sexta-feira, 16 de agosto de 2019

O Universo Eu Sou - A Matriz Divina


O Universo Eu Sou



 *   Sobre o meu olhar, o mundo que há em mim modifica o mundo exterior: os significados da Matriz Divina


Diante o transcorrer do tempo e das teorias religiosas fomos condicionados a acreditar que somos apenas, seres passivos na Criação Divina, portanto não passávamos de criaturas inertes e não contribuintes na obra de Deus. Se pararmos para refletir este aspecto, com a nossa mínima intelectualidade, observaríamos que havia algo muito ilógico em tudo isso.
Ao acreditarmos em Deus e em toda Sua onipotência e onisciência, seria estranho pensar que Ele criaria algo, que de alguma maneira, não pudesse intervir na natureza. A flora e a fauna contribuem no ambiente em que se instalam, mas também os modificam. Já o ser humano, dotado de livre arbítrio e inteligência, assim como pode auxiliar no progresso do planeta, também pode destruí-lo em vários âmbitos, tudo dependendo de sua elevação moral.
Através dessas observações extremamente simples, podemos concluir que somos a arte de um pintor perfeito, porém também somos artistas de pinturas imperfeitas. Se uma população em conjunto pode mudar o futuro de uma nação, então isso significa que as nossas ações modificam o nosso meio, positivamente ou negativamente, dependendo de sua origem. Comprovamos assim, dois aspectos: o primeiro, é que de alguma forma, verdadeiramente estamos interligados. O segundo é que não somos meros observadores da criação e sim, participantes dela. Podemos rememorar o filme O Efeito Borboleta, que nos elucida claramente, que temos um potencial interior, por isso nossas ações interferem diretamente no meio no qual convivemos.
A física quântica, ao longo dos anos, vem confirmando gradualmente estas teorias que aqui estamos citando. Através de variados experimentos foi comprovado, por exemplo, que um elétron sob observação humana modifica completamente suas propriedades, fator este que atesta que ao observarmos, também criamos, já que conseguimos modificar as estruturas de uma partícula tão mínima. Prestem atenção, que este experimento mostra que o simples olhar humano pode alterar partículas, que em conjunto formam a matéria, que compõe tudo o que esta ao nosso redor. Ora, se temos essa capacidade tão especial é por que, com certeza, podemos bem mais do que a nossa própria mente acredita.
Indo além, outras experiências realizadas pelo físico David Bohm[5] atestam que algumas partículas de átomos em estado gasoso comportam-se muito mais como se estivessem interligadas, do que como se fossem autônomas. Ora, sabemos que nesse estado a energia se torna mais leve, mas não deixa de ser a mesma energia que compõe a matéria condensada. Então, será que o mundo microscópico, que reflete as ações macroscópicas, está querendo nos afirmar as nossas interligações enquanto seres vivos? Facilmente podemos concluir que sim! Se as partículas de matéria assumem esse comportamento, independentemente do seu estado, se somos formados da mesma com certeza essa é mais uma prova que estamos todos conectados.
Se tudo está interligado, cada átomo de matéria tem uma conexão, rapidamente temos como conclusão que dentro nós existe um pouco da força que criou o Universo, na qual denominamos de Deus, e por isso o nome Matriz Divina. Em nós, existe o reflexo de tudo o que há no mundo, e no mundo há o reflexo de cada ação nossa! Vejamos aqui, que a ciência indiretamente está confirmando o princípio bíblico, atestado em Gênesis capítulo 2, versículo 7: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser alma vivente.” A partir dessa citação, podemos compreender bem além. O “fôlego divino” não se encontra só no ser humano, e sim, em cada partícula que Ele criou. Dessa a forma a soma de cada átomo ao mesmo tempo em que compõe a Matriz Divina também nos compõe.
Relembrando novamente a frase de Goswami: “quando nos compreendemos, quando compreendemos a nossa consciência, compreendemos também o universo e a separação desaparece.” Agora podemos explicar a qual separação ele se referia. Precisamos nos conscientizar que fazemos PARTE DO MUNDO, não por que nele habitamos, e sim por que estamos conectados com tudo que nele há, e dentro existe o reflexo do mesmo. Acreditando na Matriz Divina não podemos mais nos ver separados do Universo!
Indo além, através dos conceitos até aqui apresentados, podemos descobrir outro fator bastante impressionante. Se as ações do nosso passado refletem diretamente no presente, assim como no futuro, e se o que imaginamos ou sonhamos hoje pode ser uma realidade do amanhã, há algo que também interliga essas dimensões temporais. Estamos conectados então, não somente com tudo que existe atualmente nas nossas vidas. A Matriz Divina, além de tudo interligar, também conecta o que já existiu, com a realidade presente e com aquilo que o futuro nos ofertará.
Basicamente, o que tentei explicar ao amigo leitor até aqui, foi que todas as coisas existem dentro da Matriz Divina, e lá se encontram conectadas. Indo além, precisamos compreender também que qualquer parte desse campo energético contém tudo que existe na Matriz, por isso que atingindo uma partícula, uma pessoa, por exemplo, todas as outras partes serão atingidas de alguma forma. Tudo estando dentro da Matriz, é necessário compreender que o tempo lá reside, e por isso passado presente e futuro estão, como tudo, interligados. 

