso aos povos ali existentes, principalmente aos egípcios. Já outra parcela de refugiados chegou as costas do continente Hiperbóreo, onde já existia colônias da mesma raça, imigradas anteriormente formando o que no futuro conheceríamos como as raças do árias.
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Roger Bottini Paranhos, no ano de 2009, escreveu dois livros que conta a história da Grande Ilha: Atlântida, que esta intimamente ligada com a sua história de vida pessoal, já que ele é um dos poucos exilados de Capela que ainda habitam, com necessidade de estar em corpo físico, no planeta Terra.
Tendo acesso as suas memórias do passado, Paranhos retira da nossa visão “véus” ainda existentes sobre a chegada dos capelinos, assim como, da história da Atlântida. Neste tópico especial iremos nos basear nas informações do autor no livro Atlântida – no reino da luz para darmos mais complementos levando ao esclarecimento do nosso amigo leitor.
No primeiro capítulo que ele relata o seu exílio de Capela, repassa-nos a informação de que aqueles que seriam expulsos do planeta, no final do processo de transição, exibiam em alto relevo em seu pulso a marca do exílio: 666, no qual o apóstolo João, em seu livro Apocalipse, interpretou como sendo o número da besta.
Nesta época, Paranhos estava encarnado em Capella, sendo um grande cientista neste planeta. Por ser uma alma portadora de erros brandos, ele foi informado que encarnaria no mundo físico do planeta Terra, mas, seria em sua região mais avançada. Esse continente se chamava terra de Posseidon, e se encontrava em uma dimensão intermediária entre o físico e o espiritual.
Segundo o autor, a aproximação do asteroide que traria os exilados para a Terra, causava uma ação sedativa e hipnótica, fazendo os mesmos entrarem em estado de alienação.
Diferentemente do que afirma outros autores, ele relata que o asteroide cruzou o céu do planeta e entrou em choque com a atmosfera, causando um assustador espetáculo de cores e sons. Com a sua chegada, não demorou muito para que os exilados que ainda viviam na esfera física, assim como ele (Paranhos) serem despregados de seus corpos, sofrendo a atração irreprimível irradiada do asteroide. Após essa “sucção” ocorrida causando a morte de seus corpos físicos, os exilados sofreram então, a sua segunda morte, ocorrendo assim, a perca dos seus corpos sutis.
Explica o autor sobre o fato da segunda morte, que para atravessar o portal dimensional, era necessário não só se desfazer do corpo físico, mas, também do corpo perispiritual. Necessitava-se assim, o despojamento de todos os corpos elaborados a partir do sistema astral e biológico dos mundos regidos pela estrela de Capela. A viagem aconteceria apenas, com a alma, que podia se deslocar na velocidade do pensamento. O transporte aconteceu dentro de alguns segundos.
Relata Paranhos que os exilados ao entrarem na atmosfera terrestre foram recompondo seus corpos perispirituais com os elementos astrais e biológicos da Terra. Ele explica que a Atlântida, “na verdade não fazia parte do processo geológico da terra, da terceira dimensão, era como um reino semi-material, que pairava em meio ao oceano Atlântico.” [1] A Grande Ilha vivia em uma frequência superior e ia se materializando na dimensão física, à medida que seus habitantes foram baixando a sua vibração espiritual.
A humanidade da terra de Posseidon conseguia com facilidade entrar em contato com o mundo astral superior, por isso, dominavam o chamado quinto elemento: o Vril, que era um elo perdido entre o mundo material e o astral. Aqueles que dominavam este elemento por completo necessitavam ter o poder sobre toda a matéria, representada pelos quatro elementos: terra, água, fogo, e ar.
Segundo o autor, essa raça conhecia detalhadamente, todas as combinações que compõe os elementos químico; compreendiam o comportamento dos átomos e das moléculas; conheciam também com profundidade propriedades como a eletronegatividade, raio iônico e energia de ionização.
Através do Vril, eles produziam quase tudo em seu mundo, inclusive um metal ainda mais nobre que o ouro, chamado oricalco. Essa energia permitia também a criação de veículos não poluente que por meio da inversão do eixo gravitacional, os automóveis se locomoviam flutuando.
Afirma Paranhos, que o vril energizava alguns cristais específicos, que tinham o poder de reestruturar e recombinar o DNA de qualquer ser que necessitasse de correção biológica.
Muitos podres a energia vril tinha, como por exemplo, a partir de uma indução energética, erguer pesados blocos de rochas como se fossem monólitos de isopor, característica essa que os primeiros egípcios (descendentes dos atlantes), que ainda dominavam parcialmente o vril conseguiam realizar.
O autor nos explica que a construção de pirâmides, por todos os povos antigos do planeta, é uma herança direta dos povos atlantes, pois, a forma geométrica delas tornavam-se ótimos “catalizadores energéticos”.
Outro ponto característico da Grande Ilha era que os processos produtivos não necessitavam de mão de obra humana. O motivo disso acontecer era dar mais tempo ao homem para dedicar-se ao processo de progresso espiritual.
Na era de Luz da Atlântida viviam mais de 60 milhões de habitantes em completa hamonia, mesmo diante da diversidade de opiniões, e cada cidadão alcançava facilmente os cento e trinta anos de idade. Para os atlantes a ciência, a arte, a filosofia e a religião eram proveniente de uma mesma fonte: Deus. Portanto, qualquer um que se dedicasse a uma área como essa era considerado sacerdote.
O corpo físico dessa raça tinha como característica conseguir chegar a grandes alturas. Facilmente, os homens atingiam dois metros de altura. Já as mulheres mediam em geral um metro e oitenta centímetros.
Os atlantes da era de Ouro eram bem mais evoluídos, porém, ainda não eram perfeitos. Com a chegada dos capelinos que encarnaram na Grande Ilha, em apenas uma geração desses espíritos, Atlântida inicia seu processo de submersão, através da quantidade de energia negativa desenvolvida pela raça recém-chegada.

TEXTO DE AUTORIA DO CENTRO ESPÍRITA LUZ DIVINA




  






[1] PARANHOS, Roger Bottini. Atlântida – no reino da luz. Pág, 39

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