  • *      A Matriz Divina Comprovada Pela Ciência

Neste texto já falamos como culturas antigas acreditavam em uma conexão geral , assim como, guiados por princípios lógicos, também foi possível atestar a existência da Matriz, mas as comprovações científicas ainda não foram apresentadas de uma forma mais elucidativa e o que foi dito, nada mais é do que leves “pinceladas” sobre o assunto. Obviamente, não será possível apresentar aqui todos os experimentos que atestaram a Matriz Divina, porém três foram escolhidos para que possamos visualizar um pouco do que a ciência discute em torno da mesma.
·         1º EXPERIMENTO
O primeiro experimento foi realizado por Poponin[6] e Gariaev[7] e a proposta era testar o comportamento do DNA conjuntamente com partículas de luz (fótons), que nada mais são do que a matéria que o nosso mundo é feito.
Removendo todo o ar de um tubo especialmente projetado, eles criaram o vácuo[8], porém mesmo sem a existência do ar ali ainda existiam os fótons, que estavam distribuídos de uma forma desordenada. Depois eles colocaram amostras do DNA humano no interior do tubo, foi então que as partículas de luz assumiram um comportamento inesperado: elas se organizaram de maneira diferente na presença do material vivo. Logo após o DNA foi retirado e, em vez das partículas voltarem ao estado inicial, elas se mantiveram organizadas, como se o material genético ainda estivesse ali.
Esse experimento mostrou que existe uma força que manteve os fótons organizados, apesar dos mesmos se encontrarem fisicamente separados do DNA, ou seja, essa força conecta os dois. Interessantemente, o DNA só consegue influenciar a matéria (fótons) que ali se encontra, por causa da presença desse campo energético. Indo além, podemos notar que existe uma relação direta entre o matérial genético e a energia da qual o mundo é feito.

·         2º EXPERIMENTO
Este experimento visa compreender se existe alguma relação entre a emoção e uma amostra de DNA, e se caso exista, até que distância há esta conexão. Para isto, cientistas coletaram uma amostra de material genético da boca de um voluntário, sendo a mesma isolada em uma câmera especial que se encontrava em outra sala, no mesmo edifício. Foi então, realizada a medição elétrica deste DNA, para ver se ele recebia interferências emocionais oriundas do doador, que se encontrava em uma sala há vários metros da amostra.
Na sala em que o voluntário se encontrava, estavam sendo apresentados a ele diversos vídeos para que despertasse emoções no mesmo, e enquanto isso a resposta do DNA estava sendo medida. Observou-se então, que quando o doador passava por picos e declínios emocionais, a amostra tinha uma resposta elétrica no mesmo instante, ou seja, ela reagia como se estivesse fisicamente conectada ao corpo dele. Interessantemente, o DNA comprovadamente permanecia correspondendo ao voluntário em até 563 quilômetros de distância.
Podemos observar através desse experimento que existe algo que conecta o DNA e o doador, mesmo ambos estando fisicamente separados. É esse “algo” que faz com que os dois se comuniquem instantaneamente, a amostra recebendo assim, o estímulo de seu portador. Além disso, podemos concluir também que as emoções exercem influência no DNA humano.

·         3º EXPERIMENTO
Complementando o segundo experimento, este é uma junção de diversas observações realizadas no Institute of HeartMath. Nessa instituição foi comprovado que existe um campo de energia circundando o coração, e se estendendo através do corpo. Diante vários experimentos, eles atestaram também que as emoções mudam a forma do DNA.

***
Analisando os três experimentos acima podemos atestar a existência da Matriz Divina, assim como, em conjunto, eles também nos comprovam que o DNA do nosso corpo além de estar ligado a este campo energético, que tudo conecta no universo, é através da emoção que podemos usufruir do mesmo.
Uma das características da Matriz Divina que podemos notar com os experimentos, e que talvez seja a principal, é que a mesma tem uma “inteligência” singular, já que este campo responde ao poder das emoções humanas. Dessa forma a ciência comprova então, as relações entre o nosso mundo e nós mesmos, através de uma superioridade contida em um campo de energia, na qual o cientificismo ainda se encontra no limiar da compreensão, mas que a religião há muito tempo define como Deus.
Não podemos esquecer de uma declaração dada pelo cientista Max Planck[9], ainda no século XX, em uma de suas palestras na cidade de Florença, na Itália. Essa afirmação tem tudo haver com a Matriz Divina e com o conceito que a religião deu para Deus ao longo dos século. Compreendamos a frase, a fim de que as explanações até aqui realizadas fiquem cada vez mais claras na mente do amigo leitor.
“Na qualidade de alguém que devotou a vida inteira à ciência mais esclarecida, ao estudo da matéria, posso fazer a seguinte afirmativa como resultado de minhas pesquisas sobre os átomos: a matéria, como matéria propriamente dita, não existe! Toda matéria se origina e existe apenas, em virtude da força que faz vibrar as partículas de um átomo e que consegue manter unido esse extremamente diminuto sistema solar [...] Devemos assumir que por trás dessa força existe uma Mente consciente e inteligente. Essa Mente é a matriz de toda matéria.”
 *      Observadores ou Criadores? Podemos algo dentro da Matriz?

Interessantemente, através de todo esse conhecimento que até aqui foi explanado e compreendido por nós, podemos concluir, embasados cientificamente, que a Matriz Divina não foi algo criado por nós, mas que indubitavelmente fazemos parte da mesma, estando intimamente conectados com ela, e por isso tudo o que fizermos para prejudicar esse campo estaremos fazendo a nós mesmos.
Através dessa conclusão, rapidamente deduzimos que somos seres ativos e participativos no Universo e, dentro do princípio da Matriz devemos compreender então, que não existe o “eu”, na realidade só existe o “nós”, já que estamos todos conectados. Partindo do conceito que elucida este campo energético podemos entender que tudo que esta no exterior e pareça pertencer a ele, também se encontra no interior de cada um de nós.
Infelizmente a maneira que o ser humano passou a visualizar o mundo foi de uma forma individualizada, na qual havia uma grande separação entre o “eu” e o “nós” ou o “eles”. Vemos a realidade toda fragmentada, por isso não compreendemos que aquilo que denominamos de injustiças sociais, nada mais são do que os reflexos das nossas próprias atitudes.
Acreditando na Matriz veremos que a nossa mente pode muito mais do que imaginamos. Ora, e onde estão os limites entre a imaginação e a realidade? Se tudo que há no nosso interior também se encontra no exterior, será que podemos acreditar e fazer acontecer uma realidade completamente diferente da que hoje vivenciamos?
Estamos presentes e contidos na maior força que existe no Universo, ou seja, nele mesmo. Através dos experimentos que foram apresentados no tópico anterior, notamos que as nossas emoções influenciam na matéria, que lá estava representada pelo DNA do voluntário. Sendo assim, se a mente de um corpo físico adoentado acreditar realmente que está curada, essa emoção pode coordenar a remodelação do DNA, e assim, a cura realmente acontecerá. A chave para transformarmos a nossa imaginação em realidade, está em assumirmos os nossos desejos como se eles já tivessem sido satisfeitos, acreditando verdadeiramente nisso. Então, a chave das orações se torna a fé, que quando verdadeira faz com que as situações realmente aconteçam.



[5]  Foi um físico quântico estadunidense de posterior cidadania brasileira e britânica. O mesmo é considerado um dos físicos teóricos mais importantes do século XX.
[6] Vladimir Poponin, cientista russo e doutor na área de biologia quântica.
[7] Peter Gariaev, cientista russo que possui doutorado na área de biofísica e biologia molecular.
[8] Estritamente falando, o vácuo não existe, uma vez que todo espaço conhecido contém alguma matéria. Na prática, utilizamos o termo vácuo ao referirmo-nos a um espaço no qual a maior parte do ar ou de outro gás foi retirada, e no qual a pressão é extremamente pequena. É apenas o vácuo parcial.
[9] Max Karl Ernst Ludwig Planck foi um físico alemão. É considerado o pai da física quântica e um dos físicos mais importantes do século XX. Planck foi laureado com o Nobel de Física de 1918, por suas contribuições na área da física quântica.


TEXTO CONSTRUÍDO ATRAVÉS DO LIVRO MATRIZ DIVINA DO AUTOR E CIENTISTA GREGG BRADEN.
FOTO: GOOGLE

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